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A Ciência e o Islã – O Império da Razão

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Por:   •  29/7/2013  •  Resenha  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  465 Visualizações

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Resenha: A Ciência e o Islã – O Império da Razão

Segundo o narrador e apresentador do vídeo, existem momentos em que surgem ideias que modificam todo um contexto histórico, fazendo pensar. Acredita que essas ideias tenham nascido no Islã, mais precisamente na era Medieval, e que o ideal de regras existe também para ser aperfeiçoado, o que chama de método científico. O professor conta um pouco sobre sua família, apresentando sua tia e alguns de seus parentes, lembrando que, com ao tomada de poder de Saddan Hussein, ouve uma divisão em sua família. Todos esses caminhos o levaram até a universidade de Surrey, onde dá aulas de Física e descobre a ligação entre sua herança islâmica e sua paixão pela ciência.

Menciona-se que, em viagem pelo Oriente Médio, descobre um grande avanço científico no Império Islâmico, com ricas culturas, academias de técnica e teoria. Cerca de mil anos antes, estimasse que o Império Islâmico era o maior do mundo, não sendo por menos que nele existiram cidades com desenvolvimento próprio de academias, bibliotecas e no âmbito cultural.

Ainda existem lembranças cravadas na civilização atual que mostram o quanto o desenvolvimento desse Império promoveu no mudo atual e passado, sendo locais públicos, onde o povo conhece a história por detrás dos nomes. Considera o fato de, com grandes e extensas áreas territoriais, o financiamento de pesquisas e conhecimento foi vastamente aprimorado, o chamado Movimento de Tradução. Esse movimento levou estudiosos a traduzir milhares de livros conhecidos mundialmente para o árabe, demonstrando o interesse principalmente no aprimoramento dos conhecimentos já existentes na área médica, grega e astronômica. Segundo eles, era de extrema importância para o administrador conhecer dos mais variados assuntos, seja ele sobre matemática à arquitetura.

Ainda existem monumentos, ruínas e escolas que mostram as glórias passadas. O Palácio de Madinat Al-Zahra, em ruínas, mostra ainda o frondosas e impressionantes estruturas criadas no século VIII.

No século VIII, sendo o Cairo uma cidade pertencente ao império Islâmico, o estudo sobre suas águas teve um auxilio de um dispositivo para a medição de seus níveis. O Nilômetro, como era chamado, consistia basicamente em uma coluna central, interligada por túneis ao nível do rio, que demarcava a altura que o mesmo atingia. Seus registros permitiram aos governantes da época o cálculo de impostos a serem cobrados dos agricultores egípcios. A idéia de que era possível criar instrumentos que mensurassem o mundo ao nosso redor era um ideal profuso e absurdo, pois se considerava o grupo no geral como ensurdecedor e barulhento.

Certo governante vivia em uma sociedade sem rostos (813 d.C) e teve como ambição pessoal a medição, dando dimensão, ela tomou rumos imensuráveis. A partir de sua ambição, um projeto em especial, a cartografia, desempenhou um papel importantíssimo para que perguntas fossem respondidas. Grande parte dessa motivação deve-se ao fato de, a fé religiosa, que incentivou os estudiosos que acreditavam ser um ser parecido com eles, porém mais inteligente, o criador de tudo.

Esse ideal islâmico também é dividido por cristãos, mas para eles era necessário o conhecimento da forma e vastidão do mundo. Pois, não importasse onde estivessem, deveriam saber a direção de Meca para rezar. Existia a necessidade de saber a direção exata para onde dirigirem suas orações, e para isso precisava-se de conhecimento do plano da Terra.

Estudiosos mediram então o ângulo solar e a distância entre pontos, chegando à incrível marca de 38.616 km, um erro de menos de 4%. Mas esse método era falho e, portanto não era de se levar como único. Em 900 d.C., Al-Biruni formula sua tese de cálculos sobre a circunferência terrestre com menos de 1% de erro, utilizando apenas 3 ângulos, uma distância e cálculos matemáticos.

Séculos mais tarde, com métodos mais desenvolvidos, Eisntein provaria a Teoria da Relatividade, provando que, com a matemática, a humanidade pode compreender o Universo. Biruni mostra também que o domínio da matemática é um elemento crucial. O segundo seria então a experiência, pois sem ela a sofisticação de ideias seria apenas teoria, apenas relativa, sem provas. A experiência demonstra então a necessidade de provar a humanidade

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