Mito

O mito pode se dizer que é uma narrativa com características simbólicas, ligada a uma cultura. O mito tenta explicar a realidade, os acontecimentos relacionados a natureza, as origens do mundo e do homem por meio de deuses, semideuses e heróis como ocorre na mitologia grega. O mito estava presente no dia a dia dos gregos e era usado por estes para explicar as suas normas de vida, sendo e fazendo parte também da literatura grega. A influência do mito no mundo grego pode ser resumida numa frase do autor que dizia que “... a mitologia exprime o essencial da religião grega...”, mas apenas uma parte de um todo. Está em toda parte, no modo de comer como por exemplo há uma união entre mundo religioso com o mundo civil.

Pode se dizer que a filosofia surge como uma espécie de rompimento com a visão mítica do mundo. Enquanto os mitos se organizavam em narrações, imagináveis e seres particulares, a filosofia inaugurava o discurso argumentativo, abstrato e universal. Além disso, ao contrário dos autores de mitos, os filósofos gregos tentaram com afinco elaborar concepções de mundo que fossem isentas de contradições e imperfeições logicas. Desse modo, não é sem razão que muitos enfatizam o caráter de ruptura e divergência ao comparar o advento da filosofia com a tradição mítica da Grécia antiga. Mas, embora sejam inegáveis as diferenças, mais recentemente vários estudiosos tem apontado os pontos de continuidade e semelhança e entre as primeiras elucubrações filosóficas dos gregos e as suas concepções mitológicas. Para esses autores, as peculiaridades da tradição mítica grega favoreceram o surgimento da filosofia grega, e os primeiros filósofos empenharam se numa espécie de sacralização e despersonalização das narrativas tradicionais sobre o surgimento e organização do cosmos. A filosofia por traz dos mitos esclarece muito da cultura e costumes de determinada sociedade, deixando a mais maleável sua compreensão.

Mas a selvageria dos mitos nas grandes culturas e ao longo da histórica, pode ser proveniente de uma degenerescência em relação a um estado anterior melhor fundado e mais razoável da consciência linguística. Em posição a estas duas correntes que renovam o estudo do mito abrindo o helenismo tradicional a outras disciplinas como a linguística e a antropologia e ampliando seu horizonte até outras culturas.

As três correntes de pensamento que marcaram os inicios de uma ciência moderna dos mitos certamente se combatem e se polimerizam, as vezes e durante o pensamento destrói-se um pensamento ou funde o a outro para construir um outro direto e mais transparente em campo intelectual que limite as todas igualmente, extraindo de cada uma seu ápice, lapidar o raciocínio torna se um exercício diário das correntes, contrário do mito que precisa ofuscar o raciocínio logico encobrindo com uma essência sobrenatural fugindo dos parâmetros do pensamento racional, tau busca guia filosofo e filosofia por caminhos enevoados do mito. A compreensão e esclarecimento do mito torna se acessível aos que procuram graças as correntes de pensamento linguística e tec. Arrancada de sua compreensão mítica e parida no raciocínio concreto, racional e logico.