A FILOSOFIA E TURISMO
Por: Rosãngela Rodrigues • 18/2/2018 • Resenha • 2.335 Palavras (10 Páginas) • 1.435 Visualizações
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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo [pic 2]
FILOSOFIA E TURISMO
Prof. Coordenador(a): Data: 14/08/2017
Tutoria à Distância: Marcelo Augusto Gurgel de Lima Pólo: Duque de Caxias
Aluno (a): Rosângela Rodrigues do Nascimento Período: 6º
Mat.: 14217130186
AD1 2017.2
Observações importantes:
Não será admitido a utilização de trecho(s) de outro(s) autor(es), sites sem mencioná-lo(s) no texto (citações
diretas e/ou indiretas). Desenvolva todas as questões com suas próprias palavras!
Informe todas as fontes pesquisadas, ao término do trabalho, segundo as normas da ABNT (referencial
bibliográfico).
- De acordo com Freitas (2010), autora do nosso material didático, o campo de investigação filosófica aborda o estudo de temas e problemas relacionados à existência humana como a ética (ou filosofia moral), a filosofia política, a estética, a lógica, a teoria do conhecimento e a ontologia. No âmbito do turismo e, com base na Aula 1, quais dos questionamentos filosóficos podemos fazer em associação ao turismo contemporâneo para minimizar possíveis impactos negativos? (Resposta autoral/Mínimo de 05 linhas - 25 pontos)
O valor moral atua quando uma pessoa é movida a agir por causa dos seus sentimentos de igualdade ao próximo, ou seja, a moral leva uma pessoa a agir imediatamente, como exemplo: muitas das vezes somos levados por impulso ou por uma emoção forte, fazemos alguma coisa e depois nos arrependemos, sentimos remorso ou culpa, ou outras vezes somos tomados pelo horror diante da violência como chacina de seres humanos e animais, linchamentos, assassinatos brutais, estupros, genocídio e torturas.
Com frequência, ficamos indignados ao saber que um inocente foi injustamente acusado e condenado, enquanto o verdadeiro culpado permanece impune, todos esses sentimentos exprimem a nossa moral, a avaliação de nosso comportamento segundo ideias como as de certo ou errado e vemos como juízes dessa sociedade caótica em que vivemos.
O discernimento promove a relação entre os meios e os fins que auxilia na distinção de reações morais e imorais, a partir de uma cultura, povo ou sociedade, e fica sabendo que em outros países e no Brasil, milhares de pessoas morrem de penúria e inanição. Sentimos piedade e ficamos indignados, movido pela solidariedade, participando de campanhas contra fome, esses sentimentos e as ações desencadeadas por elas exprimem nossa moral a maneira como somos juízes e avaliamos nossa situação e a dos semelhantes seguindo idéias de justiça. Assim em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, honradez, espírito de justiça, isto é, a maneira como avaliamos a conduta e a ação de outras pessoas como as de mérito e grandeza da alma.
A Filosofi a é motivada por um desejo de saber, que resulta na elaboração de teorias sustentadas por argumentos consistentes e coerentes. Desde a Antiguidade grega, até nossos dias, cada vez mais os saberes se especializam. A Filosofi a, no entanto, continua sempre buscando respostas para questões fundamentais como “o que é o bem?” (Ética), “o que é a justiça?” (Filosofi a Política), “o que é o belo (Estética)?” etc. Diferentemente do método das ciências empíricas, isto é, que se baseiam na experiência sensível, o modo de tratar os problemas filosóficos, consiste, exclusivamente, na reflexão e na argumentação, próprias da atividade teórica.
2. Quais são as características fundamentais que diferencial o pensamento mítico e o pensamento filosófico, segundo o nosso material didático? Fundamente com as suas próprias palavras (Resposta autoral/Mínimo de 05 linhas - 25 pontos)
A palavra mito vem do grego mythos, e deriva de mytheyo, que significa conversar, contar, narrar. O pensamento mítico, portanto, é uma narrativa mediante a qual um povo fornece explicações para a realidade em que vive: a origem do mundo, das plantas, dos animais, do bem, do mal, das guerras, do poder etc. A linguagem filosófica é argumentativa, e é nesse sentido que ela difere fundamentalmente da linguagem mítica, que, embora também se constitua como uma forma de explicação da realidade ou da vida humana, apresenta-se como um mytheyo, isto é, como uma narrativa. O mito é um relato sobre a origem do mundo e das coisas nele existentes que recorre aos deuses e ao mistério para explicar a realidade. Suas explicações são baseadas não na argumentação e no debate teórico, mas na autoridade oriunda da crença em uma revelação divina.
O pensamento mítico consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vivi: a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores básicos. O mito caracteriza-se, sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas, ou seja, pelo tipo de discurso que constitui. O próprio termo grego mythos significa um tipo bastante especial de discurso, o discurso fictício ou imaginário, sendo por vezes até mesmo sinônimo de “mentira”. [...] Por ser parte de uma tradição cultural, o mito configura assim a própria visão de mundo dos indivíduos, a sua maneira mesmo de vivencia esta realidade. Nesse sentido, o pensamento mítico pressupõe a adesão, aceitação dos individuas, na medida em que constitui as formas de sua experiência do real. O mito não se justifica, não se fundamenta, portanto, nem se presta ao questionamento, à crítica ou à correção. Não há discussão do mito porque ele constitui a própria visão de mundo dos indivíduos pertencentes a uma determinada sociedade, tendo, portanto um caráter global que exclui outras perspectivas a partir das quais ele poderia ser discutido. [...] Um dos elementos centrais do pensamento mítico e de suaforma de explicar a realidade é o apelo ao sobrenatural, ao mistério, ao sagrado, à magia. As causas dos fenômenos naturais, aquilo que acontece aos homens, tudo é governado por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, superior, misteriosa, divina, a qual só os sacerdotes, os magos, os iniciados, são capazes de interpretar, ainda que apenas parcialmente. [...]
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