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Sermão Sobre Mordomia Cristã

Por:   •  12/11/2020  •  Dissertação  •  1.726 Palavras (7 Páginas)  •  443 Visualizações

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Sermão

Tema: Pode me emprestar sua bicicleta?                        Hino:35 Tu es fiel senhor

Texto-chave: 1 coríntios 3:16 e 17

 Introdução

Você tinha acabado de ganhar uma bicicleta nova, e no dia seguinte seu melhor amigo pede emprestado sua bike nova, e passa alguns dias com ela. Certo dia você passou em frente da casa dele e a viu com pneu furado e o aro amassado. Além disso, você a guarda no lugar seguro e coberto, para que não seja roubada e nem enferruje, e ela estava jogada no jardim. E agora, o que você vai dizer para o seu amigo?

Você sabia que podemos fazer com Deus algo semelhante?

Ele é o dono de tudo, inclusive do seu corpo. Como você tem cuidado dele? Ele é ainda dono do seu tempo, seu dinheiro e seus dons ou habilidades. Você cuida de tudo isto com o mesmo capricho que Ele, como criador o fez e lhe entregou?

Ilustração

Certo dia um funcionário de uma empresa foi chamado ao gabinete do proprietário. Sem meias palavras, o homem foi direto ao assunto: ’estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma importante gerência. Analisamos sua ficha e vimos que só tem um problema: você é crente, e o cargo é incompatível com sua fé. De modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa. Hoje é sexta-feira. Pense, e na segunda nos diga o que foi que decidiu.’’

O homem foi para casa envolto ao manto da dúvida e naquele fim de semana seu coração virou um campo de batalha entre o certo e o errado. Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, ansioso por se encontrar com o dono, que lhe perguntou e aí? Qual é a sua decisão?

Acho que vou aceitar a proposta que mim fez.

O patrão nem levantou a cabeça: ‘’então, vá imediatamente ao departamento de pessoal. Você está despedido!’’

Mas... patrão, foi o senhor mesmo quem me fez a proposta!

‘’sim, mas, na verdade estou procurando alguém de absoluta confiança para ocupar o cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente trair sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a empresa?’’

Na criação Deus compartilhou suas possessões com a humanidade e continua a ser verdadeiro dono do mundo, seus habitantes e seus bens.

Desenvolvimento

  1. Mordomia cristã do templo.

 Nosso corpo é propriedade do Senhor! Por esta razão Paulo nos aconselha: “Glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co 6:20). Como podemos glorificar a Deus em nosso corpo? Novamente Paulo nos admoesta: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Ro 12:1, 2). Os cristãos têm o privilégio de desenvolver as capacidades físicas e mentais com vistas a desenvolver ao máximo suas habilidades e oportunidades. Assim procedendo, trazem honra a Deus e podem se tornar grande bênção aos seus semelhantes.

Se volvermos agora o nosso olhar para o Novo Testamento, vemos que aí se apresenta o nosso corpo como sendo o templo do Espírito Santo, que por sua vez acaba tornando-se templo de Deus: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” I Coríntios 6:19; 3:16.

Chegamos até aqui constatando que fomos criados a “imagem e semelhança de Deus”. Não somos donos desse corpo, somos apenas mordomos para o Senhor e devemos glorificar a Deus em nosso corpo.

        2. Mordomia cristã do tempo.

Falando da importância do tempo, Ellen White afirmou: “Nosso tempo pertence a Deus. Cada momento é Seu, e estamos sob a mais solene obrigação de aproveitá-lo para Sua glória. De nenhum talento que nos concedeu requererá Ele mais estrita conta do que nosso tempo.” (Parábolas de Jesus, p. 342). Uma vez que o tempo é dom de Deus, cada momento é precioso. Ele nos é concedido para formarmos o caráter a ser levado para a eternidade. Mordomia fiel do tempo significa utilizá-lo para conhecer melhor nosso Senhor, para ajudar nossos semelhantes e para compartilhar o evangelho. A mordomia do tempo inclui, ainda, a fiel observância do sétimo dia, o sábado do Senhor. Esse é um tempo especial, separado pelo Criador desde a fundação do mundo, com a finalidade de desenvolvermos comunhão com Ele.

Todos nós recebemos 24 horas diárias, e o tempo é dom de Deus e deve se usado para aperfeiçoar o nosso caráter, mas hoje muitos de nos estamos perdendo tempo por pequenas coisas que nos levaram a ruína. É com esse tempo que você trabalha, estuda, ajuda em casa e descansa. Tem momentos para o lazer, comer e dormir.

O tempo que temos é dado por Deus. Os nossos dias de vida se passam rapidamente e precisamos prestar contas de nosso tempo diante de Deus. Uma boa administração do tempo de vida, é buscarmos em Deus a sabedoria para melhor aplicarmos os nossos momentos. Deus deseja que sejamos pessoas que aproveitemos com maior cuidado cada momento da vida. Família, descanso, lazer, boas conversas, Igreja e serviço ao próximo, são bons motivos para gastarmos o tempo de acordo com a vontade do Senhor.

  1. Mordomia cristã dos talentos.

Através da parábola dos talentos Jesus ilustrou a responsabilidade individual do cristão. Um dos personagens da parábola recebeu cinco talentos, outro recebeu dois, e um terceiro um talento. O que recebeu cinco ganhou outros cinco; o que recebeu dois ganhou outros dois; ao passo que o que recebeu um escondeu seu único talento. Quando eles foram confrontados pelo senhor para prestar contas da sua mordomia, o primeiro apresentou, exultante, dez talentos; o segundo, quatro; e o terceiro, hesitante, afirmou: “Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu” (Mt 25:24, 25). Enquanto os dois primeiros mordomos foram elogiados pelo senhor por sua fidelidade, o último foi reprovado e “lançado para fora, nas trevas” (Mt 25:30).

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