Revisão da narrativa do sexto capítulo do Gênesis

“... tudo o que há na terra perecerá. Mas com você estabelecerei a minha aliança e você entrará na arca com seus filhos, com sua mulher e com as mulheres de seus filhos.” (Gn 6:17,18)

A narrativa do capítulo seis de Gênesis nos apresenta a triste realidade da deterioração moral e espiritual da humanidade, a decepção de Deus e a sua disposição em agir de uma forma muitíssimo severa, despejando sobre os homens o seu juízo em forma de dilúvio. A sociedade daquela época havia se envolvido com o pecado tornando-se corrupta, violenta, moralmente pervertida e, consequentemente, alijada de Deus.

Neste contexto Deus encontra uma família que lhe temia, que não houvera se associado às práticas mundanas e voluptuosas e que tinha o coração voltado para obedecer a voz do Senhor: a família de Noé.

Em sua soberana decisão de subverter homens e animais (afinal a natureza estava, também, contaminada com o pecado dos homens) nas águas diluviais, Deus decide, ao mesmo tempo, poupar a vida daquela família fiel, provendo-lhe o livramento por meio da arca que haveria de ser construída nos anos seguintes.

De fato veio o dilúvio, os homens foram subvertidos em águas que cobriram a terra e Deus cumpriu sua aliança com a família de Noé, salvando-a da destruição e lhe dando a bênção da vida em uma nova terra. A arca foi a sorte e salvação daquele povo.

A sociedade de hoje repete o comportamento corrupto, violento e pervertido da época de Noé. Nossas famílias vivem em meio a uma geração alijada de Deus, amante da maldade e amiga de todo tipo de pecado. Penso que se Deus não houvera colocado o arco-íris à vista de Noé e proclamado sua promessa, já há muito teria novamente subvertido a humanidade!

Todavia, neste cenário de corrupção moral e espiritual, nós e nossas famílias podemos, como sugeriu o salmista Davi (Sl 4:8), deitar as nossas cabeças tranquilamente e em paz dormirmos, pois temos a segurança de estarmos acolhidos na arca que se chama Jesus Cristo.

Nós e nossos familiares, graças ao senhorio de Cristo ao qual nos submetemos, não somos contados com os profanos e condenados ao juízo, mas somos recebidos na Arca Jesus Cristo, onde somos abraçados por Deus, recebidos em sua gloriosa presença e protegidos por ele como a “menina de seus olhos”.

Bendito seja o Senhor nosso Deus!

Pr. Héber Machado

Ministério com Famílias – PIB Braz

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