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SUCESSORES, QUE UTILIZAM A PALAVRA DE DEUS COMO A MERCADO DA FÉ

Projeto de pesquisa: SUCESSORES, QUE UTILIZAM A PALAVRA DE DEUS COMO A MERCADO DA FÉ. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.302 Palavras (18 Páginas)  •  367 Visualizações

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OS USURPADORES QUE UTILIZAM A PALAVRA DE DEUS COMO MERCHANDISING DA FÉ.

SOUSA, Elvis Rodrigues de .

RESUMO

Pode haver discordância entre os filhos de Deus, aqui na terra, sempre houve e sempre haverá divisões no meio da Igreja. Sempre serão organizados novos grupos. Sempre haverá distorções da Palavra e, em nome de Deus, muitos absurdos serão cometidos, sempre existirão usurpadores de um lado e servos omissos de outro, mas nada interferirá na obra do Espírito Santo para aqueles que crerem e tiverem fé.

Palavras-chave: Usurpadores, Palavra, Deus, Merchandising, fé.

ABSTRACT

There may be disagreement among the children of God here on earth, there has always been and always will be divisions in the midst of the Church. Whenever new groups will be organized. There will always be distortions of the Word and in the name of God, many absurdities are committed, there will always be usurpers on one side and omitted other servants, but nothing will interfere with the work of the Holy Spirit to those who believe and have faith.

Keyword: Usurpers, Word, God, Merchandising, faith.

1 - INTRODUÇÃO

Este trabalho nasceu de uma necessidade verificada pelo acadêmico de analisar as formas de como está sendo anunciada a Palavra de Deus nas grandes igrejas evangélicas e de seus lideres devido ao crescimento numérico de membros, freqüentadores, e ao crescimento da conta bancaria dos lideres destas igrejas.

Esta necessidade surgiu da constatação desses lideres investirem pesado em comunicação. A partir deste fato surge a necessidade deles estudarem todas as formas de comunicação, merchandising, comunicação interna, relações públicas e marketing, para que consigam promover os seus ministérios e produtos.

Outro fator foi fundamental para que o interesse em realizar esta pesquisa aumentasse ainda mais: foram à grande quantidade de membros “consumidores” destes “produtos”.

Com a realização desta pesquisa encontrei respostas para a seguinte pergunta: Porque os pregadores manipulam a Palavra de Deus como propaganda de seus ministérios e produtos para ficarem ricos à custa de pessoas que depositam sua fé naquilo que é dito nos púlpitos?

2 – CONCEITOS

2.1 - Usurpadores

Ato ou efeito de usurpar que é apoderar-se de com fraude ou violência, exercer indevidamente; assumir de forma ilícita: Usurpar funções, autoridade, poderes, apoderamento insólito, em proveito próprio, por meio de força, fraude ou outro artifício, de uma coisa, de um título, de um direito, ou de uma dignidade pertencente a outrem, interrupção violenta do uso ou posse da coisa alheia. (Aurélio, 2001, 698)

2.2 - Palavra de Deus.

Palavras adulteradas no decorrer da história, linguagem arcaica com difícil compreensão, inúmeras contradições estes entre tantos outros julgamentos precipitados fluem de mentes que nem sequer já leram a Bíblia todas, nunca estudaram os idiomas originais hebraico, aramaico e grego, jamais estudaram teologia, hermenêutica e exegese, e para piorar as evidências de sua má formação bíblica.

Em contrapartida, Jesus disse: "A tua palavra é a verdade". (Jo 17:17) O salmista disse: "Lâmpada para o meu pé é a tua palavra, e luz para os meus caminhos". (Sl 119:105) Quem está com a razão? Parece-me que tanto os críticos como os não-críticos da Bíblia sempre se beneficiam das verdades bíblicas, há milênios ali escritas. Por exemplo, o amor ao próximo quando praticado evita as guerras, a violência, as famílias destruídas. (Jo 13:34, 35) O perdão faz as pessoas viverem mais felizes, sem precisar remoer mágoas que tiram noites de sono tão necessárias. (Ef 4:32).

A fé no Deus Criador une as pessoas numa verdadeira religião - o Cristianismo, e evita conflitos religiosos, para isso basta entender que Deus não deseja religiosos, mas praticantes dos ensinos de Jesus Cristo delineados na Bíblia. (Ef 4:5. Os que evitam as obras da carne, como a inveja, bebedices, glutonaria, rixa, ciúmes, dissensões, prostituição, idolatria, entre outras (Gl 5:19-21) parecem ser menos felizes e até vivem menos, na média, do que os que obtêm o fruto do Espírito Santo de Deus: amor, alegria, paz, benignidade, bondade, fé, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5:21, 22).

E parece também que os que negam a inspiração da Bíblia, juntamente com sua autoridade, sua suficiência, sua necessidade e eficácia, e também sua inerrância, o fazem porque lhes é bem cômodo viverem sem precisar prestar contas ao Deus Criador e sua Palavra.

Um exemplo disso são os pastores teólogos liberais e néo-ortodoxos que afirmam: A Bíblia contém a Palavra de Deus, mas não é plenamente a Palavra de Deus. Então, questiono: Como sabem o que é e o que não é Palavra de Deus? É simples. Talvez digam em seus corações pecaminosos: "Como eu não sou mais irrepreensível (1 Tm 3:2), pois já adulterei, então meu conceito pessoal é que este pecado de ser infiel é uma violação de leis humanas, e não divinas, que visavam proteger a família.

Hoje, como canta uma dupla sertaneja, “mas quem é que não tem uma outra, prá alegrar a vidinha? Arroz com feijão enjoa. Tem que ter uma misturinha”, Deus entende e perdoa." E assim também fazem com outros pecados.

Parece que a Bíblia lhes deve ser a Palavra de Deus apenas quando não pisa em seu calo. Quanto aos que permitem o pecado para ampliar suas arrecadações financeiras, terão um dia uma derradeira aula de Bíblia com o próprio Autor dela - Deus. Quanto às vítimas desses críticos, precisamos com amor ensiná-las quão maravilhosamente se pode viver por se crer na Bíblia como um livro 100% inspirado por Deus.

“A Ele, agradeço pela a Palavra Verdadeira, a qual concebeu como inspirada por Deus porque recebi a Cristo como único e suficiente Salvador. Tem como não sair falando sobre as verdades contidas neste livro?” (Fernando Galli).

2.3 – Fé

Crença, crédito, convicção da existência de algum fato ou da veracidade de alguma asserção, crer nas doutrinas da religião cristã. A primeira das três virtudes teologais. Fidelidade a compromissos e promessas; confiança aplica-se

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