SAGRADOS DO ESPIRITISMO
Por: caiopalauro • 14/6/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 559 Palavras (3 Páginas) • 1.479 Visualizações
LIVROS SAGRADOS DO ESPIRITISMO
O Espiritismo não possui livros considerados sagrados, no sentido bíblico do termo, mas sim, 05 obras elaboradas por Allan Kardec, as quais representam toda a estruturação da doutrina em si e que juntas formam a denominada “Codificação Espírita”. São elas:
- O Livro dos Espíritos (1857);
- O Livro dos Médiuns (1859);
- O Evangelho Segundo o Espiritismo (1863);
- O Céu e o Inferno (1865);
- A Gênese (1868);
O Livro dos Espíritos, datado de 18 de abril de 1857, versa sobre a parte filosófica do Espiritismo, sendo que todos os demais livros da codificação são um detalhamento deste. O Livro dos Espíritos é tido como a pedra fundamental que fornece a visão geral do Espiritismo. A obra possui o formato de perguntas e respostas, intercaladas com explicações para as questões mais complexas. Ao todo são 1018 perguntas que versam sobre todos os pontos da vida.
Já O Livro dos Médiuns, de 1859, trata da prática mediúnica, sendo considerado o livro científico do Espiritismo, já que se caracteriza como um manual técnico para os médiuns. A obra classifica metodicamente os tipos de mediunidade, as causas, meios e efeitos dos fenômenos mediúnicos, possibilitando a prática científica do Espiritismo.
O Evangelho Segundo o Espiritismo abrange a parte moral da doutrina espírita. A obra elucida as passagens do Novo Testamento, acrescentando comentários feitos pelos espíritos. Nesse sentido, trechos dos evangelhos, que tratam dos aspectos morais, são comentados pelos espíritos, explicando o seu significado sob a ótica espírita. É considerado pelos espíritas como um código de conduta para a vida.
O Céu e o Inferno versa basicamente sobre as diferentes visões entre o catolicismo e o espiritismo, mormente sobre temas fundamentais. A obra tem como objetivo excluir do cristianismo, os conceitos introduzidos pelo catolicismo e que, segundo os espíritas, foram inventados na antiguidade apenas para se exercer domínio sobre as criaturas simples, ingênuas da época. É assim que são explicadas a não existência de criaturas eternamente más, como o Diabo, a não existência do Inferno e Purgatório, dentre outros. A obra é considerada vital para que acontecesse, segundo os espíritas, a transição da visão católica, que moldou todo o Ocidente, para a visão Espírita.
E, por fim, A Gênese, última obra da Codificação, trata sobre a revisão das revelações bíblicas à luz da nova doutrina Espírita, bem como de questões filosófico-científicas. O livro é de suma importância para a doutrina, tendo em vista que acaba com a visão mística que se tem da criação. A obra trata de uma maneira lógica sobre problemas filosóficos que foram profundamente debatidos, sem solução, durante séculos. A doutrina Espírita, através do livro, procura lançar novas luzes para o entendimento de questões como: o Bem e o Mal, a Matéria, o Espaço, mostrando que tudo ocorre em nosso mundo de acordo com Leis Naturais.
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