Filosofia moderna
Por: a.s.d.f.r • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 503 Palavras (3 Páginas) • 215 Visualizações
Universidade Estadual de Pernambuco
Docente: Roberto José da Silva
Discente: Thays Ferreira Felix – Terceiro período de História
Disciplina: Fundamentos Filosóficos da Educação
Atividade
- Para viver a filosofia é necessário entrar nela como se entra numa selva. Entrar nela para explorar-la?
R: A filosofia, não é uma ciência de definição, não se pode defini-la, apenas lhe atribuir um conceito, e para tal é necessário viver-la, entrar em contato, pois a visão do lado de fora é muitas vezes embaraçada, acarretando em julgamentos preconcebidos, levando ao destorcimento do real, ao preconceito. Além do mais, um conceito de filosofia sem a vivência será apenas um aglomerado de letras e por vezes palavras que poderão até serem conhecidas, mas não passará de uma ideia que busca substituir a presença do objeto, enquanto o conceito com vivências se aproximará de uma definição, uma vez que parte do reconhecimento, da identificação do eu com o objeto, acarretando numa definição repleta de experiências próprias, que levará ao entendimento imediato da premissa. Assim, para definir a filosofia é necessário adentrar nela, percorrer suas ruas e caminhos, desvendando e apontando os atalhos, o que implica na melhor definição aquela que parte do filosofo.
- Faça um breve comentário com o prumo da concisão e da fundamentação sobre o sentido da filosofia na antiguidade, na idade média e na moderna.
R: O sentido da palavra filosofia foi se aperfeiçoando perante as épocas e ao surgimento de novos filósofos, com modelos diferentes de filosofar. Assim, na Antiguidade a palavra que traz em sua estrutura verbal: o amor a sabedoria, passa a designar a própria sabedoria, mas não a sabedoria por completo e sim aquela, na qual o seu saber é adquirido metodicamente, através de um método, ou seja é o conhecimento racional adquirido por ter sido procurado. E esse método para Platão é a dialética. Assim através da dialética é que se pode ter um conhecimento reflexivo, um saber racional. Aristóteles por sua vez, na sua designação abrange para todo o conhecimento produzido pelo homem, todo o saber humano estava contido na palavra filosofia.
Na idade média, essa designação de totalidade do conhecimento continua a se perpetuar, no entanto o conhecimento sobre Deus desprende do tronco da filosofia, passando a formar uma ciência própria; a teologia, dividindo o conhecimento em dois pólos o da filosofia, que acarreta em todo conhecimento humano acerca da natureza, exceto de Deus: e o da teologia responsável pelo conhecimento acerca de Deus.
Na idade moderna, no entanto a ideia de filosofia como a ciência de todas as coisas, começa a ser quebrada, uma vez que as demais ciências vão se desprendendo, a partir do surgimento de objetos e métodos próprios, e da especialização de seus admiradores, ou seja não se tem mais um espírito que consiga dominar todo o conhecimento humano. Então a filosofia passa a designar um campo mais específico, depois de sair do seu seio diversas ciências, como as ciências conhecidas atualmente de exatas. Assim, a filosofia passa de um campo que abrange tudo com Aristóteles, para um específico com a filosofia moderna.
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