Relatório sobre João Pessoa/PB
Por: sthephan0 • 9/12/2015 • Relatório de pesquisa • 1.384 Palavras (6 Páginas) • 889 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECN0LOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE - CAMPUS MOSSORÓ.
ELETROTÉCNICA 2.2201.1V
ADRIANA ESMIRNA DE SOUSA FERNANDES
AMANDA SAHORY NUNES SERAFIM
JOSIAS HILÁRIO COSTA NETO
STEPHANO MARQUES NUNES DA SILVA
RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO: JOÃO PESSOA
MOSSORÓ-RN
2015
[pic 1]Saímos do IFRN - Campus Mossoró às 4h30 da manhã do dia 2 de dezembro de 2014 com rumo a João Pessoa/PB com o objetivo de aprender mais sobre a colonização do RN. Chegamos em nosso destino por volta de 10h da manhã e seguimos para a nossa primeira parada o Centro Cultural São Francisco formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio, localizado na Praça São Francisco, também no Centro da cidade. Sua edificação foi de iniciativa dos frades da Ordem Franciscana que vieram à Paraíba para ajudar os jesuítas na catequização dos índios.
Na entrada do grande Adro da Igreja de São Francisco, encontra-se o Cruzeiro de São Francisco. O único cruzeiro remanescente atualmente em João Pessoa.
No Centro Cultural com uma taxa de R$ 2,00 a entrada fomos guiados rumo a uma rica estrutura arquitetônica que conta a história de uma das capitais mais antigas do Brasil. Começando pela Igreja de São Francisco que apresenta um estilo fiel ao barroco e rococó ela começou a ser construída em 1589 com projeto do Frei Francisco dos Santos, quatro anos após a ocupação da região pelos portugueses e só foi completamente terminada em 1788. Inicialmente havia com 12 celas e um claustro, e depois ampliada em alvenaria de pedra calcária. Chegou a servir de residência a diretores holandeses durante a invasão holandesa, período no qual teve suas obras interrompidas. Após recuperada pelos franciscanos foram retomadas as obras, concluindo em 1661. Seu interior é imensamente rico, chega a tirar o folego com a riqueza de detalhes e que contam com uma serie de significados e azulejos que contam a história de São Francisco.
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Os franciscanos viveram no convento até 1885. De 1885 a 1894, o mesmo foi tomado pelo império, que instalou no Convento uma Escola de Aprendizes Marinheiros e um Hospital Militar. Posteriormente, com a criação da Diocese da Paraíba, o 1º Bispo da Paraíba, Dom Adauto de Miranda Henriques, conseguiu reavê-lo com a finalidade de iniciar Seminário e Colégio diocesano. Por 70 anos o convento foi casa de formação sacerdotal. Depois, foi local de funcionamento de algumas instituições do Estado e, em 1979, todo o Conjunto foi fechado para restauração. Finalmente, aos 6 de março de 1990, foi reaberto como Centro Cultural de São Francisco.
[pic 5]Atualmente há amostras permanentes de arte popular e uma vez ao mês a missa é realizada lá.
Após o almoço nossa turma foi visitar a Praia do Jacaré, localizada no município de Cabedelo, podemos observar o lindo cenário natural formado pela vegetação nativa e o rio Paraíba, vimos também a alta diferenciação entre as suas margens, ao lado esquerdo uma área quem vem sofrendo com um alto processo de degradação, tal como a retirada da vegetação nativa, retirada da areia, contaminação dos lençóis freáticos, assoreamento do rio e a ocupação humana como restaurantes, praças, camelôs e a construção da Rodovia BR 230; na margem direita do rio podemos observar áreas onde a pressão humana não é muito intensa, sendo assim as áreas de restinga estão praticamente intactas, Os manguezais da praia do Jacaré, sempre foram alvo da exploração humana, tanto para a captura de crustáceos como para a retirada de madeira para uso doméstico e comercial.
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Por volta das quatro horas podemos observar o lindo pôr-do-sol de um maravilhoso passeio de barco, ao som do Bolero de Ravel tocado por Jurandy do sax, esse que diz ter tocado a música mais de quatro mil vezes há treze anos, sendo assim ele entrou pro livro dos recordes por ser o musico que tocou o Bolero mais vezes em todo o mundo.
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Seguindo nossa viagem fomos ao hotel logo após jantamos em uma zona de convivência de João Pessoa onde podemos observa o Calçadão da praia de Tambaú, uma área de lazer onde se encontra pessoas de todas as idades desfrutando dos prazeres da cidade.
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Visitamos no segundo dia o farol do cabo branco, que está localizada sobre uma falésia, que são paredões íngremes, desenhados pela ação do mar em uma perspectiva de aproximadamente 180 milhões de anos, são conseqüências da ação da erosão marítima, quando o nível dos oceanos pode subir até 12 metros. Nesse contexto, a água avança sobre os continentes e desgasta os terrenos mais próximos à costa, o que aconteceu na praia de Cabo Branco, em João Pessoa. Porém essa falésia está sendo cada vez mais degradada, primeiramente pela ação humana direta fazendo construções naquele local e pelo aumento do nível da água que é conseqüência também da ação humana. Enxergamos também o aumento do preço dos imóveis daquela área, onde era pra existir ali um espaço reservado excusivamente para natureza. O Farol é conhecido por marcar "o ponto mais oriental das Américas”, no alto das pontas dos Seixas, construído na era militar cujo formato em pé apresenta 40 metros.
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