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Revolta Dos Macabeus

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Por:   •  17/6/2013  •  1.614 Palavras (7 Páginas)  •  1.036 Visualizações

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Esse mesmo período merece total atenção, pois se quisermos compreender melhor o Novo Testamento e as mudanças que ocorreram no mundo entre os anos 397 - 6 a.C teremos que nos voltar a ele e observar os fatos e acontecimentos ali presentes, além de suas contribuições para o desenvolvimento do cristianismo.

Chamamos esse período de “Período Interbíblico ou Intertestamentário”

1. Definição

A palavra intertestamentária significa “entre testamentos”. O Período Intertestamentário ou Interbíblico, para uma melhor compreensão, trata-se do período que se estendeu por 400 anos entre livro de Malaquias e o evangelho de Mateus.

Durante esse período a promessa do Messias já havia sido profetizada, porém não concretizada. Agora todos experimentam o silêncio de Deus, não há ninguém inspirado pelo Senhor que fala em seu nome.

Ao observarmos o mundo nesse período, podemos notar transformações significativas quanto as civilizações que se levantavam para exercer seu domínio, sem falar ainda na vida do povo de Deus (os judeus), que aguardavam o advento do Messias com o propósito de restaurar a Israel, que viveram sob o domínio da Pérsia, Grécia e Roma.

3. O período Persa (450-333 a.C)

A ascensão do Império Persa se deu nas mãos do guerreiro, conquistador e libertador Ciro, O Grande rei da Pérsia de 559 a 530 a.C. Ciro conquistou a Lídia, a Síria, a Babilônia e outras nações que fizeram parte de seu império além de ter conseguido incorporar a Média. Ciro na Bíblia é conhecido como aquele que libertou os judeus cativos após ter invadido a Babilônia. (2Cr 36.22-23; Ed.1.1-4). Esse ato ocorreu em conformidade com aquilo que o profeta Isaias havia profetizado (Is. 44.26.28; Is. 45.1).

Além de Ciro podemos destacar, também, seus sucessores: Assuero (Xerxes) (486-465 a.C), protagonista de uma das mais belas histórias da Bíblia, no Antigo Testamento, juntamente com Ester. Essa união favoreceu a nação judaica, onde através de um decreto se defenderam das perseguições de seus inimigos; Artaxerxes (465-425 a.C), permitiu que os judeus voltassem para sua nação após decreto de Ciro, embora muitos resolveram ficar na Babilônia e outros foram para o Egito.

Durante o tempo em que os judeus permaneceram na Babilônia, alguns se destacaram e exerceram sua influência para o governo, como é o caso de Daniel, Neemias e Ester. A volta à Jerusalém ocorrera em etapas, sendo a primeira com a Zorobabel e Josué. Essa primeira comitiva deveria começar a reconstruir o Templo do Senhor que fora destruído pelos caldeus, porém oposições se levantaram e novamente o Senhor interviu na história com seus profetas Ageu e Zacarias profetizando a favor da nação judaica. Em 516 a.C, o Templo do Senhor fora reconstruído. Logo em seguida, em 458, milhares de judeus retornaram a sua terra com o escriba Esdras, esse por sua vez, foi responsável em restaurar o culto ao Senhor e reensinar a Lei a nação. Por fim, em 445, Neemias conduz a terceira comitiva judia rumo a Terra Santa, onde ali se tornou construtor e governador.

Vale ressaltar que após o final do cativeiro, os judeus deixaram de lado a idolatria, principal motivo que moveu o coração Deus a exercer sua justiça sobre os judeus. Além desse ponto, puderam se auto avaliar quanto a Lei do Senhor e perceber que estavam distantes antes do cativeiro. O mesmo cativeiro serviu, também, para um despertar quanto à promessa do Messias e construção das sinagogas, local onde se ensinava a Lei ensinada e a adoração era prestada a Deus.

4. O período Grego (333-323 a.C)

Robert H. Gundry, afirma em seu livro Panorama do Novo Testamento: “A história do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs ao reino do norte, Israel, com o subseqüente cativeiro babilônico do reino do sul, Judá, e com o regresso, à Palestina, de parte dos exilados, quando da hegemonia persa, nos séculos VI e V a.C. Os quatro séculos entre o final da história do Antigo Testamento e os primórdios da historio do Novo Testamento compreendem o período intertestamentário. (ocasionalmente chamados “os quatrocentos anos de silêncio”, devido ao hiato, nos registros bíblicos, e ao silenciamento da voz profética). Durante esse hiato é que Alexandre o Grande se tornou senhor do antigo Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas, quando das batalhas de Granico.”

Após a conquista dos medos-persas, a cultura grega (helenismo) se expandiu pelo mundo, ocorreu avanço da ciência e a língua grega tornou-se a língua mais usada e falada nas ruas, graças a Alexandre o Grande.Aos vinte anos de idade Alexandre Magno assumiu o governo. Educado por Aristóteles, se tornou talentoso e preparado para conquistar o mundo através da cultura grega.

Com a morte de Alexandre Magno, seu império fora dividido em quatro partes. Duas dessas partes são objeto direto de nosso estudo, a dos Ptolomeus e a dos Selêucidas. O império Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo por capital Alexandria; já o império dos Selêucidas centralizava-se na Síria, com capital em Antioquia.Reprimida entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vítima das rivalidades entre os Ptolomeus e os Selêucidas.

A Judéia dos Ptolomeus (323-198 a.C)

Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Logo a seguir, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), apelidado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém. Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, o Pentateuco, para o grego. Esta tradução seria conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta (mais exatamente 72 - seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados

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