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Algumas Revoltas No Brasil

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Por:   •  28/8/2013  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  415 Visualizações

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Revolta dos Malês.

Em 25 e 27 de janeiro de 1835, na cidade de Salvador Bahia, negros islâmicos que estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição da religião católica e com o preconceito lideram a Revolta dos Malês.

Eles tinham como objetivo a libertação dos escravos, a implantação de uma república islâmica, o confisco dos bens dos brancos e mulatos e queriam também acabar com o catolicismo. De acordo com o plano eles sairiam do bairro da Vitória e se reuniriam a outros Malês vindos de outras regiões da cidade, invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para o combate.

Muitos historiadores relatam que o movimento não obteve êxito porque dois negros libertos contaram o plano dos Malês. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. No conflito morreram 70 revoltosos e sete soldados, cerca de 200 foram presos, os líderes condenados a pena de morte e os outros foram condenados a trabalhos forçados, açoite e enviados para África.

O medo de uma nova revolta se instalou durante muitos anos em Salvador por isso o governo local decretou leis proibindo a circulação de mulçumanos no período da noite, bem como a prática de suas cerimônias religiosas.

A Cabanagem

Ocorrida no Grão-Pará, entre 1835 a 1840, foi uma revolta que se alastrou até a província do Amazonas. É importante não confundi-la com a Cabanada, que aconteceu entre 1831 a 1832 em Pernambuco.

A sociedade da província do Pará era pobre, daí o nome da revolta, pois cabanos eram as pessoas pobres que viviam em condições precárias nas margens dos rios e viviam da extração de produtos da floresta.

Os cabanos se rebelaram devido a condição de miséria em que viviam e contra os responsáveis por explorá-los, sendo assim, queriam tomar o poder da província. A princípio foram incentivados e apoiados por alguns fazendeiros, descontentes com a política centralizadora do governo imperial e a falta de autonomia da província. Os fazendeiros queriam exportar sem barreiras os produtos da região.

Para agravar a situação social e econômica, no inicio da década de 1830 houve disputa de poder políticos entre os setores da elite da província, devido a nomeação do novo presidente da província pelo poder central, porém substituir o governador e reprimir a insatisfação social não melhorou a situação, isso gerou a explosão de uma autêntica rebelião popular.

Em janeiro de 1835, tropas de cabanos revoltosos conquistaram Belém, a capital provincial e matou várias autoridades da província, inclusive o presidente. Porém os cabanos não possuíam capacidade para governar, já que eram formados por negros, índios, escravos, brancos pobres, faltava-lhes organização, houve disputas políticas entre os revoltosos, como Clemente Malcher e Francisco Vinagre que procuravam controlar a província e manter ligações com o governo regencial, desse modo a rebelião foi traída várias vezes.

Tudo isso facilitou a repressão violenta das tropas enviadas pelo Rio de Janeiro, retomando assim a capital e prendendo seus líderes revoltosos, mas no interior Eduardo Angelim resistiu e proclamou a República dos cabanos. No ano seguinte o governo central conseguiu algumas vitórias contra os cabanos e prendeu

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