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Os resultados da decisão de consenso da questão religiosa na política espanhola

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Por:   •  11/3/2014  •  Artigo  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  347 Visualizações

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A maior parte da população da Espanha (76.0%) se declara católica, embora a porcentagem de praticantes é muito inferior.1 Os 20.3% da população não se reconhece em nenhuma religião (definindo-se como ateus ou não crentes). Existem também minorias muçulmanos, protestantes e ortodoxas, cujo número foi-se incrementado recentemente devido à imigração (que somam em torno de 2,1% da população), assim como outros grupos, como judeus, budistas, baha'is ou mórmons, entre outros.

Entretanto, a população espanhola é atualmente pouco praticante em seu conjunto: segundo uma pesquisa realizada pelo CIS em julho do ano 2009, 58,2% dos auto-definidos como crentes de alguma religião dizem não ir a missa ou a outros ofícios religiosos nunca ou quase nunca e os 17,0% dizem ir várias vezes ao ano, enquanto 13,3% dizem acudir a ofícios religiosos quase todos os domingos e dias festivos, com uns 2,0% indo várias vezes por semana.1

Por outro lado, um recente estudo [1] da copiadodowiki empresa galega Obradoiro de Socioloxia, realizado entre setembro e dezembro de 2008, com 12800 entrevistados, mostra a seguinte realidade religiosa na Espanha:No Artigo 16 da Constituição espanhola, diz que:

Garante a liberdade ideológica, religiosa e de culto dos indivíduos e as comunidades sem mais limitações, em suas manifestações, que a necessária para a manutenção da ordem pública protegida pela lei.

Ninguém poderá ser obrigado a declarar sobre sua ideologia, religião,crenças ou tráfico

Nenhuma confissão terá caráter estatal. Os poderes públicos terão em conta as crenças religiosas da sociedade espanhola e manterão as conseguintes relações de cooperação com a Igreja Católica e as demais confissões.

Esse artigo foi fruto de um consenso para solucionar a questão religiosa na política espanhola, abandonando a forma da confessionalidade do Estado, tradicional na história espanhola.

As relações com a Igreja católica se regem por uma série de Acordos internacionais firmados entre o Reino da Espanha e a Santa Sede. Além disso existe uma Comissão mista de relações entre o Estado e a Conferência episcopal. O estado, na prática, subvencionava em parte (cerca de 40%) à igreja católica, por uma série de razões: por ser maioritária, como forma de conservar o patrimônio histórico (catedrais, basílicas...), por seu labor social (cultural, espiritual, social, sanitário,...), por razões históricas depois das desamortizações do século XIX, etc. No ano de 2007 estabeleceu-se um sistema de autofinanciamento da Igreja por meio de uma casinha na declaração do IRPF.[carece de fontes].

As entidades religiosas encontram-se inscritas no Registro de entidades religiosas do Ministério da Justiça.

Catolicismo[editar | editar código-fonte]

"Como se define você na matéria religiosa?" (julho de 2009)

População de nacionalidade espanhola de mais de 18 anos1

Católico 76,0%

Não-crente 13,0%

Ateu 7,3%

Crente de outra religião 2,1%

Não respondem 1,6%

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