Resumo Deus e o Big Bang
Por: djrididbdb dedsss • 30/10/2017 • Abstract • 1.893 Palavras (8 Páginas) • 380 Visualizações
Ciência/Religião
O objetivo da ciência é explorar a natureza.
O objetivo da religião é incentivar a prática da ética e espiritualidade.
Parte I
O Big Bang
Capítulo I
No Princípio
O vácuo, tal como o nome indica, é o vazio, no entanto, o vácuo original que originou o Big Bang, encontrava-se variações dos quanta. [pic 1]
Plural de quantum[pic 2]
É o valor mínimo que certas grandezas físicas podem apresentar.
A partir dessa variação de partículas foi-se formando algo compacto com temperaturas elevadas, após a temperatura diminuir atingiu a dimensão de uma toranja.
Com o abrandamento da expansão a energia no vácuo precipitou-se sob a forma de partículas e antipartículas, anulando-se entre si, restando apenas uma, que mais tarde se transformou nos blocos que constituem a matéria. Com a destruição das partículas e das antipartículas foi gerada uma radiação que provocou uma expansão infinita na esfera do universo.
No inicio da existência do universo, apenas existia radiação, o que levou tempo até todos os protões e neutrões se unirem e constituírem núcleos simples (deutério e hélio).
Passados 300 mil anos, com o arrefecimento do núcleo do universo, já se havia formado algo como o interior de uma estrela.
Como a radiação não permitia a formação de um átomo, os fotões colidiam com eletrões, se antes dessa mesma colisão não se absorvessem ou dispersassem. Como nenhum fotão ficava impune, a liga de mercúrio entre a radiação e as partículas era opaca formando assim, um espesso nevoeiro.
Passados outros 300 mil anos, quando atingiu os 3000º Kelvin (o equivalente a 2726,85º Célsius), como a energia diminui os fotões já não colidiam com os eletrões, dando margem para formarem átomos simples, que deu origem, mais tarde, a galáxias e a estrelas.
Como os fotões já não entravam em colisão podiam percorrer distâncias sem serem absorvidos ou serem dispersos, desprenderam-se dos blocos de matéria em formação. Como a frequência da sua oscilação era tão baixa começaram a ser visíveis, atravessando o espaço.
A matéria e a radiação já não estavam mais em união, tornando-se assim, um universo transparente.
“Haja luz”- Yehi or É a tradução da primeira parte da bíblia hebraica conhecida como Génesis I[pic 3][pic 4]
No princípio, Deus criou o céu e a terra, que era sem forma e vazia, onde a escuridão permanecia no rosto do abismo, assim, o espírito de Deus moveu-se sobre as águas, então, disse Deus: haja luz, e houve luz. Dividindo assim a luz da escuridão.
O eco do B ig Bang
Desde então, durante 15 biliões de anos, a radiação penetrou o espaço. Com a contínua expansão do universidade e a diminuição da temperatura, a radiação que havia penetrado o espaço continuava a diminuir formando o campo das microondas.[pic 5]
Micro-ondas são ondas eletromagnéticas com comprimentos entre os infravermelhos e ondas de rádio.
Esta radiação cósmica de fundo é o calor residual do Big Bang.
Nos anos 40, o físico George Gamow considerou a hipótese de esse eco ainda estaria a circular pelo universo e que, os cientistas, um dia, iam detetá-lo .
E foi, em 1965 que havia detetado a radiação cósmica de microondas em Nova Jérsia.
Essa radiação mostra-nos como era o universo 300000 anos depois do Big Bang, que foi quando a radiação teve efeito sobre a matéria.
Em 1989, um satélite foi lançado com o objetivo de analisar a radiação de fundo a microscópio e passados três anos detetaram pequenas ondulações na estrutura do tempo no espaço, ou seja, esta matéria não estava distribuída de maneira uniforme, o hidrogénio e o hélio estavam a ser arrastados juntos, assumindo, assim, uma estrutura que poderia evoluir para galáxias e estrelas.
Enquanto éons, as nuvens de gás expandiram-se. Em zonas do universo eram mais densas do que a média então a gravitação começou a surtir efeito abrandando a expansão. Imaginando-se a formação de um proto-núcleo, que, por sua vez, atrai gases e, consequentemente corpos inconstantes de gás quente, dependendo da sua dimensão poderia formar estrelas. À medida que a estrela liberta energia e o centro da estrela é consumido, a estrela é destruída.
A estrela explode, moldando elementos mais pesados com o cobre, ouro, iodo, etc. Estes elementos com os elementos mais leves que provêem da explosão do núcleo são lançados para o espaço, reciclando-se entre si, dando, assim, origem a novos sistemas estelares.
O nosso sistema solar é um exemplo desta reciclagem, uma combinação de matéria feita por ciclos de estrelas. Nós, juntamente com tudo o que existe somos feitos de poeira de estrelas.
Misturar o caldo original
Na Via Láctea, dez biliões de anos após o principio do tempo, uma nuvem de gás e poeira começou a contrair-se, à medida que a nuvem ia se dissipando o movimento de rotação aumentava. Em oposição a este impulso para o exterior, a gravidade atraiu a maior parte de matéria para o centro formando, assim, o Sol.
No interior, as partículas que não foram arrastadas para o centro, com o arrefecimento formando matéria que, ao colidirem entre si formaram os planetas. Atraídos pela gravidade do Sol os planetas ordenaram-se em órbita em redor do centro solar.
O planeta Terra começou a arrefecer há cerca de 4.5 biliões de anos, e, passado 1 bilião de anos, desenvolveram-se microrganismos. Ninguém sabe como isso aconteceu mas a atmosfera da Terra era composta por hidrogénio, vapor de água, dióxido de carbono e gases simples. Devido a esta atmosfera talvez os compostos orgânicos se sintetizassem espontaneamente.
Os cientistas fizeram algumas experiencias, fazendo uma réplica da atmosfera da Terra combinando todas as moléculas dos seus componentes e expondo á luz ultravioleta e a descargas elétricas. O resultado dessa experiencia foi a junção dos aminoácidos com outras moléculas orgânicas, incluindo os degraus de escada de ADN. As cadeias de ARN E ADN podem ter-se formado nesse caldo original.
[pic 6] ADN E ARN
Ou talvez a vida se deixasse levar para a Terra de outro sistema solar da nossa galáxia ou de outro no universo.
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