Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
Por: SABRINA DE SOUSA DE CASTRO • 3/4/2023 • Trabalho acadêmico • 855 Palavras (4 Páginas) • 93 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA
SABRINA DE SOUSA DE CASTRO 221016877
BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, A APROPRIAÇÃO EUROPEIA
Curso: Biblioteconomia e a Ciência da Informação
INTRODUÇÃO
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Meu projeto de pesquisa diz respeito a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, uma biblioteca de extrema importância para a história brasileira, com isso quero propor uma pesquisa a respeito da apropriação europeia no desenvolvimento da biblioteca.
Vinda dos Europeus para a América.
A respeito da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, proponho uma pesquisa aprofundada da sua arquitetura de modelo europeu. Este acontecimento pode ter ocorrido com a vinda dos europeus para a América, por volta dos anos 1492. Colombo com os seus navegadores trouxeram coisas diversas, de crenças místicas - sereias, ciclopes, homens com calda e ama zonas -, doenças e até elementos da própria cultura. Um grande exemplo, são os tão famosos espelhos, que foram trocados por ouro com os nativos daquela terra, ou até mesmo o catolicismo que foi pregado para os originários, com a intenção de catequizar os que tinham “alma”. Para os europeus a América era uma “jovem nua selvagem”, um mundo novo, esse que tinha natureza exuberante e bom ar, associaram a terra a um Paraíso, porém o tal Paraíso possuía o próprio inferno demoníaco, com insetos e animais peçonhentos, calor, e principalmente os costumes das gentes daquela terra, para eles a ignorância perante os nativos era o suficiente. Colombo apesar de instantaneamente perceber que os indígenas possuíam algum tipo de organização social como os espanhóis, era totalmente ignorante com a língua falada pelo povo, eram somente para ele, homens selvagens. Com isso, quero manifestar a ideia de que a cultura dos europeus foi implantada na América.
Tempos após a chegada dos europeus na América, em 1808, a família Real Portuguesa chega ao Brasil, fugida de Napoleão Bonaparte, esse que deu ordens para que Portugal fosse atacado, pois, o país não havia cortado laços comerciais com a Inglaterra. De sua fuga, a família Real, desencadeou no Brasil, diversos benefícios, como a instalação de fábricas, criação da imprensa régia, criação do Banco do Brasil, o teatro e em especial a Biblioteca Real, que mais tarde passaria a ser a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, considerada pela UNESCO uma das principais bibliotecas da América Latina, teve a origem de seu acervo, quando a Livraria Real incendiou após um terremoto em Lisboa. Com este incidente, o rei Dom João I, tomou a iniciativa de juntar o que restou da Livraria e organizar no Palácio da Ajuda, foi desta organização que se formou o acervo que posteriormente viria para o Brasil. No acervo consistia livros, gravuras, estampas, desenhos, mapas e documentos. Acreditava-se que uma corte deveria viver cercada dos seus símbolos de riqueza, como os livros que para a monarquia representava poder. Por este motivo, a família Real trouxe o acervo para o Brasil. Segundo a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, a cidade do Rio de Janeiro seria beneficiada “de símbolos que representassem a visão iluminista do governo (…) e deveria estar apta para cumprir o seu papel de sede da monarquia e cartão postal do Império”.
Com isso, sob o decreto do Príncipe Regente Dom João, após o acervo ter sido esquecido e permanecido armazenado no porto por algum tempo, e só então entre os anos 1810 e 1811, o acervo chegou ao Brasil e a biblioteca Real, foi finalmente inaugurada em 1814.
Construções Europeias no Brasil
Chegado os europeus no Brasil, a cultura que se estabeleceu no país, sofreu forte influência religiosa portuguesa. Com a corte real chegando, foram necessárias a construção de mosteiros e igrejas, para abrigar os missionários religiosos. Assim, o Barroco se fez presente em várias construções do Brasil, como prédios exuberantes de interiores com artes luxuosas. Após a Proclamação da República, o desejo de romper com todas as raízes coloniais, causou efeito também nas construções brasileiras. Recém Proclamada, a ideia era transmitir uma modernidade de uma república que estava atrás de um novo estilo.
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