Declaração de Leitura Credos e Confissões
Por: Michele Santiago • 28/6/2016 • Relatório de pesquisa • 4.803 Palavras (20 Páginas) • 247 Visualizações
Exposição das pastorais
Por Seminarista Paulo Sérgio da Silva
Seminário JMC
I Tm 6.17-21 – Acerca dos ricos
- Paulo está tratando aqui de uma classe específica. Aqueles que eram de fato ricos. Entretanto, deve ser esclarecido que o apóstolo não está se opondo às riquezas, mas sim, a uma pseudo mordomia de tudo aquilo que o Senhor Deus tem confiado aos cuidados de alguns irmãos que não tem vivido o verdadeiro cristianismo.
17. Do presente século - O horizonte escatológico de Paulo tem em vista o século vindouro, os novos céus e a nova terra.
- O ensinamento claro desta passagem é que a presente era logo passará. Sendo assim o nosso foco deve está voltado para o mundo vindouro, até porque a riqueza terrena é transitória.
Logo, Timóteo deve dizer a essas pessoas:
- Que atitudes não deveriam ter (não serem orgulhos, nem depositar a esperança na instabilidade da riqueza);
- Que atitudes deveriam ter (firmar a sua esperança em Deus e desfrutar de tudo que ele criou para sua glória e proveito vosso)
Conforme o CMW.
Catecismo maior de westminster
- Não furtarás
141. Quais são os deveres exigidos no oitavo mandamento?
Os deveres exigidos no oitavo mandamento são: a verdade, a fidelidade e a justiça nos contratos e no comércio entre os homens, dando a cada um o que lhe é devido, a restituição de bens ilicitamente tirados de seus legítimos donos; a doação e a concessão de empréstimo, livremente, conforme as nossas forças e as necessidades de outrem; a moderação de nossos juízos, vontades e afetos, em relação às riquezas deste mundo; o cuidado e empenho providentes em adquirir, guardar, usar e distribuir aquelas coisas que são necessárias e convenientes para o sustento de nossa natureza, e que condizem com a nossa condição; o meio lícito de vida e a diligência no mesmo; a frugalidade; o impedimento de demandas forenses desnecessárias e fianças, ou outros compromissos semelhantes; e o esforço por todos os modos justos e lícitos para adquirir, preservar e adiantar a riqueza e o estado exterior, tanto de outros como o nosso próprio.
Êx23:4,5;Lv6:4,5;25:25;Dt15:7,8,10;22:1a4;Sl15:2,4;Pv6:15;10:4;11:15;12:27;21:20;27:23,24; Mq 6:8; Zc 8:16; Lc 6:30,38; Jo 6:12; Rm 12:5-8,11;13:7; I Co 6:7; Gl 6:10; Ef 4:28; Fp 2:4; I Tm 5:8;6:8,9,17,18.
Altivos (E.R.C.). Orgulhosos (E.R.A.) - A expressão é um verbo simples no grego, combinando dois elementos encontrados em Rm. 11:20 e 12:16.
- Os ricos que são membros da igreja, não devem ser presunçosos nem presumidos (snob, esnobe, arrogante, ufano)
- Todos nós fomos chamados para andarmos em humilde (Ef 4.2; Cl 3.12)
- Quanto aos soberbos vejamos o que a Escritura nos diz: Pv 11.2; 13.10; 16.5; 18.12; 29.23; 6.16-17; Tg 4.6.
Depositem a sua esperança na; Aprazimento - Deus deu tudo quanto criou para bênção e prazer, o qual se realiza só quando as propriedades são colocadas no devido relacionamento com Ele; são sujeitas à mordomia.
18. Duas partes de declarações se seguem aqui, indicando como usar a riqueza. Que pratiquem o bem e sejam ricos de boas obras são paralelos; generosos em dar e prontos a repartir (liberais ou repartidores) também são paralelos. Assim encarando e usando a riqueza, a pessoa entesoura para si um bom fundamento e alcança a vida eterna.
- A atitude aqui diz respeito a correta relação para com as demais pessoas, particularmente para com os demais crentes.
- O membro da igreja, que é rico, deve diligenciar em ser rico em feitos nobres, em “obras belas”, como foi o caso de Maria de Betânia. (Mc 14.3-9). Ref. Cruzada Jo 12.3.
- Deveria ser diligente em contribuir, estando sempre disposto a repartir com os demais que pertencem à companhia ou comunidade dos crentes em Cristo.
- Deveria fazer isso no espírito de Atos 2.42-44; 4.34-37.
19. Que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro é um comentário e paralelo a Mt. 6:19-21.
- A vida que é realmente vida - Vida eterna.
- Ao praticar a graça de partilhar, uma pessoa está acumulando um tesouro para si mesma. Os dons são investimentos. Ao dar materialmente, a pessoa se enriquece espiritualmente, e se assegura da recompensa futura. (Mc. 10.21)
- Naturamente, a salvação é inteiramente pela graça mediante a fé (Ef 28; Tt 3.5); a recompensa, porém, é de conformidade com as obras (IICo 5.10).
Conclusão
Agora chegamos ao final da primeira carta - inspirada - das duas enviadas a Timóteo - seu amado filho na fé - escritas por Paulo. O nome de Timóteo significa: “aquele que honra a Deus”. Este nome fora dado por sua mãe Eunice e sua avó Lóide, judias devotas que se tornaram crentes no Senhor Jesus Cristo (II Tm 1.5) e que lhe ensinaram as Escrituras do Antigo Testamento desde criança (II Tm 3.15). Filho de pai Grego (At 16.1), talvez tenha morrido antes de Timóteo ter conhecido a Paulo.
Timóteo era natural de Listra (At. 16.1-3), uma cidade localizada na província romana da Galácia - parte da atual Turquia. Paulo conduziu-o a Cristo (1 Tm 1.2, 18; I Co 4.17; II Tm 1.2), certamente durante seu ministério em Listra, por ocasião de sua primeira viagem missionária (At 14.6-23). Já na segunda viagem a Listra o escolheu para acompanhá-lo (At 16.1-3), apesar de ser jovem, tinha a reputação de ser piedoso (At 16.2). Se tornara discípulo de Paulo, amigo e colaborador pelo resto da vida do apóstolo, servido-o em Bereia (At 17.14), Atenas (At 17.15) e Corinto (At 18.5; II Co 1.19), e acompanhando-o em sua viagem a Jerusalém (At 20.4). Esteve com Paulo durante sua primeira prisão em Roma e foi para Filipos depois que ele fora liberto. Era enviado com frequência como representante de Paulo às igrejas (I Co 4.17; 16.10; Fp 2.19; I Ts 3.2) e aqui é apresentado em outra missão, servindo como pastor da igreja em Éfeso (I Tm 1.3). A carta aos Hebreus, capítulo 13.23, nos informa que Timóteo estivera preso em algum local e, depois, foi solto.
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