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Вruxamã - wicca e xamanismo

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Por:   •  29/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  928 Palavras (4 Páginas)  •  377 Visualizações

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BRUXAMÃ - WICCA E XAMANISMO

O SAGRADO NAS CULTURAS INDÍGENAS

O texto vai falar sobre as diversidades religiosas das tribos indígenas, destacando a guarani e tupi, que mais tiveram participação na formação de religiões no país.

Os índios vem sendo rotulados desde muito tempo, começou por equivoco da historia quando espanhóis acreditaram estarem chegando nas Indias, mas na verdade chegam ao Brasil. Esses nativos, sempre foram classificados de forma preconceituosa, ao serem definidos como sem religião, escrita, cultura e tudo mais. Quando na verdade, deveriam apenas serem vistos como diferentes.

1. O profundo sentido de Deus

Todas as tribos indígenas acreditam na idéia de um Deus criador. No entanto acreditam apenas na criação, e que após isso, esse Deus deixa entidades ou seres com poderes como sua forma de atuação no mundo.

Existe uma crença dos Tupinambá, que Deus (Monã), tempos após ter criado a terra e tudo o que há nela, resolveu destruí-la devido a grande maldade que existia. O único sobrevivente Maira Monã, pediu a Deus que a restaurasse, ele atendeu e mandou chuva pra apagar o fogo que a destruíra. Tempos depois houve um grande confronto entre dois irmãos Tamoindaré e Arikute, e a Terra foi novamente destruída, dessa vez por um dilúvio, e os únicos que sobreviveram foram esses dois e suas esposas. E por este motivo, até hoje seus descentes são de tribos rivais.

Os guarani chamam Deus de Nhanderu, e acreditam que este mundo é apenas um reflexo de um mundo superior, e que é necessário alcançar esse mundo conhecido por eles como Terra sem Mal.

2. O sagrado e o profano

“No universo indígena não há separação entre o sagrado e o profano. Tudo é sagrado: a natureza, a vida e a morte”.

A doença é vista como algo espiritual, causado por uma feitiçaria feita por alguém e o pajé tem o poder de controlar. Para dar fim ao feitiço são feitas danças, e caso o pajé não consiga desfazê-lo, ou impedir que a pessoa morra, ele será visto como incapaz, devendo até mesmo se mudar para outra tribo para não sofrer as conseqüências.

Por não haver distinção entre sagrado e profano, antes de qualquer ato, deve-se fazer uma oração ou sinal religioso. Acreditam que não havia nenhum tipo de canto profano, antes tudo era sagrado, mas, hoje existem cantos profanos, como os que são gravados em CD’s para comercialização.

3. A natureza como lugar sagrado

Nas tribos tradicionais toda a natureza é vista de forma religiosa, e a terra é chamada de mãe. Isso se percebe na carta que o cacique Seatle enviou ao presidente dos Estados Unidos, justificando-se por não poder vender suas terras. Carta na qual ele descreveu como tudo naquele lugar era sagrado para ele e para seu povo. Acreditam que a terra e as serras são moradas de espíritos assim como os rios. Os animais, tem cada um deles, um guardião que os protegem.

4. Cultura da partilha e do acolhimento

Os índios são extremamente generosos, não dão valor a dinheiro, não fazem distinção social nas aldeias. Não há acumulo de riquezas. Por isso criaram um ritual, que ainda existe em algumas tribos, como no Mato Grosso, onde os participantes do ritual, tomam uma bebida, e quando começa, os adultos entram nas casas das demais pessoas e podem pegar o que quiserem daquela casa.

Os Bororo, queimam os pertences da pessoa após a sua morte.

Quando trata-se de acolhimento

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