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Visão geral do livro de Daniel

Resenha: Visão geral do livro de Daniel. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/11/2014  •  Resenha  •  1.514 Palavras (7 Páginas)  •  704 Visualizações

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Introdução

LIÇÃO 1 S O LIVRO DE DANIEL

Olivro de Daniel é incomparável, não somente porque revela alguns dos temas de profecia mais

importantes, mas também por causa de sua estrutura. Os primeiros seis capítulos de Daniel

contêm histórias de fé contadas de um modo que impressiona até mesmo crianças pequenas,

mas têm aplicações práticas que inspiram os cristãos amadurecidos. Os últimos seis capítulos, contudo,

desafiam até mesmo o estudante avançado da Bíblia por causa do estilo apocalíptico no qual é escrito.

Daniel tem estado sob ataque talvez mais do que qualquer outro livro de profecia. Teólogos liberais

negam sua integridade e declaram que o livro é uma espalhafatosa falsificação. Por outro lado, muitos

teólogos “fundamentalistas” têm torcido a mensagem do contexto e têm permitido que suas

imaginações se desgovernem, de modo a dar explicações pré-milenaristas às partes apocalípticas

figurativas.

Em vista destas controvérsias sobre Daniel, precisamos ser cautelosos para que não insiramos idéias

preconcebidas em sua mensagem. Primeiro, aprendamos sua ambientação histórica, e então

certifiquemo-nos de que a interpretação aceita para as passagens difíceis siga as regras básicas do

estudo da Bíblia: ì A interpretação precisa concordar em contexto com o próprio livro; e í Ela precisa

ser consistente com tudo o mais que a Bíblia diz sobre o assunto.

I. Ambiente para Estudar o Livro

A. Daniel, o homem em si

1. O nome “Daniel” significa “Deus é meu juiz”.

2. Daniel era um homem de fé profunda e persistente. Quando jovem, “resolveu...,

firmemente, não contaminar-se” (1:8), mesmo quando nesse tempo ele estivesse

desobedecendo uma ordem do rei sob o qual ele estava cativo. O princípio de obedecer a

Deus acima do homem guiou-o através de toda a sua vida e foi exemplificado novamente

quando era um velho, talvez perto dos noventa anos, quando ele foi lançado na cova dos

leões por recusar uma ordem do rei (Daniel 6).

3. Daniel foi abençoado por Deus por causa desta fé. Ele serviu, como estadista, conselheiro

e profeta de Deus, aos reis da Babilônia e mais tarde aos reis dos medos e dos persas. Ele

anunciou destemidamente aos reis ateus que Deus impera nos reinos dos homens.

4. Daniel era um contemporâneo tanto de Jeremias como de Ezequiel, ainda que nenhuma

referência indique que estes homens tenham passado tempo juntos ou conferenciado um

com o outro. Jeremias tinha provavelmente vinte anos a mais do que Ezequiel e Daniel, que

tinham aproximadamente a mesma idade. Os três profetas fizeram sua obra em lugares

diferentes:

a. Jeremias permaneceu em Jerusalém (626-586 a.C.)

b. Daniel viveu na cidade capital da Babilônia (605-534 a.C.)

c. Ezequiel estava na Babilônia com os exilados judeus (592-570 a.C.).

5. Nada sabemos sobre a vida pessoal de Daniel além do que é revelado no próprio livro. Em

tempos anteriores, o termo “eunuco” era usado para se referir àqueles da nobreza em vez

de ter nosso uso comum, portanto, se Daniel era casado ou não, é incerto.

2

B. A data da sua obra (605-534 a.C.)

1. Daniel estava entre os primeiros cativos levados de Jerusalém para a Babilônia em 605 a.C.

e continuou lá durante o período de setenta anos durante os quais os israelitas estiveram

em cativeiro (veja Daniel 1:1,21;10:1; Jeremias 25:11;29:10).

2. Datas importantes a lembrar:

a. 612 a.C. S Queda de Nínive, capital do império assírio.

A Assíria tinha dominado o mundo desde os dias de Tiglate-Pileser em 845 a.C.

Nabopalasar subiu ao trono da Babilônia e se rebelou com sucesso contra os assírios

em 625 a.C. Nabucodonosor, seu filho, foi o general que conduziu o exército babilônio

contra Nínive, derrotando-o em 612 a.C.

b. 605 a.C. S A batalha de Carquêmis provou a supremacia babilônia.

Depois que a Assíria foi vencida, os egípcios se levantaram e o faraó Neco veio com seu

exército lutar contra os babilônios em Carquêmis. De novo, Nabucodonosor provou sua

astúcia vencendo duramente os egípcios e então perseguiu-os no caminho para o sul,

através de Judá. Em Jerusalém, contudo, ele soube da morte de seu pai Nabopalasar.

Retornou imediatamente à Babilônia para assumir o trono de seu pai, mas levou

consigo alguns reféns dos judeus. Daniel e seus três amigos estavam entre os primeiros

cativos levados. Não nos é dito quantos outros foram levados.

c. 597 a.C. S Uma segunda leva foi encaminhada para Babilônia, incluindo Ezequiel.

Joaquim (Jeconias, Conias) tinha sucedido ao reino de seu pai, Jeoaquim. Contudo,

durou somente três meses antes que Nabucodonosor viesse para remover seu rei

rebelado

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