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Filosofia Religiões Morte

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Por:   •  21/11/2013  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  439 Visualizações

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Egito

As múmias do Egito antigo são famosas no mundo dos cadáveres. Reservada para os membros das classes superiores, a mumificação envolvia a remoção de todos os órgãos, incluindo o cérebro, que era puxado pelo nariz por um gancho. O corpo era então preenchido com materiais como serragem seca e envolto em lençóis. Os egípcios acreditavam que mumificação preservava a alma durante sua viagem para o além.

Grega

Os antigos gregos praticavam o mesmo gesto cultural – a incineração – com um sentido completamente diferente da cremação entre os hindus. No caso dos gregos, as cinzas não eram lançadas ao anonimato dos ventos, mas cuidadosamente guardadas em memória dos mortos, como os hindus, os antigos gregos cremavam os corpos dos mortos, como sacrifício de tudo o que era mortal e findável, para preparar a passagem dos mortos para uma outra condição de existência, a condição social de mortos.

No entanto, em sentido totalmente oposto ao dos hindus, o sacrifício não tinha a intenção de apagar por completo as memórias do falecido, de dissolver para sempre sua identidade, fundindo-a com o Absoluto, mas de determinar dois tipos diversos, de mortos: de um lado, a morte regular, uniforme e anónima, que afrontavam o comum dos mortais. Esses eram os cadáveres cremados colectivamente e depositados numa vala comum. Do Outro lado, eram levados à pira crematória os corpos falecidos dos grandes heróis, na cerimônia da bela morte, a morte precoce no campo de batalha – aquela cuja marca distintiva estava em ser a atestação mais efetiva da virtude e da excelência. Essa morte tornava distinto, tornava aristocrático e, em sentido grego, verdadeiramente imortal o morto.

Na mitologia grega, acreditava-se que o ceifador fosse o “Caronte”, o barqueiro dos mortos, também conhecido como barqueiro de Hades, que levava os mortos através do rio Estige e Aqueronte. Quando alguém morria eram realizados rituais onde se colocavam moedas sobre ou dentro da boca do morto (em outros lugares da Grécia a moeda era colocada sobre os olhos), para que pudessem pagar pela travessia do rio até o inferno, e aqueles que não tinham a moeda para pagar a travessia eram condenados a ficar vagando por 100 anos. Para eles isso explica que, os supostos fantasmas que hoje conhecemos, são as almas daquelas pessoas que não puderam pagar a travessia.

Budismo

Equipara a vida presente a uma situação de “sono”, motivada pela ignorância que mantém o homem inconsciente de sua verdadeira natureza e preso a um ciclo de renascimentos e mortes (tudo é transitório e interligado). Ao obter a “Verdadeira Sabedoria”, ele se liberta, alcançando o Nirvana ou estado de perfeição espiritual. Os budistas adoptam prioritariamente a cremação. Durante o luto é importante cultivar sentimentos de gratidão com relação aos familiares que se foram e aprender com o morto sobre a inevitabilidade da morte.

Após sete dias da morte, familiares e amigos reúnem-se para celebrar a memória do falecido, e esse encontro repete-se em intervalos de sete dias, até o 49º, completando sete reuniões.

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