Morfologia: Palavra e morfema
Por: Geraldo Moreira • 5/4/2017 • Artigo • 749 Palavras (3 Páginas) • 408 Visualizações
Morfologia: palavra e morfema
1. Transcrição fonética e fonológica.
Segundo Cunha e Cintra (2013: 42), para transcrições fonéticas, devemos utilizar o Alfabeto Fonético Internacional.
Por exemplo:
[a] – português do Brasil – pedra, fazer;
[] - português do Brasil – cama, cana;
[λ] - português do Brasil – filho.
Os sinais fonéticos são colocados entre colchetes [ ], já os fonemas, transcrevem-se entre barras oblíquas / /. Por exemplo, o fonema /s/. Os sons linguísticos classificam-se em vogais, consoantes e somivogais.
O alfabeto da língua portuguesa consta das seguintes letras:
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
As letras k, w, e y são empregadas em dois casos:
a) na transcrição de nomes próprios estrangeiros e seus derivados portugueses:
Franklin - frankliniano
Wagner - wagneriano
Byron - byroniano
b) nas abreviauras e nos símbolos de uso internacional:
K ( = potássio)
Kg ( = quilograma)
Km ( = quilômetro)
W. ( = oeste)
w ( = watt)
yd. ( = jarda)
O h usa-se em:
a) no início de certas palavras:
Haver
Hoje
Homem
b) no fim de algumas interjeições:
Ah!
Oh!
Uh!
c) no interior de palavras compostas, em que o segundo elemento, iniciado por h, se une ao primeiro por meio de hífen:
anti-higiênico
pré-histórico
super-homem
d) nos dígrafos ch, lh e nh:
chave
talho
banho
2. Formação de palavras, classe e estrutura
Segundo Gianastacio (2009: 13), o homem vive em um mundo que sofre mudanças constantes, as quais são percebidas pelas alterações na sociedade com a formação de novas realidades, forçando-o a flexibilizar-se na sua língua. Como consequência dessas adaptações, novas palavras são formadas e a forma de entender esse processo se dá na descrição e na análise da estrutura externa da palavra, o fracionamento da mesma em morfemas e a observação de quais são os modelos ativos e disponíveis, para que novos vocábulos sejam formados (VILELA, 1994, p. 55). Não se pode dissociar cultura, sociedade e língua, afinal, elas interagem a todo tempo, produzindo um processo complexo e único (BARBOSA, 1981, p. 158).
Para Cunha e Cintra (2013: 89), uma língua é constituída de um conjunto infinito de frases. Entende-se língua como:
Um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos. Expressão da consciência de uma coletividade, a língua é o meio pro que ela concebe o mundo que a cerca e sobre ele age. Utilização social da faculdade da linguagem, criação da sociedade, não pode ser imutável; ao contrário, tem de viver em perpétua evolução, paralela à do organismo social que a criou (CUNHA E CINTRA, 2013: 01).
Uma frase pode
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