RELAÇÃO ENTRE RELIGIÃO E CIÊNCIA
Seminário: RELAÇÃO ENTRE RELIGIÃO E CIÊNCIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andressavasquess • 22/9/2014 • Seminário • 963 Palavras (4 Páginas) • 212 Visualizações
A RELAÇÃO ENTRE
RELIGIÃO E CIÊNCIA
Não que Religião e Ciência tenham que ser inimigas naturais, mas todas as vezes que ambas tratam das mesmas coisas, os conflitos são inevitáveis. O Criacionismo é um dos melhores exemplos.
Vamos ignorar que a maioria dos Criacionistas são no entanto cientificamente leigos, sendo em sua maioria pastores e teólogos. Vamos considerar como válidos mesmo os títulos científicos de criacionistas que os conseguiram em cursos por correspondência não reconhecidos, e ignoremos o fato de que alguns estabelecimentos cristãos fundamentalistas conseguem distribuir diplomas em áreas científicas apesar de constantes brigas judiciais contra o Ministério da Educação dos E.U.A.
Afinal como é possível que tantos indivíduos que passaram por instituições científicas de ensino superior defenderem propostas completamente irracionais e incoerentes com a Ciência?
Os Criacionistas alegam que a Teoria da Evolução é um embuste, uma fraude com o objetivo de anular a Bíblia como fonte Única de Verdade Suprema. Dizem que há uma conspiração secular que predomina no meio científico, com raízes provavelmente no Iluminismo e Positivismo, se não uma manobra ardilosa do próprio Satanás.
Muitos denunciam que a Evolução ao abalar a autoridade do Livro Sagrado, abre caminho para uma sociedade sem "Deus", que segundo eles só pode conduzir à auto destruição e infelicidade, pois só a crença numa criatura onipotente, vigilante e vingativa poderia manter uma sociedade em ordem.
Afirmam que a verdadeira Ciência é a que afirma a glória de Jeová e confirma os ensinamentos da Bíblia. Alguns até acusam o Evolucionismo de Pseudo Ciência, e de que não passa de uma Torre de Babel de falácias e mentiras com objetivo de disseminar uma filosofia ou religião humanista e atéia.
Em síntese, acusam a Ciência de tudo o que eles próprios são também apropriadamente acusados por alguns de seus adversários: Pseudo Cientistas sem compromisso com a verdade e sim com crenças de uma religião ultrapassada e danosa a toda a história da civilização. (Uma crítica comum entre alguns Anti-Criacionistas.)
Entretanto não cabe aqui esticar mais essa difusão de opiniões pessoais a respeito. Cada um pode acusar ao outro das mesmas coisas. Afinal o que é pior? Acreditar ou não em Deus? Estado vinculado ou não a Religião? Democracia ou Teocracia? Formação filosófica e humanista ou doutrinação religiosa?
E segundo os próprios Criacionistas acusam, o que contribuiria melhor para o progresso da Ciência e da Sociedade? Uma postura Evolucionista e Naturalista ou uma Criacionista e Religiosa?
Deixarei de lado por enquanto aspectos morais e éticos da sociedade, e me concentrarei no que se refere ao verdadeiro conhecimento científico.
Os Criacionistas chegam a declarar que enquanto a Evolução não for descartada e a Criação admitida, toda a Ciência estará envolta em erros e estagnação. Vamos comparar então períodos históricos com relação ao desenvolvimento científico e a disseminação das religiões.
O PRIMEIRO PERÍODO
Vai desde o surgimento do homo sapiens até o surgimento da Filosofia Grega e das Filosofias Orientais, que passaram a substituir os mitos pela razão ou intuição investigativa.
Esse período se estende desde cerca de 200 mil anos atrás até cerca de 600 aC. Sendo então o maior de todos os períodos. Embora muitos Criacionistas acreditem na precisão bíblica de que o Ser Humano tem menos de 6000 anos na Terra, o que por incrível que pareça, não afeta o raciocínio uma vez que tal período continua sendo o maior.
Esse foi o período onde ocorreu a maior intensidade de crenças religiosas, Panteístas ou Politeístas. Nunca se tomou conhecimento de que tenha havido algum grupamento humano que não tivesse sua religião. Esse foi também o período de desenvolvimento científico mais lento da história, principalmente
...