GEOGRAFIA BÍBLICA
Trabalho Universitário: GEOGRAFIA BÍBLICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: tiochico • 22/5/2013 • 2.684 Palavras (11 Páginas) • 1.060 Visualizações
FACULDADE TEOLÓGICA FATUN
CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA
ROGÉRIO DA SILVA AGUIAR
GEOGRAFIA BÍBLICA
RIO DE JANEIRO
2011
GEOGRAFIA BÍBLICA
Trabalho apresentado à Faculdade Teológica Fatun como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Teologia.
RIO DE JANEIRO
2011
SUMÁRIO
LISTAS
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
1. ASCENÇÃO E QUEDA DE SAUL ................................................................................... 4
2. REINADO DE DAVI ........................................................................................................................... 9
3. REINADO DE SALOMÃO .................................................................................. 11
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 14
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 15
INTRODUÇÃO
O reinado do primeiro rei, Saul (1020 A.C.), permitiu a transição entre a organização tribal já frouxa e o pleno estabelecimento da monarquia, sob David, seu sucessor.
O Rei David (1004-965 A.C.) fez de Israel uma das potências da região através de bem sucedidas expedições militares, entre as quais a derrota final dos filisteus, assim como as alianças políticas com os reinos vizinhos. Ele unificou as doze tribos israelitas num só reino e estabeleceu sua capital, Jerusalém. David foi sucedido por seu filho Salomão (965-930 A.C.) que consolidou ainda mais o reino. Salomão garantiu a paz para seu reino, tornando-o uma das grandes potências da época. O auge do seu governo foi a construção do Templo de Jerusalém. Após a morte de Salomão (930 A.C.) uma insurreição aberta provocou a cisão das tribos do norte e a divisão do país em dois reinos: o reino setentrional de Israel, formado pelas dez tribos do norte, e o reino meridional de Judá, no território das tribos de Judá e Benjamim. O Reino de Israel, com sua capital Samaria, durou mais de 200 anos, e teve 19 reis; o Reino de Judá sobreviveu 350 anos, com sua capital, Jerusalém, e teve o mesmo número de reis, todos da linhagem de David. Com a expansão dos impérios assírios e babilônicos, tanto Israel quanto Judá, mais tarde, acabaram caindo sob domínio estrangeiro. O Reino de Israel foi destruído pelos assírios (722 A.C.) e seu povo foi exilado e esquecido. Uns cem anos depois, a Babilônia conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria de seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586 A.C.).
1. ASCENÇÃO E QUEDA DE SAUL
Os filisteus, um dos "povos do mar" rechaçados pelo Egito, haviam ocupado uma fértil faixa costeira no sudoeste da Palestina. Isto aconteceu por volta de 1150 a.C. Os filisteus formaram uma confederação de cinco cidades: Gaza, Ascalon, Ashdod, Gat e Ekron.
Ou porque viam em Israel uma ameaça às suas rotas comerciais ou por algum outro motivo, os filisteus avançaram com um exército organizado contra os agricultores israelitas. Usavam armas de ferro, metal que sabiam trabalhar bem e perigosos carros de combate, além de possuírem uma longa tradição militar.
Aí por volta de 1050 a.C. os filisteus atacam e vencem os israelitas perto de Afeq, na região norte. De acordo com 1Sm 4, a Arca da Aliança, levada pelos sacerdotes de Silo para o campo de batalha, como última esperança, foi capturada, os israelitas derrotados. Silo, destruído.
Os filisteus não ocuparam todo o país, mas posicionaram-se em postos estratégicos, cortando as comunicações entre os vários grupos israelitas. Além do mais, proibiram o trabalho em metal em todo o território israelita - o que equivalia a um desarmamento geral do povo e à sua dependência dos filisteus até mesmo para os trabalhos mais elementares da agricultura - e saquearam os produtos de boa parte do país.
Samuel tentou por todos os meios levantar e organizar o povo para uma luta de libertação. Em vão.
A saída, então, foi a escolha de um chefe único, colocado acima de todos os grupos israelitas autônomos. Nem que fosse alguém com poder despótico, superior às tribos todas em poder, com perigoso precedente de utilização deste poder contra parte da população, como acontecia nos reinos vizinhos.
Sobre a ascensão de Saul, um impetuoso benjaminita, a líder do povo, há duas versões opostas que refletem duas tendências: uma que aclama e defende a idéia (1Sm 9,1-10.16), outra que se opõe e alerta contra o perigo do empreendimento (1Sm 8).
"Este é o direito do rei que reinará sobre vós: Ele convocará os vossos filhos e os encarregará dos seus carros de guerra e dos seus cavalos e os fará correr à frente do seu carro; e os nomeará chefes de mil e chefes de cinqüenta, e os fará lavrar a terra dele
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