A Histologia Vegetal
Por: GiovannaHolanda • 20/9/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.183 Palavras (5 Páginas) • 232 Visualizações
Histologia Vegetal
Os tecidos vegetais são subdivididos em dois grupos:
- Tecidos Meristemáticos: são os tecidos de formação, ou embrionários
- Primário (apical): responsável pelo crescimento longitudinal
- Secundário (laterais): responsável pelo crescimento em espessura.
- Cambio vascular: ocorrem em raízes e caules e produz tecidos condutores de seiva.
- Cambio da casca: forma a periderme.
- Tecidos Adultos: não há mais divisões celulares.
- Sistema fundamental
- Parênquima: tecido de preenchimento.
- Colênquima: tecido de sustentação, possuem a parede primária.
- Esclerênquima: tecido de sustentação, possuem a parede secundária
- Sistema de condução (vascular)
- Xilema (lenho): condução de água e sais minerais, e ajuda na sustentação do vegetal.
- Floema (líber): condução de matéria orgânica, produzida pela fotossíntese, e de alguns minerais.
- Sistema revestimento
- Epiderme
- Cutícula: Diminuir perda de água por transpiração.
- Pelos: proteção contra a transpiração excessiva, desvio e reflexão dos raios de luz, transporte de sementes pelo vento, secreção.
- Estômatos: emissão de vapor de agua durante a transpiração
- Periderme: súber, felogênio e feloderma.
Morfologia e anatomia vegetal
- Raiz: órgão vegetal geralmente subterrâneo, aclorofilado.
- Função:
- Fixação do vegetal no solo
- Absorção de agua e sais minerais (seiva bruta)
- Condução de seiva (mineral – ascendente e orgânica – descendente)
- Armazenamento de reserva (Ex: cenoura, beterraba e batata-doce)
- Classificação das raízes
- Raízes subterrâneas
- Raiz axial: apresenta eixo principal desenvolvido. Ex: Gimnospermas e dicotiledônias.
- Raiz fasciculada: não há predomínio de um eixo principal. Ex: Monocotiledôneas.
- Raiz tuberosa: armazena material de reserva. Ex: cenoura, mandioca, beterraba.
- Raízes aéreas
- Raízes respiratórias (pneumatóforos): emergem de pântanos e brejos, pois o oxigênio é bastante rarefeito.
- Raízes de suporte (escora): partem do caule, atingem o solo e aumentam a fixação, como as plantas de mangue, figueira e milho.
- Raízes sugadoras (haustórios): raízes de plantas parasitas, que penetram no caule da planta hospedeira, sugando a seiva.
- Estrutura Externa
- Zona suberosa: região de ramificação secundaria.
- Zona dos pelos absorventes: região de absorção de agua e sais minerais.
- Zona de crescimento (ou elongação): é a região onde o corre o crescimento em comprimento da raiz.
- Coifa (ou caliptra): região de células que protegem o tecido meristemático que existe na ponta da zona de crescimento.
- Caule: órgão vegetal geralmente aéreo, clorofilado ou não.
- Função
- Sustentação de ramos, folhas, flores e frutos.
- Condução de seiva (mineral – ascendente e orgânica – descendente).
- Armazenamento de reserva.
- Classificação dos caules
- Caules aéreos
- Tronco: típico de arvores e arbustos em gimnospermas e dicotilêdonias. Ex: abacate, manga, caju e cacau.
- Estipe: cilíndrico, longo e não ramificado.
- Haste: delgado, pouco consistente. Comum em plantas herbáceas. Ex: palmeiras e coqueiros.
- Colmo: típico de gramíneas, podem ser ocos (ex: bambu) ou cheios (cana de açúcar)
- Estolhos: caules frágeis, rastejantes, que produzem nos seus nós raízes adventícias e ramos. Ex: morango.
- Modificações dos caules aéreos: são caules com estrutura normal alterada.
- Caules suculentos: típico de vegetais de regiões secas (xerófitas), com função de reserva de água. Ex: barriguda e cacto.
- Cladódio: caule achatado, verde, com função de folhas e com crescimento indeterminado.
- Espinhos: ramos pontiagudos e atrofiados. Ex: limão e laranja.
- Gavinhas: são ramos caulinares filamentosos que fixam o vegetal em um suporte, podem também ser modificações de folhas. Ex: maracujá, uva, ervilha e chuchu.
- Caules subterrâneos
- Rizoma: cresce horizontalmente abaixo da superfície e emitem ramos aéreos e raízes adventícias. Em: bananeira, samambaias, íris, gramíneas.
- Tubérculos: acumulam material de reserva e apresentam gemas. Em: batatinha, cará, inhame.
- Bulbo: cebola, alho, lírio, açafrão.
- Folha: é o órgão vegetal predominantemente aéreo, clorofilado.
- Funções:
- Fotossíntese
- Transpiração
- Respiração
- Gutação (sedação)
- Reprodução (flores)
- Nutrição (digestora)
- Armazenamento
- Estrutura interna
- Parênquima paliçádico: parênquima de células justapostas, ricas em cloroplasto, realizam fotossíntese.
- Parênquima lacunoso: células arredondadas com espaços que se comunicam com os estômatos, facilitando a aerização da folha.
- Classificação dos vegetais
- Vegetais xerófitos: plantas adaptadas a regiões secas.
- Epiderme pluriestratificada (varias camadas de células)
- Tecidos especializados em armazenamento de agua
- Estômatos situados em criptas estomatíferas, protegidos por pelos
- Parênquima paliçádico com várias camadas
- Vegetais higrófitos: plantas adaptadas a regiões muito úmidas ou submersas.
- Folhas de superfície:
- Grande superfície
- Ausência de parênquima paliçádico
- Parênquima lacunoso
- Delicada, com pouco/ausente tecido de sustentação
- Folhas aéreas:
- cutícula delgada
- epiderme com cloroplastos
- pouco tecido de sustentação
- Folhas submersas:
- ausência de cutícula
- estômato na epiderme superior
- Flor: folhas modificadas, são os órgãos reprodutores das angiospermas. Possuem peças básicas: pétalas, sépalas, estames e carpelos.
Ciclos biogeoquímicos
Os ciclos biogeoquímicos podem ser divididos em:
- Gasosos: onde a atmosfera é o reservatório essencial do elemento, como água, carbono e nitrogênio.
- Sedimentários: o elemento é armazenado em forma sólida em algum tipo de sedimento, como o fósforo, o enxofre e o cálcio.
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Ciclo da água
O calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos ocorrendo o fenômeno da Evaporação. Nesse momento, ocorre a transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso, à medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera. O vapor da água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na forma de gotículas, que formarão as nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de Condensação, ou seja, a transformação do estado gasoso da água para seu estado líquido, sendo as nuvens, as gotículas de água líquida suspensas no ar. Com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de Precipitação, onde as gotículas suspensas no ar se tornam pesadas e caem no solo na forma de chuva, neve ou granizo. Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa água que vai alimentar os lençóis subterrâneos. Parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la a devolvem à atmosfera por meio do processo de Transpiração. A água também pode evaporar ou escoar sobre o solo e abastecer os rios, que deságuam em mares e oceanos, reiniciando todo o processo do ciclo da água.
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