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Por:   •  10/12/2013  •  381 Palavras (2 Páginas)  •  380 Visualizações

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2.CARACTERIZAÇÃO DO SETOR

Para a elaboração deste trabalho foram consideradas todas as estatísticas oficiais disponíveis

de diferentes organismos.

2.1 Produção Mundial, Europeia e Portuguesa

A produção animal é uma parte muito importante do setor agrário, quer a nível nacional, quer

comunitário.

A produção mundial de carne de coelho estimada pela FAO (2009) é superior aos 1,5

milhões de toneladas nos últimos anos.

Cerca de três quartos da produção mundial de carne de coelho são assegurados pela China,

Itália, França, Espanha e Portugal (quadro 1). A China é o principal produtor, com mais de 40%

do total mundial, seguida da europa com 30%. A UE27 em 2010 alcançou as 332.000 toneladas

o que corresponde a 28% do total mundial. A Itália é o primeiro produtor europeu e o segundo

mundial, a Espanha é o segundo produtor europeu. Portugal é responsável por cerca de 3,5% da

produção Europeia e 1,8% da produção Mundial, correspondendo ao nono lugar no ranking de

produção mundial (European Food Safety Authority, 2005; Xiccato e Torcino, 2007).

Os países latinos são tradicionalmente consumidores de carne de coelho. Esta encontra-se

entre as carnes mais procuradas, sendo consumida em família. De acordo com os dados

apresentados por European Food Safety Authority (2005) o consumo em Portugal ronda 1,7 kg

por habitante e por ano. A quantificação da produção de carne de coelho é uma tarefa

complicada, na medida em que os dados estatísticos oficiais são escassos ou não aportam muita

informação por estarem agrupados com a produção de outras espécies. Em março de 2011 e,

segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas, INE, (2011) o peso limpo total de coelhos

abatidos e aprovados para consumo foi de 691 toneladas, o que representa uma quebra de 20,9%

do número de coelhos abatidos face ao mês homólogo de 2010 (quadro 2).

Inicialmente, havia uma maior incidência de explorações cunículas industriais nas zonas de

Viseu, Leiria e Oliveira de Frades. Posteriormente, outras zonas adquiriram grande importância

como a região de Trás-os-Montes e Alto Douro e Minho (Mourão, 2003; Carvalho, 2011).

Apesar da importância da região Norte na cunicultura nacional, não existe um centro de abate

nesta área (Figura 1). Os matadouros encontram-se nos distritos de Lisboa, Leiria, Coimbra

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