DEFINITIVAMENTE, NÃO COMO OS INCRÉDULOS

Congregação Batista em Tresidela

Sermão Nº 63 – Série Efésios – (31/05/2012)

DEFINITIVAMENTE, NÃO COMO OS INCRÉDULOS.[pic 1]

Introdução 

No último estudo (v.17,18) abordamos o ensinamento de Paulo aos efésios sobre o dever de eles não mais andarem como andavam os gentios não crentes. Ali abordamos dois aspectos desse andar, a decadência mental (andam em ideias fúteis) e a decadência espiritual (obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus) dos gentios. Ali vimos como o viver dos incrédulos é desprezível, pois eles tem uma mentalidade fútil, um entendimento obscurecido e estão alheios a vida de Deus. Como consequência inevitável da soma de todo esse quadro, Paulo agora adverte os efésios sobre a decadência moral na qual estão os incrédulos. Então aqui, abordando esse ultimo aspecto, citado por Paulo, que marca a decadência do homem sem Deus, queremos tratar da decadência moral desse homem sem Deus como uma consequência de sua decadência mental e espiritual, onde Paulo mostra que os incrédulos em sua completa decadência moral:

1. Perderam a sensibilidade: como os incrédulos tem uma mentalidade fútil, um entendimento obscurecido e uma vida alheia à vida de Deus, por consequência eles perderam ou perdem a sensibilidade em relação ao pecado, afundando nele dia após dia. Quando o homem não tem uma mentalidade dominada pela palavra de Deus, quando ele não compreende e nem vive a vontade dele, ele perde toda a noção de certo e errado, perde todo o pudor e entrega-se totalmente ao erro. Não há mais noção do que seja o pecado e este não lhe causa mais dor alguma, pois estão totalmente incapazes de perceber o pecado, de perceber o juízo de Deus ou a sua total depravação. A visão de Paulo aqui é de que os incrédulos tão de tal modo acostumados a sua vida de perversão moral, que são incapazes de sentir vergonha ante ao mal, ou de sentir ao menos remoço, dor ou tristeza diante de sua postura pecaminosa. Alguém que sede ao pecado hoje, tende a se acostumar com ele de tal forma que se torna incapaz de percebe-lo, sentir dor ou tristeza diante dele. Assim são os ímpios, eles não percebem o quão é miserável a situação em que vivem, pois desconhecem outra vida, desconhecem outra situação a não ser a que vivem. Já os crentes foram libertos do pecado, tirados do vale de morte no pecado onde estavam (Ef 2.1,5) e assim não podem mais viver no pecado, pois é inaceitável essa postura. Então irmão não se entregue mais ao pecado e nem a devassidão moral em que outrora vivia.
2. Entregaram-se à depravação: sem qualquer tipo de pudor, ou sensibilidade em relação ao pecado o homem sem Deus entrega-se totalmente a depravação sexual. Como descrito por Paulo aos romanos (Rm 1.16-32) essa depravação é consequência da ausência do conhecimento de Deus ou do desprezo do mesmo. Note bem que Paulo fala de uma entrega, ou seja, de um ato voluntário no qual o homem cede aos seus mais vis desejos sem qualquer tipo de pudor ou remoço. Como Paulo mostra aos romanos, essa depravação é vista numa postura sexual contraria a natureza e abominável diante de Deus. É assim que percebemos a humanidade hoje, totalmente depravada sexualmente, entregue ao seu mais vis desejos, sem amor próprio ou qualquer tipo de regra. O homem sem Deus está entregue aos seus próprios desejos e por consequência, entregue a depravação, a dissolução total de todos os seus sentidos, inútil para a vida de Deus. Não podem ser assim aqueles que foram vivificados por Cristo, não podem viver como se não tivessem vida nEle e nem pode viver de acordo com seus próprios sentidos, pois sua vida agora é guiado por Jesus Cristo, que os salvou. Somos chamados à santidade e não a depravação, então vivamos em santidade.
3. Cometem com avidez todo tipo de impureza: sem sensibilidade e entregues a depravação, não poderia dá em outra a não ser numa postura em que o homem passa a cometer todo tipo de impureza, todo tipo de ação contrária a vontade de Deus, e isso de maneira apaixonada. Quando Paulo diz que eles cometem com avidez todo tipo de impureza ele pensa na maneira como essa vida os atraem cada vez mais para ela mesma, de maneira que nunca estão satisfeitos e sempre buscam mais e mais atolarem-se no pecado. O pecado nunca satisfaz e por isso como um vicio vil leva o homem a uma vida que o leva a buscar mais e mais o pecado, de maneira que quanto mais ele peca, mais seu desejo pelas praticas impuras cresce. Não pense irmão que o pecado se satisfaz, antes ele chama pelo pecado, de maneira que quanto mais peca quanto mais quer pecar. Então não viva como os ímpios, não ceda ao pecado, pois ele lhe levará a pecar e a pecar.

Conclusão

Irmão definitivamente, não devemos viver como vivem os gentios/incrédulos em plena decadência moral, pois eles perderam a sensibilidade em relação ao pecado, entregaram-se a depravação e com avidez cometem todo tipo de impureza.

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