Segurança Do Trabalho

diversas greves aconteceram no início do século XX até às décadas de 1930. Foi na passagem do século XIX para o XX que surgiram as primeiras leis sociais e sindicais. Estas beneficiaram funcionários públicos e privados e ampliando-se para o trabalho da mulher e do menor.

A Questão Social não começou a ser tratada a partir do governo de Vargas, antes de 1930 a mesma era entendida com “caso de polícia” e não objeto de políticas públicas. Mas essa conquista de leis trabalhistas e públicas deve-se principalmente à luta e resistência da classe trabalhadora e não pela iniciativa do Estado. A partir da Revolução de 1930 que vigorou a participação direta do Estado a essas questões do trabalho. Também o fim da autonomia do movimento sindical e o começo da vinculação com o governo através do Ministério do Trabalho. Os sindicatos tornaram-se colaboradores vinculados ao Estado e qualquer manifestação que os trabalhadores pretendessem, era proibido, mas proibiam também ações dos patrões caso esses impedissem os trabalhadores de se organizarem.

O Estado brasileiro manteve-se liberal com o sindicato até 1930. Alei sindical da era Vargas concedia direitos aos sindicalizados, porém só serviriam aos trabalhadores, se seus interesses fossem de acordo com os do governo.

Em relação à legislação trabalhista, durante o governo de Vargas o país deu um salto qualitativo, embora houvesse a restrição das liberdades políticas. Além de conceder direitos, Vargas fez surgir uma nova tradição de respeito aos direitos trabalhistas, criando uma justiça especial, dando ao trabalhador brasileiro uma esperança de valorização, passando a crer em direitos e justiça social.