Religiao Na Igreja
Relatório de pesquisa: Religiao Na Igreja. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joaquim013 • 25/11/2014 • Relatório de pesquisa • 3.553 Palavras (15 Páginas) • 207 Visualizações
RELIGIÃO E IGREJA - duas palavras ligadas uma a outra mas com significados bem diferentes
Sempre quando falamos em Religião e Igreja, parece que associamos uma coisa a outra. Certo, porque as duas coisas estão interligadas. Mas quando separamos estas duas palavras para uma definição vamos entender que elas possuem significados bem diferentes.
Quando se pergunta: a que religião você pertence? você pode dizer: esta ou aquela. Mas se perguntar: o que significa ou o que é religião para você? - talvez não seja fácil responder a essa pergunta. Essa é uma pergunta que você tem que responder para si mesmo.
Primeiro, você tem que entender que a Religião é: um campo idéias e crenças com uma finalidade de estabelecer uma conexão entre o ser humano e um ser superior (no nosso caso, Deus).
As religiões não se fazem por si só, elas tem um fundador, alguém que antes de você as criaram e as difundiram como matéria de fé. Quem se associa e pratica uma religião é um ser religioso.
Elas surgiram à partir do momento em que os homens sentiram a profunda necessidade de comunicar-se com algo superior ao humano, ou seja, o divino. Ela vem preencher o vazio da existência da alma humana.
Cada religião possui suas características próprias de quem as fundou e as solidificaram como princípios para que se possa entender essa conexão entre a criatura e o Criador. Nesse caso aplica-se tanto às monoteístas (que acreditam em um só Deus) ou politeísta, (acreditam em várias divindades).
Ela é indelével, isto é, não pode ser atingida, nem manipulada por mecanismos de exploração seja científica ou política. Pois, contém princípios que transpõe a lógica humana. A religião é uma ligação com o sobrenatural, algo que você não vê, sente ou compreende que existe esta comunicação. A religião é uma "ponte"que faz a interligação entre o humano e o divino.
Ela não está ligada à Ciência nem obrigada a seguir à estudos científicos (embora aceite intervenção em alguns casos) porque, o objetivo principal da religião é fazer com que o ser humano contate o divino, conheça (a Deus) e não o contrário. Não se pode explicar ou conhecer cientificamente o inexplicável.
Para entender o princípio da religião, deve-se saber que ela surgiu a partir do momento em que o ser humano entendeu que as coisas criadas não foram feitas por si só, havia uma necessidade de entender quem as criou e porque elas foram criadas.
E o homem entendendo que não era capaz de fazer tudo sozinho, reconheceu que somente alguém superior a ele, um ser de suprema grandeza e inteligência pode criar tudo, imaginar tudo e resolver tudo.
A este alguém o homem chamou remotamente de "deus" - o que mais tarde se manifestou na História com real existência, segundo narra a Bíblia. Foi através da Bíblia que encontramos através da história que realmente Deus existe, e que Ele mesmo, agora se manifestou aos homens de acordo com sua vontade.
Este Ser especial se manifestou aos homens sendo Criador de tudo e daí estabeleceu uma conexão com o humano, então a palavra "deus" passou a ser escrita com letra maiúscula "DEUS" para indicar que este ser superior de que tanto procurava o homem é o princípio, meio e fim de tudo: Criador de tudo e se revelou ao ser humano tal como é.
Ao longo da História, nas diversas culturas, esse "deus" era atribuído em várias nações de diversas maneiras.
Era cultuado não só de uma pessoa apenas mas de vários "deuses", então as religiões foram surgindo de acordo com a necessidade de entender esse(s) ser(es) superior(es) ao qual podiam atribuir poderes mágicos e especiais. No nosso caso seguimos princípios cristãos e judaicos, cultuamos um único Deus, somos politeístas. É o caso dos gregos, dos romanos, dos africanos, dos ameríndios (antes da catequização portuguesa), dos indus, etc.
Em outros casos existem religiões que prestam cultos a vários deuses, são as religiões politeístas. Assim surgiram as religiões, ou seja, grupos de pessoas que buscavam estabelecer culto com uma ou mais divindades. Assim no Europa, na Ásia, na América, na Oceania, etc. cada lugar possui suas religiões, suas crenças religiosas. Porém, cada país possui sua religião dominante, estabelecida pelo governo local ou por um grupo dominante. E de tempos em tempos esta "religião dominante" pode mudar muito embora também pode permanecer por séculos e milênios. Um exemplo: na Europa, o cristianismo (fundado à partir dos ensinamentos de Jesus Cristo), no Japão o Budismo, (fundada pelo Buda), No Oriente Médio o islamismo (fundada por Maomé), etc.
São seus fundadores os responsáveis que criaram suas regras, estatutos e leis, seus princípios morais a serem seguidos. Cada povo, cada nação, possui uma Religião-mãe, e todas as demais crenças religiosas estão ligadas às crenças de seu princípio. Isso é Religião, e religiosidade são as diversas maneiras ou práticas derivadas do princípio religioso pela qual se pode viver uma religião. Hoje já existe estudos específicos para conhecer as religiões, esse estudo é a Ciência das Religiões.
Pode declarar-se adepto de uma religião (o ser religioso) quando se torna membro de uma comunidade que professa essa mesma religião e faz dela algo que complementa sua vida. Mas a Religião (no nosso caso) sem a Igreja é ineficaz e inócua. Aquele que pratica a religião é chamado de religioso, pode ser professo (os estudiosos no assunto: teólogos, filósofos...) ou não professo, o leigo ou seguidor comum. Porém, é na instituição religiosa que se pode viver a Religião. Uma coisa liga à outra.
As religiões também estão ligadas às culturas dos países dominantes e sofrem modificações e alterações frequentes no campo das práticas teológicas ou filosóficas mas mas não mudam princípio geral pelo qual elas foram criadas. Ou seja, o que está determinado pela Religião não muda. Por exemplo: A Igreja Católica Apostólica Romana, é uma instituição religiosa do cristianismo, conserva a doutrina dos Apóstolos. Mas embora seja estabelecida regras rígidas de ensinamentos sofre algumas alterações de acordo com os Países e as culturas locais.
Deste modo, algumas coisas que se vê no culto de uma Igreja da Europa não se vê no culto de uma Igreja do Oriente ou na América Latina,por exemplo.
Mas, mesmo assim, não desvia do propósito principal regido pelo Código de Direito Canônico que na verdade, funciona como um estatuto
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