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Trabalho de História da Arte Aplicada ao Turismo

Por:   •  19/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.386 Palavras (10 Páginas)  •  869 Visualizações

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LEONARDO DA VINCI

Leonardo di Ser Piero da Vinci, ou como ficou mundialmente conhecido, Leonardo da Vinci, nasceu no dia 15 de abril de 1452, na atual Itália, é um dos artistas mais notórios do Renascimento. Além de pintor, foi um dos maiores polímatas da humanidade, destacando-se também como matemático, engenheiro, cientista, inventor, anatomista, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. E devido a essa multiplicidade de talentos, é considerado por muitos o maior gênio da história.

Fazendo uma breve síntese bibliográfica sobre ele, observa-se que ainda jovem, com apenas 17 anos de idade, tornou-se aprendiz de um dos mais afortunados artistas daquele período, Andrea del Verrocchio. O ateliê de Andrea garantiu a Leonardo uma educação nas ciências humanas. E mesmo depois de ter seu próprio ateliê, sua ligação com Verrocchio permaneceu e as colaborações permaneceram.

Após algum tempo, a partir de aproximadamente 1472, as pessoas da corte passaram a fazer encomendas de suas obras. Suas pesquisas na área da anatomia começaram por volta deste mesmo período, através da vários desenhos do organismo humano, feitos por ele mesmo.

Já em torno de 1482 ele seguiu para Milão, onde trabalhou para Ludovico Sforza. Além da pintura, ele dedicou-se à engenharia e às esculturas. Depois, aplicou-se à arquitetura. E antes de voltar para Florença pintou a obra “A Última Ceia”, para Ludovico Sforza. Voltou a dedicar-se a pintura por volta do ano 1500, já em Florença, sendo que neste mesmo ano pintou a sua obra mais famosa, o retrato de Lisa del Giocondo, cônjuge de Francesco del Giocondo, ou como é reconhecida, a Mona Lisa.

Leonardo da Vinci faleceu na data de 2 de maio de 1519, em Clos Lucé. Aproximadamente vinte anos depois da morte de Leonardo, o rei Francisco teria falado, segundo o escultor Benvenuto Cellini, que nunca nasceu no mundo outro homem que soubesse tanto quanto Leonardo, nem tanto por seus conhecimentos de pintura, escultura e arquitetura, mas por ele ter sido um grande filósofo.

Entre suas principais obras tem-se a Mona Lisa, que é datada de 1503-1507, sendo sua pintura mais conhecida. Há também A Última Ceia, de 1495-1498, sendo uma pintura que gera polêmicas até hoje. Leonardo da Vinci confeccionou também A Virgem e o Menino com Santa Ana (1508), São João Batista (1513-1516), A Virgem dos Rochedos (1494-1497), A Virgem do Fuso, entre outras.

Estas pinturas contem uma série de qualidades, como uso de técnicas inovadoras, como as que ele utilizou na aplicação da tinta, seu interesse na fisiognomonia e na forma pelo qual os humanos registram emoções em suas expressões e gestos, seu estilo inovador da forma humana em composições figurativas, e a utilização da graduação sutil da tonalidade.

Estas qualidades encontram-se principalmente em sua mais reconhecida obra, A Monalisa. Uma das técnicas utilizadas, o sfumatto, é usada em seu rosto com cores adocicadas, indefinidas, sem contornos, sem precisões. Ao redor dos olhos e da boca de Mona Lisa o instinto se desfaz em suaves sombreados, esfumando-se. Assim, tem-se o tão famoso sorriso elusivo no rosto da retratada, não sendo possível o reconhecimento exato da natureza do sorriso, ficando o mistério que torna difícil identificar se a Mona Lisa está feliz ou infeliz.

A pintura foi sua “arte principal”, em torno da qual suas compreensões do mundo e do homem melhor se apregoavam. Por mais que tenha produzido milhares de páginas contendo esboços, desenhos, anotações e esquemas das mais variadas armas de guerra, máquinas de voar, aquedutos, estudos anatômicos, de proporção, de botânica, de geometria, entre outros, seus escritos sobre a pintura são o ponto de partida e a essência de Leonardo da Vinci.

Em vida, a fama de Leonardo foi tanta que o rei da França o manteve na velhice, e o tinha preso nos braços quando este veio a falecer. O interesse por Leonardo nunca enterneceu. Aglomerações de pessoas ainda fazem filas para ver suas obras, sendo que sua pintura mais famosa é hoje estampa de camisetas. Escritores, como Vasari, por exemplo, permanecem maravilhados com seu gênio e explorar sobre sua vida privada e, particularmente, sobre o que uma pessoa tão arguciosa realmente esperava e acreditava interiormente.

O interesse pelo gênio de Leonardo da Vinci continua inabalável. Especialistas estudam e traduzem seus escritos, analisam suas pinturas com técnicas científicas, discutem sobre atribuições e buscam por trabalhos que nunca foram encontrados. Desta forma, diante todas as obras, tanto de arte, quanto seus estudos, esboços, desenhos, e tudo mais que este artista e gênio da humanidade criou, fica evidente o quão relevante ele é, bem como o motivo pelo qual tem tanto reconhecimento e desperta tanta admiração até hoje.

MICHELANGELO

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, mais conhecido como Miguel Angelo, ou Michelangelo, foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente. Nascido na cidade de Capresse, na Itália, no dia 6 de março de 1475, era filho de Ludovico di Lionardo Buonarroti Simoni, um homem violento, e, Francesca di Neri di Miniato del Sera, que faleceu quando Michelangelo tinha apenas 6 anos de idade.

Após a morte de sua mãe, ele foi entregue aos cuidados de uma ama de leite, que era esposa de um cortador de mármore na aldeia de Settignano., o que despertou nele a vocação de escultor. Já aos 13 anos, Michelangelo entrou na oficina do pintor Domenico Ghirlandaio, onde ficou por um ano. Posteriormente, foi para a escola de escultura do rico banqueiro e mecenas, Lorenzo de Medici. Sua primeira obra produzida na escola foi "O Combate dos Centauros", um baixo relevo de tema mitológico.

Depois da morte de Lorenzo, em 1492, Michelangelo abandonou a cidade e fixou-se em Bolonha, aonde ficou por quatro anos. Esculpiu a obra de arte "Cupido Adormecido" e, em 1496, a convite do cardeal San Giorgio, que tinha adquirido a obra, foi residir em Roma. Sob a influência da cultura greco-romana fez duas obras de motivos pagãos, "Baco Bêbado" e "Adônis Morrendo", na mesma época em que fez a cristã e comovente "Pietà".

O artista regressou a Florença no ano de 1501, evidenciando maturidade em trabalhos como a escultura "Davi", e na pintura "A Sagrada Família". A genialidade de Michelangelo cativou o Papa Júlio Segundo, que chamou o artista em 1503 para edificar o túmulo papal. O trabalho só foi finalizado em 1545, anos após da morte do mencionado papa (falecido em 1513) e da sucessão de outros papas. Foi ainda o Papa Júlio Segundo

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