História De ELISEU
Monografias: História De ELISEU. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eusmizedez • 10/3/2015 • 2.529 Palavras (11 Páginas) • 169 Visualizações
A Palavra de Deus diz em Romanos 15.4, Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos paciência.
Vivemos em dias em que poucas pessoas têm paciência, poucas pessoas realmente esperam no Senhor. É verdade na área financeira, onde somos estimulados a “pegar agora, pagar depois.” É verdade nas decisões que tomamos, quando somos tentados a correr na frente do Senhor. Mas também é o caso na área sentimental, no namoro, noivado e casamento. As pessoas querem o que querem quando querem. Por isso, temos tantos casos de crianças “ficando”, namoro precoce entre adolescentes, jugos desiguais entre jovens e casamentos infelizes e divórcios entre os casados.
Deus nos deu um manual de instruções, um guia confiável, para as decisões de vida e amor, mas temos que confiar que Ele realmente sabe o que é melhor. ELE É O NOSSO GUIA FIEL!
Hoje, vamos assitir uma história de amor, que foi escrita para nosso ensino, para aprendermos paciência e confiança no Senhor, para dependermos do Senhor que nos ajuda e nos guia. Será contada por um personagem bíblico que vivenciou todo o drama, e aprendeu seguir o plano e a vontade de Deus.
Convido vocês a assitirem “Uma História de Amor” que encontra-se em nossas Bíblias em Gn 24, mas que começou antes, em Gn 12. Seria interessante se vocês acompanhassem a história em suas próprias Bíblias
Eliezer. Shalom! Chairein! Graça convosco! Fui convidado para contar a história de um homem que o mundo inteiro admira—cristãos, muçulmanos e judeus—mas que EU conheci pessoalmente. De fato, era uma vez em que quase me tornei o filho adotivo dele. Mas estou me adiantando demais. Primeiro, permita que eu me apresente....sou Eliezer, mordomo de Abraão, grande patriarca, o “pai de uma multidão”.
Gostaria de compartilhar um pouco do diário que tenho mantido desde criança, e que comprova o que diz o provérbio, “No temor do Senhor tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos” (Pv 14.26). Essa é uma história de amor, Mas, acima disso, é uma história da fidelidade de Deus em guiar-nos, quando seguimos o plano e a vontade dEle.
O ano foi 2100 antes do Messias. Meus pais moravam em Damasco--a cidade com habitação humana contínua mais antiga no mundo. Um dia, uma caravana de semitas descendo de Harã no norte passou por Damasco. Estavam precisando de guias e mão de obra para sua viagem rumo ao sul. Meus pais, recém-casados e prontos para aventuras, toparam. Foram contratados, e os peregrinos prosseguiram viagem.
No início, não foi fácil para meus pais deixar tudo que conheciam e amavam, suas famílias, seus amigos, seus deuses, sua cidade natal. Mas seus patrões, com 75 e 65 anos, se mostraram bondosos, simpáticos e muito piedosos. Meus pais acostumaram-se a sua nova vida, e no fim, adotaram os costumes e até mesmo o Deus de Abrão e Sarai. Não muito tempo depois eu nasci. Me deram o nome “Eliezer”, ou seja, “Deus é minha ajuda”. Meu nome tem tudo a ver com a história que vou lhes contar hoje.
Os anos se passaram. A família ficou um tempo no Egito, onde Abraão enriqueceu, adquirindo gado e empregados. Depois, voltaram à terra de Canaã, justamente na época de uma grande guerra entre 9 reis. Lembro-me bem da noite quando papai, junto a mais de 300 homens da casa de Abrão, saíram no meio da noite para perseguir o exército enorme que invandira a planice e levara cativo Ló, sobrinho do Sr. Abraão. Mamãe chorou muito naquela noite, achando que nunca mais veria meu pai, mas Yahweh estava com nosso senhor, e voltaram vitoriosos. Deus os ajudou!
Mas não era mil maravilhas nas tendas de Abrão. As riquezas aumentavam, sim, mas não havia herdeiro para quem deixar tudo. Lembro-me de ver o patrão piedoso, já idoso, saindo da sua tenda de madrugada para orar debaixo dos carvalhos, chorando e clamando a Deus que lhe desse um filho. (Só anos depois aprendi que, se ele tivesse morrido sem filho, eu mesmo, Eliezer, servo nascido na casa dele, teria sido o herdeiro legítimo de tudo que Abrão possuía.)
Mas não demorou muito, e nasceu um filho para Abrão. Porém era filho dele com Hagar, a egípcia que Sarai adquiriu no Egito. Desde o início foi um mal negócio. Quando Ismael tinha 13 anos, aconteceu algo que marcou todos nós na casa de Abrão—literalmente! Deus lhe apareceu e prometeu um filho com SARAI, cujo nome agora seria “Sara”, “princesa”. E o nome de Abrão, “pai exaltado” foi mudado para “Abraão”, pai de uma multidão. Confesso que alguns de nós achávamos graça nisso—afinal de contas, o homem só tinha um filho adolescente, e 99 anos de idade—como seria “pai de uma multidão”?
Até então, nós funcionários éramos como espectadores admirados do drama divino vivido pelo patriarca. Mas naquele dia da promessa todos nós entramos na jogada. Deus exigiu que Abraão circuncidasse “todos os nascidos em sua casa (o que me incluía!), e a todos comprados por seu dinheiro, todo e qualquer macho de sua casa”; “e lhes circuncidou ...naquele mesmo dia, como Deus lhe ordenara” (17.23).
Não muito tempo depois, 3 visitas estranhas chegaram para nós no calor do dia. Obviamente não eram daqui. Havia algo diferente sobre eles, algo que comandava todo respeito. O Sr. Abraão correu até mim no meio da minha soneca da tarde e mandou que eu preparasse um churassco, uma picanha, e já. E o churrasco saiu uma delícia--talvez não tão bom quanto o dos seus “gaúchos” brasileiros; mesmo assim, os homens ficaram bem satisfeitos.
Logo depois daquela visita, desencadearam-se eventos estranhos—no dia seguinte choveu fogo e enxofre sobre as cidades da planície, Sodomo e Gomorra. E logo depois, notamos que a Sara estava engordando. Mesmo com seus 90 anos de idade, estava esperando um neném. Todos ficaram maravilhados e alegres (menos, talvez, Hagar e Ismael). Deram o nome de “Isaque” (“riso”), ao menino, que por sinal era lindo, a cara do papai.
Foi quando Hagar e Ismael tinham que ir embora. Não dava mais para as duas famílias ficarem juntas. Pensamos que a partir daquele momento seria só paz e sossego em casa. Mas foi então que Abraão ouviu A Voz. Sempre que ele ouvia A Voz, significava uma nova aventura. Todos nós lembramos da circuncisão. Mas nada se compararia a essa prova.
O Sr. Abraão me chamou, de madrugada, junto com outro servo, para acompanhá-lo numa viagem para a montanha de Deus, Moriá. Estávamos em quatro—Abraão, Isaque, com 15 anos de idade, e nós dois. Colocamos lenha e provisões no jumento e assim
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