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As premissas da teoria X

Seminário: As premissas da teoria X. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/5/2014  •  Seminário  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  893 Visualizações

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A Teoria X refere-se a Teoria Clássica e a Teoria da Burocracia devido ao bitolamento da iniciativa individual, pouco espaço para a criatividade, rotina de trabalho, forçando as pessoas fazerem exatamente o que as organizações querem que elas façam independente de suas opiniões ou objetivos pessoais. Esta teoria apresenta-se de forma autocrática, considerando o homem como indolente e preguiçoso, irresponsável, egocêntrico, com resistência a mudanças e ausência de autocontrole e autodisciplina.

Já a Teoria Y trata-se da moderna concepção de administração de acordo com a Teoria Comportamental, baseando-se em premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana, abordando que as pessoas não tem desprazer em trabalhar, nem são resistentes às necessidades da empresa, com capacidades de assumir responsabilidades e alta capacidade de criatividade. Em conseqüência dessas observações da Teoria Y, desenvolve-se um estilo de administração aberto, dinâmico, democrático, participativo e baseado nos valores humano, criando oportunidades, liberando potenciais, removendo obstáculos, encorajando o crescimento individual e proporcionando orientação quanto aos objetivos.

Premissas da Teoria X

A média dos seres humanos tem uma aversão inerente ao trabalho e o evitará, se isso for possível.

Por detestar o trabalho, a maioria das pessoas deve ser coagida, controlada, dirigida ou ameaçada de punição para que se empenhe rumo à consecução dos objetivos organizacionais.

A média dos seres humanos prefere ser mandada, deseja evitar a responsabilidade, possui relativamente pouca ambição e, sobretudo, quer segurança.

Premissas da Teoria Y

Despender esforço físico e mental no trabalho é tão natural quanto o lazer e o repouso. A média dos seres humanos não é inerentemente avessa ao trabalho.

O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de dirigir o esforço para objetivos organizacionais. As pessoas praticarão o autocomando e o autocontrole a serviço de objetivos com os quais se sentirem envolvidas.

A dedicação a objetivos é uma função das recompensas associadas à sua consecução. As recompensas mais significativas – a satisfação do ego e das necessidades de auto-realização – podem ser resultados diretos do esforço voltado a objetivos organizacionais.

A fuga à responsabilidade, a falta de ambição e a ênfase na segurança não são características humanas inerentes. Em condições adequadas, a maioria dos seres humanos aprende não só aceitar, mas também a buscar a responsabilidade.

Imaginação, invencibilidade, criatividade e capacidade para usar essas qualidades na solução de problemas organizacionais são amplamente distribuídas entre as pessoas.

Verifica-se que ao contrário dos gerentes da teoria X, que tentam controlar os trabalhadores, os da teoria Y tentam ajudar os funcionários a aprender como administrar a si mesmos.

Sistemas da Administração

Likert considera que a Administração nunca é igual em todas as organizações, podendo assumir feições diferentes, dependendo das condições internas e externas existentes. A partir de suas pesquisas, o autor propõe uma classificação de sistemas da Administração, definindo quatro perfis organizacionais, relacionados a seguir:

Sistema 1: apresenta características autoritárias e coercitivas, controlando tudo o que ocorre dentro da organização, com processo decisorial totalmente centralizado, sistema de comunicação precário, em que considera as conversas informais com extrema desconfiança, com ênfase nas punições e nas medidas de disciplina, gerando um ambiente de temor e desconfiança.

Sistema 2: apresenta características autoritárias e benevolentes, com processo decisorial centralizado cabendo apenas as decisões de baixo escalão para problemas rotineiros e pequenos, com comunicações verticais e descendentes, com organização informal incipiente, porem com um sistema menos arbitrário em relação ao sistema 1, oferecendo algumas recompensas salariais e raras recompensas simbólicas.

Sistema 3: características consultivas, pendendo mais para o lado participativo do que para o lado autocrático, impositivo como nos sistemas anteriores, representando um abrandamento da arbitrariedade.

Sistema 4: características participativa, com um sistema democrático e aberto, com decisões delegadas aos níveis organizacionais, com a comunicação fluindo em todos os sentidos, trabalho realizado em equipes, com ênfase nas recompensas simbólicas e sociais, com raras punições definidas pelas equipes.

O comportamentalismo e as organizações

A teoria comportamental concebe a organização como um sistema de decisões em que a pessoa participa de forma racional e consciente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de comportamento. Para a teoria comportamental não é somente o administrador quem toma as decisões, e sim todas as pessoas de todas as áreas e níveis hierárquicos, tornando-se um complexo sistema de decisões.

A decisão envolve seis elementos a saber:

O tomador de decisão;

Objetivos pretendidos com as ações;

Preferências;

Estratégias que é o caminho a ser escolhido;

Situação que são aspectos do ambiente estando dentro ou não de seu controle;

Resultado que é a conseqüência de uma estratégia;

Nem sempre o tomador de decisões tem condições de analisar todas as situações nem todas as alternativas, assim o comportamento administrativo não é otimizante, mas procura a maneira mais satisfatória entre as comparadas.

O comportamento organizacional

Conceito geral

Comportamento organizacional é o estudo da dinâmica das organizações como os grupos e indivíduos se comportam dentro dela. A organização só pode alcançar seus objetivos se as pessoas que a compõem coordenarem seus esforços a fim de conquistar algo que individualmente não conseguiriam, caracterizando a organização por uma racional divisão de trabalho e hierarquia. No entanto, as pessoas estão dispostas a colaborar com

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