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Problemas verbais e problemas reais

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Por:   •  7/4/2014  •  Tese  •  463 Palavras (2 Páginas)  •  368 Visualizações

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Prefácio

A forma de pensar, criar, e de sempre buscar o novo, possui um impacto gigantesco em nós, na sociedade, e no mundo. Nos dias de hoje, as habilidades de Design vem sendo exigidas cada vez mais em diversos aspectos como criação, administração, etc... Mas infelizmente a arte do Design nos deixa cegos diante da beleza de nossas criações, fazendo-nos ver somente o lado positivo do mesmo, muitas vezes passando despercebidos por erros que poderão prejudicar futuramente ou imediatamente sua invenção.

A ideia do livro Designer humilde, é mostrar o padrão de um criador que por si próprio não é egoísta, e sabe reconhecer os próprios erros, “Um novo tipo de criador que não cria para si mesmo e acredita que o homem é seu maior cliente segundo (BEZERRA, 2008, PG 13)”.

Problemas verbais e problemas reais

O primeiro passo para iniciar nossa reflexão, é questão do vocabulário, primeiramente sobre a palavra Design, que nos dias de hoje, é relacionada somente a coisas como inovação, criatividade e estratégia. Popper dizia que não deveríamos nos questionar sobre o significado da palavra, mas sim, focarmos na teoria e hipóteses.

[...] não deveríamos nos deixar ser levados a debater seriamente as questões das palavras e seus significados.[...] o que deveria ser levado a sério são as questões sobre fatos – teorias e hipóteses-, os problemas gerados por elas. [...] deveríamos evitar perder tempo e energia em problemas verbais ou de terminologia, o que seria um caminho certo para a perdição intelectual .(POPPER apud BEZERRA . 2011, pg17)

Não é fácil definir Design, podemos compreender a partir dos aspectos práticos e operacionais, como diz a frase “[...] é a profissão que se preocupa com a criação de produtos, sistemas, comunicações e serviços que satisfazem as necessidades humanas .(OWEN apud BEZERRA . 2011, pg17) [...]”.

Estudantes de problemas

Popper escreveu “[...] especialização é um pecado mortal para o filósofo .(POPPER apud BEZERRA . 2011, pg17))”, isso não se aplica somente ao filosofo, mas também ao criador, pois fundamento para criar, é analisar múltiplos ângulos e perspectivas da criação, visando também seus problemas, e suas soluções.

Jay Doblin, um dos grandes inovadores americanos, criou uma tese onde nos da uma forma de imaginar dois eixos que se cruzam para formar quatro quadrantes, onde o eixo horizontal é a relação entre análise e síntese; a análise compreendendo o problema, e a síntese criando a solução do problema. No eixo vertical temos a relação sujeito-objeto, onde o objeto mostra o concreto do mundo real, e o sujeito se refere ao abstrato e interno de nossas mentes “[...] com estes dois eixos Doblin chamou de Humanics, representa as áreas do conhecimento que tratam de compreender o ser humano, tanto do ponto de vista físico como psicológico .(DOBLIN apud BEZERRA . 2011, pg17) [...]”.

Doblin chamou de

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