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Patricia atps

Por:   •  17/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  414 Palavras (2 Páginas)  •  361 Visualizações

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Wilfred Ruprechet Bion, psicanalista britânico e seguidor das teorias de Melanie Klein, é extraordinariamente reconhecido pelas teorias aprofundadas de vinculo e de dinâmica de grupo (sendo considerado o “pai da psicoterapia de grupo”.) Freud, ao qual bion carregava sólido embasamento teórico, bem como posteriormente de Melanie Klein, já mensuravam a importância da atribuição de vínculos – desde o nascimento e contato mãe-bebê – sendo desse modo, um dos 7 grandes elementos da psicanálise.

A significação de vínculo, partindo do pressuposto de  “elo, união entre duas ou mais partes, ou entre duas ou mais pessoas”, é uma posição iminente, isto é, é inata do individuo e não pode haver segmentação, uma vez que a necessidade de formação de vínculos é parte essencial do processo de formação da estrutura psíquica, bem como o processo de simbolização natural dos seres humanos. Dada a condição do nascimento, a mãe torna-se a principal fonte de alimento e aconchego, bem como a principal fonte de auxílio da formação da estrutura psíquica do seu bebê. A partir do momento que nasce, a criança necessita de um ambiente de apoio, uma vez que a angústia e o sadismo, inatos dos seres humanos e muito em alta nessa fase do desenvolvimento, estão explodindo naquela criança, necessitando serem neutralizadas, acalmadas, aconchegadas. Essa relação vincular, sendo compreendido através do modelo Bioniano de inter-relação continente-conteúdo é de extrema importância no desenvolvimento. O termo “conteúdo”  tem referencia a natureza emocional desse ser, como sentimentos de agressividade e angústia. O termo “continente” é responsabilizado pela identidade materna, ao qual deverá servir de supressora de necessidades e neutralizadora de sentimentos de sadismo, como a agressividade e a angústia (derivada da pulsão de morte), sendo então o “continente” do seu bebê, o amparo necessário, afim de que o bebê receba o anteparo .

Se a identidade materna não for metabolizadora desses conteúdos sádicos e angustiantes, o conteúdo do mundo interno desse individuo irá ficar “preso”, tendo consequências no mundo externo. A função do terapeuta, então, serve de continente para esse individuo. O auxilio então serve para ajustar e elaborar os terrores do individuo. Sendo assim, o terapeuta tem o papel de escuta, de descodificação, e com isso, buscar um neosignificado para a vida do paciente. A visão que o terapeuta irá buscar é o de descobrir o individuo como um todo (visão holística), e então auxiliar no processo da mudança do eu narcísico do paciente – visão centrada em si mesmo, egocentrismo – para a visão holística do todo.

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