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Cultura Religiosa

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Por:   •  25/4/2014  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  578 Visualizações

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O artigo escolhido foi: Teologia e Ciência, pois muitas pessoas acreditam piamente que tais temas não podem ser trabalhados juntos, até mesmo que um tema não possui nenhuma similaridade com o outro, dessa forma o texto abaixo irá abrir a mente destas pessoas e demonstrar que a ciência e a teologia, andam lado a lado além de fazer uma crítica epistemológica à teologia da dominação e a ciência dogmática.

Teologia vem do grego, theos cuja tradução é divindade e logos que traduzindo significa palavra, por extensão, estudo ou seja, estudo de uma certa divindade, que refere-se também à uma doutrina ou até mesmo um sistema particular de crenças religiosas – atualmente subdividas em milhares de crenças religiosas desde judaica, cristã, islâmica, hindu, budista, etc, todas possuindo suas particularidades porém utilizando da fé como instrumento básico. Já a ciência, surge do latim scientia cuja tradução é conhecimento, ou seja, refere-se a adquirir conhecimento através do método científico que baseia-se em estudar, testar e observar os resultados, conhecimento empírico.

Atualmente surgiu uma discussão um pouco mais acirrada entre teologia e ciência, relatando sobre a teologia da dominação, ou seja, pessoas pensando que a teologia, religião serve para dominar as pessoas e, também relatando da ciência dogmática. Tanto a teologia da dominação e a ciência dogmática encontram-se no mesmo nível de discussão uma vez que ambas estão relacionadas com o poder, tanto a teologia quanto a ciência possui um poder tremendo perante a sociedade, algo que vem de muitos, e muitos anos atrás. O saber teológico impõe regras e padrões para poder consolidar as relações de poder, e o discurso científico utilizou do mesmo molde da teologia da dominação para impor sua autoridade.

O discurso da teologia da dominação atualmente trata-se de uma estratégia para desviar o foco do que realmente importa, dos verdadeiros problemas da sociedade em que vivíamos, são eles: terrorismo, governos corruptos, desbordamento ético e moral da mídia, crime organizado, fome, pobreza e etc. Quem dera acreditar que o discurso da teologia da dominação fosse apenas fruto de uma pequena distorção, má interpretação, por exemplo: do ensino do Apóstolo Paulo que pregava o respeito incondicional à autoridade dentro de um rígido princípio hierárquico. Porém os ensinos de Paulo objetivaram a por ordem e freiar uma situação caótica que estava se instalando naquela época, que tinha uma vontade de rebelião em toda parte da cidade de Roma. Porém, a tradição paulina, é muito mais do que visível, perdura até hoje e constitui uma teologia que não rompeu com o Antigo Testamento e que atualmente serve à cerimônia religiosa de dominação. O fato da Igreja Católica utilizar do tribunal da inquisição servia para punir um herege, pessoa que possui uma linha de pensamento contrária ou diferente de um determinado sistema, que na época era o da Igreja Católica, porem tal inquisição servia para manter uma instituição de poder, não um poder epistemológico e sim um poder teológico. Porém tal efetivação desse poder não teve nenhum “alvará” de Deus, principalmente quando matavam e torturavam os hereges, pois os “representantes de Deus” estavam infligindo a própria “lei”, mandamento de Deus que diz:- “Não matarás”. Portanto tais mortes não estavam correlacionadas

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