História do Cristianismo
Por: Débora Martins David Assis • 23/10/2015 • Resenha • 561 Palavras (3 Páginas) • 265 Visualizações
CEFORTE - CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA
David Francisco Fonseca de Assis
História do Cristianismo II
Rio de Janeiro
2014
CEFORTE - CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA[pic 1]
CURSO LIVRE EM TEOLOGIA
TURMA: 4º PERÍODO
DATA: 08/11/2014
História do Cristianismo
[pic 2]
Rio de Janeiro
2014
Resenha
Hurlbut, Jesse Lyman foi um Clérigo americano Metodista Episcopal. Escreveu 12 obras, sendo a mais conhecida “História do Antigo Testamento (1890)”.
O capítulo 20 do livro História da Igreja Cristã inicia afirmando que houve um poderoso esforço da Igreja Católica Romana em recuperar o terreno perdido na Europa para os Protestantes, e esse movimento foi chamado Contra-Reforma.
No Segundo parágrafo, Hurlbut descreve que por via do Concilio de Trento, tentou-se fazer a reforma dentro da própria igreja. Nos informa também que este Concilio durou aproximadamente 20 anos e que todos esperavam que a dissensão entre os católicos e protestantes teria fim e a igreja voltaria a ser unida. Entretanto, isto não aconteceu, mas os protestantes admitem que após este evento, os Papas se conduziram com mais acerto/coerência do que os que governaram antes do Concilio de Trento.
Jesse em seguida, nos dá uma excelente aula sobre a Contra-Reforma, pois relata que a Ordem dos Jesuítas, que era uma ordem monástica caracterizada pela combinação da mais severa disciplina com a profunda devoção religiosa, foram uma das principais vertentes que combateram o Protestantismo tanto com métodos conhecidos como com métodos secretos. Entretanto, esta ordem teve oposição muito severa até de próprios países católicos, e por decreto do Papa Clemente XIV, no ano de 1773, a Ordem dos Jesuítas foi proibida de funcionar dentro da Igreja, mas continuava a funcionar secretamente e posteriormente abertamente, até ser reconhecida definitivamente pelo Papa em 1814 e hoje é uma das principais forças da Igreja Católica Romana para se fortalecer em todo o mundo.
O autor desta magnífica obra nos esclarece que a perseguição ativa foi outra arma poderosa usada para impedir o crescente Espírito da Reforma, mas também é certo que os Protestantes também perseguiram, e até mataram, mas é consenso que foi por motivos políticos e não religiosos. Afirma também que os esforços missionários da Igreja Católica são reconhecidos como uma das forças da Contra-Reforma.
Uma outra excelente fonte histórica que Jesse Lyman nos remonta, é que um século após a Reforma, iniciou-se uma Guerra, que envolveu quase todas as Nações Européias. Esse episódio é conhecido como a Guerra dos Trinta Anos. Em 1648 , a guerra terminou com a assinatura do tratado de paz de Westfália, que fixou os limites dos estados católicos e protestantes que duram até hoje. Os historiadores consideram que o período da Reforma terminou nesse ponto.
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