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A Histologia Vegetal

Por:   •  20/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.183 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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Histologia Vegetal

Os tecidos vegetais são subdivididos em dois grupos:

  1. Tecidos Meristemáticos: são os tecidos de formação, ou embrionários

  • Primário (apical): responsável pelo crescimento longitudinal

  • Secundário (laterais): responsável pelo crescimento em espessura.
  • Cambio vascular: ocorrem em raízes e caules e produz tecidos condutores de seiva.
  • Cambio da casca: forma a periderme.
  1. Tecidos Adultos: não há mais divisões celulares.
  • Sistema fundamental
  • Parênquima: tecido de preenchimento.
  • Colênquima: tecido de sustentação, possuem a parede primária.
  • Esclerênquima: tecido de sustentação, possuem a parede secundária
  • Sistema de condução (vascular)
  • Xilema (lenho): condução de água e sais minerais, e ajuda na sustentação do vegetal.
  • Floema (líber): condução de matéria orgânica, produzida pela fotossíntese, e de alguns minerais.
  • Sistema revestimento
  • Epiderme
  • Cutícula: Diminuir perda de água por transpiração.
  • Pelos: proteção contra a transpiração excessiva, desvio e reflexão dos raios de luz, transporte de sementes pelo vento, secreção.
  • Estômatos: emissão de vapor de agua durante a transpiração
  • Periderme: súber, felogênio e feloderma.

Morfologia e anatomia vegetal

  1. Raiz: órgão vegetal geralmente subterrâneo, aclorofilado.

  • Função:
  • Fixação do vegetal no solo
  • Absorção de agua e sais minerais (seiva bruta)
  • Condução de seiva (mineral – ascendente e orgânica – descendente)
  • Armazenamento de reserva (Ex: cenoura, beterraba e batata-doce)

  • Classificação das raízes
  • Raízes subterrâneas
  • Raiz axial: apresenta eixo principal desenvolvido. Ex: Gimnospermas e dicotiledônias.
  • Raiz fasciculada: não há predomínio de um eixo principal. Ex: Monocotiledôneas.
  • Raiz tuberosa: armazena material de reserva. Ex: cenoura, mandioca, beterraba.
  • Raízes aéreas
  • Raízes respiratórias (pneumatóforos): emergem de pântanos e brejos, pois o oxigênio é bastante rarefeito.
  • Raízes de suporte (escora): partem do caule, atingem o solo e aumentam a fixação, como as plantas de mangue, figueira e milho.
  • Raízes sugadoras (haustórios): raízes de plantas parasitas, que penetram no caule da planta hospedeira, sugando a seiva.
  • Estrutura Externa
  • Zona suberosa: região de ramificação secundaria.
  • Zona dos pelos absorventes: região de absorção de agua e sais minerais.
  • Zona de crescimento (ou elongação): é a região onde o corre o crescimento em comprimento da raiz.
  • Coifa (ou caliptra): região de células que protegem o tecido meristemático que existe na ponta da zona de crescimento.
  1. Caule:  órgão vegetal geralmente aéreo, clorofilado ou não.
  • Função
  • Sustentação de ramos, folhas, flores e frutos.
  • Condução de seiva (mineral – ascendente e orgânica – descendente).
  • Armazenamento de reserva.
  • Classificação dos caules
  • Caules aéreos
  • Tronco: típico de arvores e arbustos em gimnospermas e dicotilêdonias. Ex: abacate, manga, caju e cacau.
  • Estipe: cilíndrico, longo e não ramificado.
  • Haste: delgado, pouco consistente. Comum em plantas herbáceas. Ex: palmeiras e coqueiros.
  • Colmo: típico de gramíneas, podem ser ocos (ex: bambu) ou cheios (cana de açúcar)
  • Estolhos: caules frágeis, rastejantes, que produzem nos seus nós raízes adventícias e ramos. Ex: morango.
  • Modificações dos caules aéreos: são caules com estrutura normal alterada.
  • Caules suculentos: típico de vegetais de regiões secas (xerófitas), com função de reserva de água. Ex: barriguda e cacto.
  • Cladódio: caule achatado, verde, com função de folhas e com crescimento indeterminado.
  • Espinhos: ramos pontiagudos e atrofiados. Ex: limão e laranja.
  • Gavinhas: são ramos caulinares filamentosos que fixam o vegetal em um suporte, podem também ser modificações de folhas. Ex: maracujá, uva, ervilha e chuchu.
  • Caules subterrâneos
  • Rizoma: cresce horizontalmente abaixo da superfície e emitem ramos aéreos e raízes adventícias. Em: bananeira, samambaias, íris, gramíneas.
  • Tubérculos: acumulam material de reserva e apresentam gemas. Em: batatinha, cará, inhame.
  • Bulbo: cebola, alho, lírio, açafrão.
  1. Folha: é o órgão vegetal predominantemente aéreo, clorofilado.
  • Funções:
  • Fotossíntese
  • Transpiração
  • Respiração
  • Gutação (sedação)
  • Reprodução (flores)
  • Nutrição (digestora)
  • Armazenamento
  • Estrutura interna
  • Parênquima paliçádico: parênquima de células justapostas, ricas em cloroplasto, realizam fotossíntese.
  • Parênquima lacunoso: células arredondadas com espaços que se comunicam com os estômatos, facilitando a aerização da folha.
  • Classificação dos vegetais
  • Vegetais xerófitos: plantas adaptadas a regiões secas.
  • Epiderme pluriestratificada (varias camadas de células)
  • Tecidos especializados em armazenamento de agua
  • Estômatos situados em criptas estomatíferas, protegidos por pelos
  • Parênquima paliçádico com várias camadas
  • Vegetais higrófitos: plantas adaptadas a regiões muito úmidas ou submersas.
  • Folhas de superfície:

- Grande superfície

- Ausência de parênquima paliçádico

- Parênquima lacunoso

- Delicada, com pouco/ausente tecido de sustentação

  • Folhas aéreas:

- cutícula delgada

- epiderme com cloroplastos

- pouco tecido de sustentação

  • Folhas submersas:

- ausência de cutícula

- estômato na epiderme superior

  1. Flor: folhas modificadas, são os órgãos reprodutores das angiospermas. Possuem  peças básicas: pétalas, sépalas, estames e carpelos.

Ciclos biogeoquímicos

Os ciclos biogeoquímicos podem ser divididos em:

  • Gasosos: onde a atmosfera é o reservatório essencial do elemento, como água, carbono e nitrogênio.
  • Sedimentários: o elemento é armazenado em forma sólida  em algum tipo de sedimento, como o fósforo, o enxofre e o cálcio.

[pic 1]

    Ciclo da água

O calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos ocorrendo o fenômeno da Evaporação. Nesse momento, ocorre a transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso, à medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera. O vapor da água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na forma de gotículas, que formarão as nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de Condensação, ou seja, a transformação do estado gasoso da água para seu estado líquido, sendo as nuvens, as gotículas de água líquida suspensas no ar. Com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de Precipitação, onde as gotículas suspensas no ar se tornam pesadas e caem no solo na forma de chuva, neve ou granizo. Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa água que vai alimentar os lençóis subterrâneos. Parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la a devolvem à atmosfera por meio do processo de Transpiração. A água também pode evaporar ou escoar sobre o solo e abastecer os rios, que deságuam em mares e oceanos, reiniciando todo o processo do ciclo da água.

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