O Nosso Século de maravilhas
Por: K Deivid Borges • 18/11/2017 • Artigo • 2.588 Palavras (11 Páginas) • 242 Visualizações
Boa noite radiouvintes, o título da conferencia de hoje é; nosso século de maravilhas.
Deveras vivemos numa época de maravilhas fazemos num ano o trabalho de séculos, rapidez é outro nome para nossos dias. Nossos tempos diferem de todos os outros de que ouvimos ou lemos, por quase 6 Mil anos a raça humana não modificou sua maneira de viver mas repentinamente há pouco mais de cem anos as condições começaram a mudar, uma avalanche de novas idéias veio a mente do homem e do sono de séculos veio um tremendo despertamento. O mundo inteiro foi transformado em poucas décadas, ocorreu não uma evolução mais sim uma revolução.
Se pudéssemos fazer retroceder o tempo indo para cama hoje mais cedo despertando, a cento e cinquenta anos no passado encontrarmos-ia sem dúvida um estranho mundo, dificilmente saberíamos como viver, Imaginar então somente nenhuma luz elétrica nas cidades, nenhum lampião à querosene e irmos para cama tropeçando com a velha vela de cebo, a mais rico monarca sobre à terra não possuiria instalação sanitária nem um moderno banheiro, não se podia contemplar a fotografia de um ente querido, nem fazer um chamado telefônico. Ninguém teria ouvido falar ou talvez sonhado da radiodifusão.
Contemplemos pois uma cidade de há cento e cinqüenta anos, à noite as ruas são escuras, iluminadas aqui ou acolá por uns poucos e fumegantes lampiões à óleo, não há nenhuma deslumbrante vitrina, nenhuma pressa no tráfego, nenhum bonde, nenhum automóvel, nenhuma estrada de ferro, nenhum trem subterrâneo, à cento e cinqüenta anos atrás não existia em nenhuma cidade no mundo nenhum edifício com armação de aço, nenhuma câmara refrigeradora, nenhuma caixa registradora, nem máquina de escrever, toda correspondência comercial e toda escrituração era tediosamente feitas à mão. Os aleijados tinham que passar sem membros artificiais, não existia óculos nem dentes postiços, pensai nisto dona de casa; não existia alimento preparado em frascado, não havia leite pasteurizado, e pior ainda para as senhoras, não havia ferro, nem máquinas para lavar e torcer, nenhum ondulador elétrico nem ondulação permanente, não havia artigos de borracha nem de celulóide, sim! Que estranho mundo!
Nas oficinas, nos jornais não haveria nem linótico ou monótico, o cirurgião não disporia de éter ou clorofórmio, e as condições na maioria dos hospitais daqueles dias não seria nada menos do que um pesadelo, à despeito dos esforços de homens de bom coração. Contudo nossos queridos avós criam que o progresso humano havia atingido o seu limite, olhando uns velhos arquivos dos Estados Unidos recentemente alguém achou uma carta escrita em 1883, foi escrita por um antigo empregado do departamento de patentes, que por ela solicitava sua demissão, porquê; dizia ele, tudo que ele inventava já fora inventado, aquela repartição seria brevemente extinta e não haveria necessidade do seu serviço, dele pois preferiu retirar-se antes que tal acontecesse. O autor daquela carta talvez nunca tinha visto um comboio ferroviário, ele nunca serviu-se de um elevador, motores à gasolina e aeroplanos não eram conhecidos nem se quer na matéria dos sonhos, o autor da carta lia à luz de candeeiro, jamais vira luz à gás e nem mesmo luz elétrica, nunca ouviu o barulho do telegrafo e o telefone lhe pareceria uma viagem à lua, o cinema lhe faria lembrar a magia-negra e a idéia de que se poderia inventar uma máquina com a qual o homem voaria por cima das nuvens como um pássaro, ter-lhe-ia parecido totalmente absurda. O prelo moderno, o linotipo, os raios X, o rádio, tais coisas estariam por inventar e muito depois de que ele estivesse morto, ele não poderia imaginar o automóvel, não poderia sonhar que se faria um canhão capaz de lançar granadas há mais de cem quilômetros, agora mesmo as invenções se sucedem tão rapidamente que já não mais nos maravilhamos ao aparecer mais uma, até a televisão já anunciou-se a porta, já aperfeiçoaram máquinas que podem deixar uma pessoa invisível.
Que significa estas coisas? Ao chamar atenção para as maravilhas de nossa época, não é meu propósito despertar admiração, mas mostrar a significação destas coisas a luz da palavra profética. Qual a razão destas máquinas que nos poupam o trabalho, bem como estas maravilhas de comunicação e transporte terem vindas justamente em nosso tempo? Porque foram elas deixadas para este último século? Aqui se contem uma lição para todo mundo, elas são um sinal da parte do próprio Deus altíssimo. Todas estas invenções ocorreram precisamente desta maneira e neste tempo como cumprimento da antiga profecia das santas escrituras, e elas vieram a ser afim de que Deus as empregue na execução de seu propósito na terra. Lemos a antiga profecia no livro de Daniel 12:04 - tu porem Daniel encerra as palavras e sela o livro até o tempo do fim, muitos correram de uma para outra parte, e a ciência se multiplicará. O profeta Daniel é aqui instruído a selar o seu livro até um tempo futuro chamado 'o tempo do fim', nesse tempo do fim seu livro, bem como todas as outras profecias das sagradas escrituras seriam feitos conhecidos e largamente disseminados sobre a terra, a este fim a ciência se multiplica e muitos correria de uma para outra parte.
Não este um quadro fiel dos nossos dias? O mundo inteiro esta numa corrida, ponderai de novo as palavras do profeta; no tempo do fim, muitos correram de uma para outra parte, e a ciência se multiplicará. Pensai no aumento de rapidez nos meios de transporte destas última geração, comparai com a antiga diligência com o trem moderno, em 1817 um membro da legislatura de Nova York passou a ser considerado digno de uma camisa de força ao expressar a crença de que veículos à vapor seriam empregados com êxito, um pouco mais tarde em Lancaster nos Estados Unidos da América Norte, negou-se aos jovens da comunidade a uso do prédio escolar para discussão do assunto de estrada de ferro, alegando à junta responsável as seguintes razões; a escola está ao vossas ordens para discutir qualquer questão razoável mas tais como estradas de ferro e telégrafos são impossibilidade e positiva infidelidade, se Deus tivesse planejado que suas criaturas racionais viajassem à vapor a uma assustadora velocidade de 24 km horários, ele o teria claramente predito por seus santos profetas, isso é um ardil de satanás para levar ao inferno almas imortais, a 24 km por hora, os rápidos trens modernos fazem 160 km horários e poderão fazer ainda mais quando as estradas forem tornadas mais retas e dotadas de trilhos mais pesados. O primeiro anúncio de estradas de ferro publicado nas Américas apareceu num jornal norte americano nestas palavras; Atenção, a locomotiva construída de sr. Bouldering desta cidade partirá diariamente com uma composição de caros passageiros havendo bom tempo, havendo mal tempo carros tirados à cavalo correram no mesmo horário. A primeira estrada de ferro inglesa, a linha de Liverpool à Manchester, publicou uma lista de regulamentos para viajantes, dela se lê primeiro; toda pessoa que deseja viajar de Liverpool à Manchester e vice-versa ou em qualquer trecho da linha, deve com 24h de antecedência fazer uma petição ao agente local da estrada mencionando nome, endereço, local de nascimento, idade, ocupação e a razão porque deseja viajar. Segundo; o agente uma vez certo de que o peticionário deseja viajar por motivo justo e legal, emitir-lhe-á um bilhete devendo o peticionário viajar no trem indicado no mesmo. Terceiro; os partirá da estação o mais perto possível do horário, mas a companhia não garante que eles atinjam seu destino. Quarto; os trens que atingirem seu destino antes do anoitecer pararam e passaram a noite numa das estações, devendo os passageiros providenciar hospedagem a sua custa. Quinto; a bagagem será transportada em cima dos carros e caso venha a molhar-se a companhia não se responsabiliza por prejuízos consequentes.
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