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Aventura Na Oração

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Por:   •  23/11/2013  •  10.199 Palavras (41 Páginas)  •  631 Visualizações

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Aventuras na Oração

Catherine Marshall

Título do original em inglês: Adventures in Prayer

Tradução de Myrian Talitha Lins

Quinta edição, 1981

Editora Betânia

Digitalizado por guerreira

para o Semeadores da Palavra – e-books evangélicos

HTTP://SEMEADORESDAPALAVRA.QUEROUMFORUM.COM

CONTRA-CAPA

Você está precisando de cura, seja para a mente ou para o corpo? Sente-se incapaz diante de problemas de emprego, ou de or¬dem econômica? Seu lar está dividido — o marido contra a esposa e a geração mais velha contra a nova? Sente-se solitário, dese¬joso de uma vida mais plena de significado?

Sim, você deseja orar, mas as palavras não saem. Sente que precisa da oração, mas, lá dentro, como que cambaleando sob o peso das dificuldades, o coração exclama: "Onde está Deus, que não o encontro nesta situa¬ção? Como conseguirei o auxílio e a orienta¬ção do Senhor?"

"O auxílio não tarda" é o tema vibrante de "Aventuras na Oração". Deus, o eterno "Eu Sou", é gloriosamente capaz de nos responder, afirma nesta obra Catherine Marshall, que é também autora de vários outros livros inspirativos. Nestas páginas, ela nos fala de suas descobertas pessoais nesse campo, deixando-nos entrever a aven¬tura fascinante que a oração pode ser, e o quanto Deus deseja sejam práticas e específi¬cas as nossas orações.

Aventuras na Oração certamente se tor¬nará um clássico no assunto, pois traz-nos orientação há muito necessária com respeito aos aspectos básicos da oração... fala do tipo de prece que nós, nesta idade moderna, mais do que nunca precisamos redescobrir... a oração de uma criança que, simplesmente, corre para o Pai celeste em busca de auxílio.

PREFÁCIO

Nosso ingresso na escola da oração se faz através de um teste preliminar que consta de apenas duas perguntas. A primeira é: temos realmente uma necessidade? E a segunda: reconhecemos nossa incapacidade para re¬solver a questão por nós mesmos?

Tudo que aprendi sobre oração resultou de ocasiões em que dei, clara e decisivamen¬te, respostas positivas a estas duas pergun¬tas. Quando penso no meu passado, vejo que aquelas horas difíceis agora se salientam como elevados picos de montanhas, e não como vales de desalento, como se poderia esperar. São picos porque, em cada uma daquelas situações, aprendi uma lição muito importante a respeito de Deus: ele é bem real, e maravilhosamente capaz de atender às nossas petições.

Uma destas experiências de aprendizado me ocorreu na infância, quando enfrentei um desesperado medo do escuro. Na juventude, a questão foi conseguir o dinheiro para cus¬tear meus estudos no curso superior. As lições que aprendi nestas duas fases de vida, relato em "A Oração que Transforma os Sonhos em Realidade".

Com a idade de vinte e sete anos, meu grande problema foi uma enfermidade grave. A lição aprendida nessa ocasião é narrada em: "A Oração de Renúncia".

Quando contava trinta e poucos anos, aprendi uma grande lição com a morte súbita de meu marido, Peter Marshall. Com ela, vieram outros problemas menores: como criar um filho sem a presença do pai, conse¬guir emprego àquela altura da vida sem treinamento especializado. Durante essa fa¬se, aprendi a fazer a "Oração da Apropria¬ção".

Alguns anos mais tarde, após meu casa¬mento com Leonard LeSourd e o encargo de três crianças pequenas, precisei voltar à escola da oração. Como sempre, não foi difícil passar no teste inicial. A dificuldade era imensa, e minha inadequação, patente. Naqueles anos, aprendi a "Oração do Neces¬sitado".

Naturalmente, na maioria dos casos, a situação que me colocou de joelhos não era estritamente pessoal. Por vezes, tratava-se de problema de um amigo, ou então de neces¬sidade existente em alguma outra parte des¬se nosso mundo tão conturbado pela fome e pela guerra. Mas o critério era sempre o mesmo: uma questão muito importante em confronto com nossa insuficiência de recur¬sos para resolver o problema.

Com o tempo, houve oportunidade de re¬latar muitas de minhas descobertas no cam¬po da oração na revista Guideposts. Mais tarde, reunimos seis destes artigos para a publicação de um livrete, o qual tem sido muito procurado desde então. Recentemente, solicitaram-me que revisasse o material para ser colocado em forma de livro. Esta revisão era necessária porque cada artigo havia sido condensado e encurtado para caber no limi-tado espaço de que dispúnhamos em Guide¬posts. Portanto, nas páginas que se seguem, aparece, pela primeira vez, o texto original completo dos seis artigos sobre oração. Este material pode ser considerado "clássico" apenas em um sentido: já passou pelo teste do tempo, depois de impresso.

Em adição aos primeiros artigos, e como o tempo sempre nos ensina novas lições, acres¬cento mais dois capítulos: "Orar é Pedir" e "A Oração de Espera".

Também escrevi, para este volume, uma oração especial acompanhando cada capítu¬lo. Todos nós temos momentos em que a oração parece brotar de nossos lábios es¬pontaneamente e sem esforço. Mas há ou-tras vezes em que precisamos de auxílio para que o peso de nosso coração chegue até nossos lábios, e é para tais ocasiões que apresentamos essas orações escritas — não como substituto para nossas próprias peti¬ções, mas como se fossem uma plataforma de lançamento para elas.

É lógico que nem uma existência inteira e nem um livro — mesmo que se tratasse de uma obra bem mais extensa que esta — poderiam fazer mais que arranhar a superfí¬cie de assunto tão amplo e abrangente como é a oração.

Neste volume, deixo de mencionar a ora¬ção de adoração, a de ação de graças, de louvor, de contemplação, de meditação e a oração que é apenas a elevação do coração humano ao encontro do Amado de sua alma, em comunhão silenciosa. Não é que conside¬re sem valor esses aspectos da oração; pelo contrário; mas é que, através dos séculos, vários escritores, bem mais qualificados que eu, nos legaram clássicos sobre o assunto.

Por estranho que pareça, a falta que senti nos meus momentos de necessidade espiritual foi orientação quanto ao mais hu¬milde e elementar tipo de oração — a oração de petição.

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