Fichamento de História das Artes Aplicadas
Por: Zé Boquita • 25/4/2018 • Resenha • 493 Palavras (2 Páginas) • 295 Visualizações
Fichamento de História das Artes Aplicadas – Professora Dra. Rosane Kaminski
Paula Juliana Hoffmann Rocha
DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blûcher, 2000, pp. 68-145.
Capítulo 4 – Design, indústria e o consumidor moderno, 1850-1930
A partir da leitura do capítulo 4 do livro “Uma introdução à história do design” de Rafael Cardoso Denis, é possível apreender, para fins de análise no escopo do recorte temporal proposto (1850-1930), que o design inicia uma fase de inserção no contexto social que transpassa o limiar da dimensão reativa ao industrialismo e adquire um caráter de instrumento transforamador dessa realidade.
E é dentro desse diapasão que surgem as primeiras manifestações daquilo que a história do design designou como movimentos de mudança do gosto alheio – isto é, ondas de reforma da estética de terceiros, a fim de combater a banalização do mau-gosto engendrada por uma produção abundadante e excessiva, descompromissada com a qualidade do “bom gosto”. Para tanto, Denis elenca os movimentos de gothic revival, da criação de publicações voltadas à divulgação do correto gosto estético e das escolas de Design. Contudo, nem todas as correntes de design coevas balizavam a alteração das chagas industrias de modo tão academicamate proselitista: John Ruskin, por exemplo, postulava que a origem do mau-gsoto se ligava diretamente à exploração do proletariado.
Daí influenciou William Morris, que começou a advogar em prol de um desgin pró-trabalhador e pró unidade do objeto, o que desaguou numa bem-sucedida empreeitada de decoração de ambientes públicos. Além disso, o autor também discorre sobre a firma Morris &Co, a primeira empressa de design, que também se envolveu em tipografia e foi a percursora do arts and crafts, que se pautava pela ideologia de John Ruskin, buscando uma maior integração entre proejto e execução.
Rafael Cardoso Denis explica, no subcapítulo subsequente “Consumo e espetáculo”, que o acesso ao consumo pode ser compreendido como uma forma de inserção de um determinado estrato social na sociedade. O autor esclarece também que na segunda metade do século XIX ocorreu um estrondoso afluxo de consumo, consolidando as lojas de departamentos e consequentemente as relações de sociabilidades que se alicercam sobre o ato de comprar.
Afora isso, nesse contexto surgem também as exposições de peças advindas de espetáculos, como teatros e circos, a fim de conseguir traçar as novas diretrizes da sociedade, de forma palpável, e também de buscar entender o novos códigos sociais desse momento.
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