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Conceitos antitrinitaristas cristãos

Tese: Conceitos antitrinitaristas cristãos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/11/2014  •  Tese  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  232 Visualizações

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Conceitos cristãos antitrinitários[editar | editar código-fonte]

A visão unicista de Deus entende haver apenas "Um Único Deus", a pessoa Divina de Jesus Cristo, que se teria manifestado como "Deus Pai" na Criação, "Deus Filho" na Redenção e o Divino Espírito Santo nos dias atuais. Ou seja, um Deus Único em três distintas manifestações temporais.

Outro ramo entende haver "um Deus e um Senhor", nas figuras de Jesus Cristo como "Senhor dos Exércitos" e de "Deus", o Pai Criador e sustentador do Universo. Segundo os defensores desta ideia, há vários textos bíblicos indicando a existência de apenas um único Deus, tais como Êxodo 20:2-3, I Coríntios 8:6 e João 4:21, 23. Este ramo defende ainda que os textos bíblicos referidos pelos trinitarianos, não tratam diretamente da adoração a uma Trindade ou a "um Deus triúno", pelo que esta deveria ser dirigida somente a um Deus único.

Para os Cristadelfianos nem a palavra "Trindade" e nem o conceito da Trindade aparecem na Bíblia. Os cristadelfianos ensinam que Deus é uma só pessoa (o Pai), Deus é maior do que o Filho, e que o Filho é subordinado ao Pai.

Conceitos das Testemunhas de Jeová[editar | editar código-fonte]

As Testemunhas de Jeová rejeitam o dogma da Trindade. Argumentam que existe apenas um só Deus verdadeiro que se chama Jeová. Ele é considerado o Deus Todo-poderoso. Segundo as Testemunhas de Jeová o trecho em Deuteronómio 6:4 (NM) reafirma claramente o monoteísmo e a ideia de unicidade da pessoa de Deus. "Jeová [YHVH], nosso Deus [em língua hebraica "Elohím"], é um só Jeová [YHVH]." As Testemunhas de Jeová argumentam que a nação de Israel, a quem isto foi dito, não acreditava na Trindade. Os babilônios e os egípcios adoravam tríades de deuses, mas se esclareceu a Israel que Jeová é diferente.

Para as Testemunhas de Jeová, o plural aqui do nome em hebraico "Elohím" é o plural majestático ou de excelência. Não dá a ideia de pluralidade de pessoas numa deidade. Afirmam que, quando em Juízes 16:23 se faz referência ao deus Dagom, emprega-se uma forma do título ’elo·hím; o verbo acompanhante está no singular, o que indica que se refere a apenas um deus. Citam também Gênesis 42:30, que diz que José é "senhor" (’adho·néh, o plural majestático) do Egito.3 4

As Testemunhas explicam que a língua grega antiga não possui "plural majestático ou de excelência". Portanto, em Gênesis 1:1, os tradutores da versão Septuaginta, uma tradução do hebraico para o grego, teriam empregado "ho The·ós" (Deus, no singular) como equivalente a ’Elo·hím. Afirmam que, em Marcos 12:29, onde se reproduz uma resposta de Jesus em que ele citou Deuteronômio 6:4, emprega-se similarmente o singular ho The·ós, em grego.

O Filho de Deus é encarado como "[um] ser Divino" poderoso ou "[um] Deus". Não o consideram como sendo o Deus Todo-poderoso, mas uma pessoa distinta Dele. (João 1:1,14,18 NM) Foi o "Primogênito de toda a Criação" (Colossenses 1:15).

Aquele que mais tarde se tornou verdadeiramente homem, Jesus de Nazaré, chamado de Cristo (Messias), teria uma existência pré-humana como filho Unigénito [por ter sido único criado directamente] de Jeová Deus e o Seu porta-voz. Na sua existência pré-humana, crêem que ele era o Arcanjo Miguel, o principal ou líder dos anjos de Deus. Crêem que ele teve um papel importante na Criação, como Mestre-de-obras de Deus. (Provérbios 8:30) Enquanto humano, nunca deu consideração à ideia de ser igual a Seu pai, o Deus Todo-poderoso. O próprio Jesus Cristo terá deixado bem claro a ideia de que "o Pai é maior do que eu" (João 14:28). Após a sua ressurreição e ascensão ao Céu, continuou lealmente sujeito a Seu Pai e Deus Todo-poderoso, pois "a cabeça de todo homem é o Cristo; por sua vez, a cabeça da mulher é o homem; por sua vez, a cabeça do Cristo é Deus" (I Coríntios 11:3). No fins dos tempos, ele seria designado juíz e o governante do Reino Messiânico. E, no término do seu reinado, "quando todas as coisas lhe tiverem sido sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará Àquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Deus seja todas as coisas para com todos." (I Coríntios 15:25-28)

Entendem que o Espírito Santo não é uma pessoa Divina. É apenas a força ativa que procede de Deus. Crêem que a personificação do Espírito Santo, encontrada em alguns versículos bíblicos, não provam que seja uma divindade, mas apenas figuras de linguagem. Argumentam que em parte alguma das Escrituras se dá um nome pessoal ao espírito santo; dá-se tão-somente ao nome pessoal do Pai — Jeová, e ao do Filho - Jesus Cristo. Citam Atos 7:55, 56, que relata que Estêvão recebeu uma visão do céu, onde viu "Jesus em pé à direita de Deus", mas não diz ter visto o Espírito Santo (Apocalipse 7:10; 22:1, 3.).

Entendem também que a doutrina da trindade, historicamente provém de crenças pagãs.

A obra

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