Resumo Teologia Pastoral
Por: Marielly Muniz • 16/3/2023 • Resenha • 1.569 Palavras (7 Páginas) • 176 Visualizações
TEOLOGIA PASTORAL
Capítulo 01
A finalidade principal do pastor é proporcionar o sustento do individuo e seus dependentes, o oficio pastoral tem o objetivo de conduzir a igreja na tarefa da adoração coletiva, da evangelização do mundo e da edificação e da comunhão dos crentes. As palavras pastor e bispo tem o mesmo significado bíblico, contudo foram adotadas nas igrejas neotestamentárias com o objetivo de hierarquização.
O pastorado não é uma atividade profissional como o trabalho secular cuja finalidade é o sustento. Assim, não se deve objetivar a vantagem econômica, mas, ofício essencial servil que faz com amor a Deus e ao próximo. Ser bom pastor é ter a consciência de estar apascentando a igreja de Deus.
A igreja deve cumprir três tarefas: a adoração, o aperfeiçoamento dos crentes, e a evangelização. E assim ter respaldo no contexto em que está inserido. O pastor deve organizar os cultos de adoração coletiva, ser o instrutor responsável pela multiplicação do rebanho, do trabalho missionário e se dedicar ao ensino das Escrituras.
O postulante ao ministério deve ser alguém que foi chamado por Deus, movido e motivado pela Palavra. Ser dotado de humildade, altruísmo, diligência, temperança, sobriedade, responsabilidade e generosidade. A condição bíblica para o exercício do pastorado é que o postulante seja um imitador de Cristo.
Capítulo 02
O pastorado coloca o obreiro em contato direto com a realidade espiritual em que anjos e demônios estão em evidência. Por essa razão as condições impostas por Jesus ao candidato ao ministério pastoral é o novo nascimento e o batismo como o Espírito Santo.
Nenhum obreiro será bem sucedido se não passar pelo novo nascimento. Esse processo nos torna filhos de Deus. Os filhos de Ceva, os setenta discípulos, fracassaram na tentativa de expulsar o demônio porque eles não apresentavam condição espiritual que os qualificava para a realização do trabalho, o que é indispensável para o ministério.
O batismo como o Espírito santo é uma ordenança de Jesus Cristo, para que o ministro possa ser revestido, e com isso, tendo condições e capacitação sobrenatural. É o novo nascimento que outorga ao crente a participação na natureza divina. Essa condição nos foi dada por Deus através de Jesus Cristo.
Ser cheio do Espírito Santo também adiciona ao carácter do discípulo os frutos do espírito, como a caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. Virtude indispensável à piedade. Ser batizado com o Espirito Santo nos dá condições de ministrar de maneira que o espiritual sobreponha o natural, pois é o Espírito Santo que nos dá a capacidades sobrenaturais como os dons.
Capítulo 03
Jesus Cristo é o nosso salvador. Ele é na verdade o único pastor autêntico, aquele que é fiel conosco ao ponto de entregar sua vida por nós. Todas as outras vocações cristãs são apenas sombras dessa vocação. Jesus Cristo é o núcleo formador, a matriz de todo ministério constituído pela graça de Deus.
O pastor não se forma de um dia para o outro, existe uma caminhada de treinamento contínuo e passa pelo processo de formação até ancorar no rito de ordenação. Trata-se de um chamado de Deus para o exercício de um ministério, o chamado precisa ser confirmado mediante o reconhecimento da igreja e consequentemente pelo convite objetivo dos lideres da igreja.
Deus nunca erra na escolha do líder, a efetivação de alguém no ofício pastoral não se dá sem o consentimento público e este não pode ser dado precipitadamente. A seleção deve levar em conta os fatores como o desejo pelo ministério; a aptidão para liderar, administrar, pastorear e ensinar; integridade moral e a possuir dons.
O Pastor precisa de formação no início da caminhada com Cristo. Ser discipulado, ter influência na igreja local e ter convicção do seu chamado. Transformar seu conhecimento em virtude por meio do treinando, e deverá acontecer na vida com Deus, no envolvimento e desenvolvimento na igreja local, no estagio supervisionado e no transcorrer das disciplinas.
A ordenação é a confirmação do chamado às pessoas separadas e treinadas, é a efetivação do ofício pastorado Cristão. Por fim, o processo é composto por quatro etapas, o chamado, a formação, o treinamento e a ordenação.
Capítulo 04
As atribuições do ofício pastoral estão intimamente relacionadas às razões de ser da igreja. E esta relacionada à tríplice missão de promover o bem estar, segurança e comunhão ao rebanho de Deus, tarefa executada em favor dos santos; evangelizar, tarefa executada a favor dos perdidos.
Inspirado nos trabalhos dos pastores de ovelhas que dedicavam suas vidas aos rebanhos, conduzindo-o aos melhores pastos e águas potáveis, e executando demais deveres do ofício, o pastor da igreja deve se dedicar ao trabalho de prover alimento, projeção, orientação e disciplina. Basicamente, estes são os fatores que constituem o trabalho pastoral no que diz respeito ao cuidado do rebanho.
É preciso ter objetivos e metas comuns para alcançar os resultados esperados. Como líder de uma organização que tem entre suas tarefas a adoração a Deus, compete ao pastor organizar e dirigir os serviços tanto congregacionais como nos cultos públicos quanto os ritos específicos como batismo, casamento ou ofício fúnebre.
O papel do pastor, como oficiante das atividades do culto, tem relevância quando o coloca na condição de condutor da congregação coletiva ou representante legal outorga da ordenação da igreja e de Deus na ministração de bênçãos especificas ou ordenanças.
O pastor, pelo seu chamado, preparo e consagração é o portador da autoridade espiritual, para a ministração e validação do culto público, das ordenanças e demais ofícios rituais. Como líder de uma organização tem entre outras tarefas que compete à adoração e organização
A evangelização universal é uma tarefa capital da igreja, pastor cristão deve ser um missionário, alguém que motive, treine e desenvolva métodos para viabilizar a ação missionária. Enviando, contribuindo ou intercedendo. Na função administrativa cabe ao pastor conduzir e supervisionar os trabalhos atribuídos aos demais oficiais e membros da congregação. O bom pastor não é conhecido “faz tudo”, ele delega autoridade e tarefas, e deve ser um conhecedor de seu trabalho e do trabalho daqueles que lidera.
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