Mordomia Cristã
Seminário: Mordomia Cristã. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabio2014 • 28/6/2013 • Seminário • 428 Palavras (2 Páginas) • 1.064 Visualizações
Mordomia Cristã
Conceituar Mordomia Cristã não é simplesmente pegar uma palavra e disseca-la (exegese) para ter a ideia completa de seu significado. A Bíblia, tanto o Antigo como o Novo Testamento, lançam farta luz sobre o tema, tornando-o um conceito amplo e dinâmico.
De forma mais simplista a palavra que tanto utilizamos, “mordomia” é uma palavra de origem latina que significa “administrar uma casa que não é sua” e deriva da palavra mordomo que, de acordo com o dicionário HOUAISS, vem do latim medieval (maior domus) e significa : ‘administrador ou governante da casa’.
Definição
A doutrina da criação lança a base para o conceito Mordomia Cristã. Ali na criação, vemos a origem de tudo das mãos do Criador. Por isso Paulo pôde dizer: “Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.” Romanos 14:7 e 8 (Nova Versão Internacional) Logo, afirmamos que a Ele pertencemos duas vezes, pela criação e pela redenção.
Deus criou Adão e Eva com uma tarefa específica: ser mordomos (administradores) sobre a criação, e, mesmo depois da criação, essa condição de representante continuou conforme sinaliza o salmista: “Tu o fizeste dominar sobre as obras das suas mãos; sob os teus pés tudo puseste.” Salmo 8:6 (NVI)
O conceito Mordomia não só lembra que somos administradores, mas também fica estabelecido que há um só Criador e que o mesmo é o proprietário final e definitivo de todas as coisas. “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem.” Salmo 24:1 (NVI)
Desde a criação, Deus deixou alguns lembretes de que Ele tem o direito de posse de tudo. No Éden, a árvore do conhecimento do bem e do mal servia como uma lembrança e um aviso de que Deus não renuncia ao título de Sua propriedade. Deus dá tudo que o homem precisa, mas lhe impõe limites. Portanto, o mordomo cristão não tem direito de usar os dons concedidos por Deus, seu Criador e Senhor, sem considerar a vontade do proprietário. Ainda assim, aquilo que fica em nossas mãos para ser administrado deve ter propósitos especiais, que se identifiquem com os propósitos do Criador. “Pelo fato de cada um ter recebido algum dom espiritual, deve-se usá-lo para servir aos outros, como bons administradores da graça multiforme de Deus.” 1 Pedro 4:10 (Bíblia Judaica Completa)
Deus não permite que nós, seres humanos, assumam a posição de proprietários. Eles sempre serão mordomos, administradores e representantes.
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