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SÍNTESE DA HISTÓRIA DA BÍBLIA

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Por:   •  15/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.546 Palavras (19 Páginas)  •  267 Visualizações

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INTRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA

Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.

(Salmos 138:2 ACF)

SÍNTESE DA HISTÓRIA BÍBLICA

1. DEUS criou o homem e o colocou no Jardim do Éden

2. O homem pecou e deixou de ser aquilo para o que Deus o tinha destinado. Foi então que Deus pôs em andamento o plano para a salvação do homem e o fez chamando Abraão para que fundasse uma nação, mediante a qual o plano seria executado.

3. A nação não andou nos caminhos do Senhor e foram escravizados no Egito. Após 400 anos, sob a direção de Moisés, o povo foi tirado do Egito de volta à terra prometida de Canaã. A nação se tornou um grande e poderoso reino.

4. O reino foi dividido no fim do reinado de Salomão: Israel, ao norte, 10 tribos, levada cativa pela Assíria em 721 a. C., e Judá, ao sul, 2 tribos, levada cativa pela Babilônia no ano 600 a. C.

5. Encerra-se o Antigo Testamento. 400 anos mais tarde, cumpre-se a promessa pelo aparecimento de Jesus, o Messias, a esperança da humanidade, mediante Quem o homem seria redimido e nascido de novo. Para realizar e consumar Sua obra salvadora, Jesus Cristo MORREU pelo pecado humano, ressuscitou e ordenou que os discípulos saíssem pelo mundo contando a história de Sua vida e Seu poder redentor.

6. Assim, obedecendo à ordem (a “grande comissão”), partiram os discípulos por toda parte, em todas as direções, levando as BOAS NOVAS, alcançando o mundo civilizado conhecido da época. Assim, com o lançamento da obra da redenção humana, encerra-se o Novo Testamento.

A BÍBLIA

“A Bíblia é o Livro de Deus” (Is 34:16).

A palavra Bíblia (Livros) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim bíblia, com origem no grego biblos (folha de papiro do século XI a. C preparada para a escrita). Um rolo de papiro tamanho pequeno era chamado “biblion”, e vários destes era uma “Bíblia”. Portanto “Bíblia” quer dizer coleção de vários livros.

No princípio, os livros sagrados não estavam reunidos uns aos outros como os temos agora em nossa Bíblia. O que tornou isso possível foi a invenção do papel no séc. II pelos chineses, bem como a invenção do prelo de tipos móveis, em 1450 A. D. por Guttenberg, tipógrafo alemão. Até então tudo era manuscrito como ocorria anteriormente com os escribas, de modo laborioso, lento e oneroso.

Com a invenção do papel desapareceram os rolos e a palavra biblos deu origem a “livro” como se vê em biblioteca (coleção de livros), bibliografia, bibliófilo (colecionador de livros).

A primeira pessoa a aplicar o nome “Bíblia” foi João Crisóstomo, grande reformador e patriarca de Constantinopla, 398-404 A. D.

Teologicamente a Bíblia é a revelação de Deus para a humanidade. Etimologicamente é uma coleção de livros pequenos, cujo autor é Deus, o Espírito Santo é seu real intérprete e Jesus Cristo seu TEMA UNIFICADOR, seu assunto central.

Cerca de 40 personagens se envolveram no registro e compilação dos 66 livros que compõem a Bíblia Sagrada (1 Ts 2:13; 1 Pedro 1:20-21). Os escritores viveram distantes uns dos outros (11 países diferentes), em épocas e condições diferentes, não se conheceram (na época a comunicação era praticamente impossível) pertenceram às mais variadas camadas sociais, e tinham cultura e profissões muito diferentes.

Foram das mais diferentes categorias (19 ocupações diferentes): escritores, estadistas, camponeses, reis, vaqueiros, pescadores, cobradores de impostos, instruídos e ignorantes, judeus e gentios. Ex: legislador (Moisés); general (Josué); profetas (Samuel, Isaías, etc.); Reis (Davi e Salomão); músico (Asafe, compôs 12 Salmos); boiadeiro (Amós); príncipe e estadista (Daniel); sacerdote (Esdras); coletor de impostos (Mateus); médico (Lucas); erudito (Paulo); pescadores (Pedro e João).

São aproximadamente 50 gerações de homens. Um exame das vidas dos escritores mostra a verdade deste testemunho. Esses eram homens sérios. Eles vieram de todos os caminhos da vida. Eram homens de boa reputação e mente brilhante. Muitos deles foram cruelmente perseguidos e mortos pelo testemunho que mantiveram. Não ficaram ricos pelas profecias que deram. Longe disso. Muitos empobreceram. O autor dos cinco primeiros livros da Bíblia escolheu viver uma vida terrivelmente pesada e de lutas ao serviço de Deus em oposição à vida milionária que ele poderia ter tido como o filho do Faraó. Muitos escritores da Bíblia fizeram escolhas semelhantes. Suas motivações certamente não foram convencionais nem mundanamente vantajosas. Eles não eram homens perfeitos, mas eram homens santos. As vidas que eles viveram e os testemunhos que deram e as mortes de que morreram deram forte evidência de que estavam dizendo a verdade.

Cada escritor manifestou seu próprio jeito de escrever (idiossincrasia), seu estilo e características literárias. A Bíblia possui aproximadamente 10 estilos literários diferentes: poéticos (Jó, Sl, Pv); parábolas (evangelhos sinóticos); alegorias (Gl 4); metáforas (Gn 6:6; Êx 15:16; Dt 13:17; Sl 18:2; 34:16; Lm 3:56; Zc 14:4; 2 Co 3:2-3; Ef 4:30; Tg 3:6); comparações (Mt 10:1; Jo 21:25; Cl 1:23; Tg 1:6); figuras poéticas (Jó 41:1); sátiras (Mt 19:24; 23:24); figuras de linguagem (Sl 36:7; Sl 44:23).

Demoraram cerca de aproximadamente 1600 anos para escrever os 66 livros. 1491 a. C., quando Moisés (teve a visão do passado) começou a escrever o Pentateuco, no meio do trovão no monte Sinai, até 97 d. C., quando o apóstolo João (teve a visão do futuro), ele mesmo um “filho do trovão” (Mc 3:17), escreveu seu evangelho na Ásia Menor.

Entretanto, há na Bíblia um só plano ou projeto, que de fato mostra a existência de um só Autor divino, guiando os escritores. A Bíblia é um só livro. Tem um só sistema doutrinário, um só padrão moral (expressão da autoridade de Deus), um só plano de salvação, um só programa das eras.

As diversas narrativas ali encontradas dos mesmos incidentes e ensinamentos não são

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