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A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO

Por:   •  26/4/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  120 Visualizações

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TEMA: A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO: Um estudo sobre o processo inclusivo do aluno autista no contexto escolar

FICHAMENTO

Referência: TOGASHI, Cláudia Miharu; WALTER, Cátia Crivelenti de Figueiredo. As Contribuições do Uso da Comunicação Alternativa no Processo de Inclusão Escolar de um Aluno com Transtorno do Espectro do Autismo. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 22, n. 3, p. 351-366. Setembro, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141365382016000300351&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 11 de março de 2021.

Trecho da obra: “Pensando nas barreiras que os alunos do público-alvo da Educação Especial podem encontrar ao ingressarem em uma escola regular de ensino, deve-se refletir acerca dos indivíduos que apresentam dificuldades de interagir socialmente e de se comunicar, além de apresentarem também comportamentos inadequados, características presentes nos indivíduos diagnosticados com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).” P. 2

Observações: De acordo com alguns estudos 50% dos autistas não adquirem a linguagem por meio da comunicação.  Portanto, o desenvolvimento da linguagem de crianças com autismo pode ser diferente, mas todas as pessoas apresentam dificuldades de comunicação, algumas delas: habilidades receptivas e expressivas mínimas, outras desenvolvem habilidades de linguagem. A criança com autismo, normalmente, não aparenta nenhuma deficiência, e isto muitas vezes faz com que as pessoas a julguem como mal educada. A questão de incluir crianças com autismo nas escolas regulares tem sido amplamente discutida pela complexidade das características e pelas dificuldades apresentadas no âmbito da educação.

Trecho da obra: “Indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro do Autismo possuem significativas dificuldades na linguagem e, consequentemente na comunicação. As complicações nas intenções comunicativas também podem contribuir para dificultar o processo de interação e relação social. Os distúrbios na comunicação começam a ser percebidos paralelamente com o desenvolvimento da criança, desde os seus primeiros anos de vida. Tais problemas de linguagem podem trazer danos significativos ao seu desenvolvimento global (WALTER; NUNES, 2008).” P. 4

Observações: Pessoas com autismo podem não entender a fala e a linguagem. Eles podem não sentir necessidade de se comunicar ou podem não saber como responder à mensagem. Frequentemente, é difícil decodificar o significado dos sons e é difícil integrá-los com palavras ou pensamentos. Muitas vezes, as crianças com autismo podem falar palavras fora de um contexto, tornando o diálogo sem significado. Em primeiro lugar, não pense que você precisa "resolvê-lo", mas tente encontrar uma maneira de se comunicar com a pessoa autista como indivíduo. Qual é a personalidade do autismo? O que ele gosta? Que tipo de atividade você gosta de realizar? Ele tem um problema sensorial? Qual deles? Anote tudo o que faz a pessoa autista se sentir bem. A comunicação vai além das palavras.

Referência: BARBOSA, Amanda Magalhães; ZACARIAS, Jaqueline da Cruz; MEDEIROS, Kesia Natália; NOGUEIRA, Ruth Kesia Silva. O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE À INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO. Pontífica Universidade Católica do Paraná. Setembro de 2013. Acesso em 12 de março de 2021. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/7969_6165.pdf>.

Trecho da obra: “A busca por uma educação igualitária é tema recorrente no atual contexto educacional, principalmente quando se refere à inclusão de crianças com deficiência em escolas de ensino regular. Apesar da ampla discursão em torno dessa temática, ainda há uma série de limitações quanto à prática da inclusão e o papel do professor, para que o mesmo esteja preparado para lidar com as dificuldades provindas do ensino voltado para a criança com deficiência.” P. 2

Observações: O conceito de inclusão está alicerçado no conceito de educação para todos, portanto, ao projetar novas práticas inclusivas para alunos com deficiência, na busca de formas de explorar suas potencialidades, fica claro que essas novas estratégias também podem servir como novas práticas de ensino para outros alunos, principalmente os alunos com dificuldades de aprendizagem, independentemente de terem ou não deficiência. Porém, é preciso conscientizar as pessoas sobre a inclusão social, entender que essas pessoas têm direitos como todos os cidadãos, e que esses direitos incluem o ingresso na escola pública com outras pessoas, não basta ser exigido por lei, este é o entendimento básico e aceitação dos direitos dos outros.

Trecho da obra: “Com a aquisição de novos valores e princípios, a sociedade se mostra cada vez mais presente em discursões sobre a importância da educação inclusiva, em decorrência disso, uma série de políticas públicas têm sido desenvolvidas para promover a inclusão de crianças com deficiência em escolas de ensino regular. Essa realidade é proveniente de mudanças significativas que vêm ocorrendo no âmbito da educação escolar que ressaltam a importância de adequar os ambientes educacionais às necessidades de crianças com deficiência. A escola que antes excluía e rejeitava crianças com deficiência, agora se vê desafiada a prover um ensino de qualidade, criando metas para enfrentar e superar as dificuldades encontradas.” P. 5

Observações: Para que a inclusão realmente aconteça, a capacitação dos professores e funcionários no sistema de ensino deve acontecer, para que os mesmos se sintam preparados e entendam as particularidades de cada criança, aprendendo a conviver e respeitar e principalmente que ofereçam um ensino com a mesma qualidade do ensino de todos, com as mesmas condições de desenvolvimento.  Os Professores, toda a direção, os funcionários, orientadores e supervisores, assim com as famílias e alunos precisam estar cientes dessa particularidade de todos os estudantes. Essa consciência pode fazer com que o ambiente escolar seja um espaço onde o ensino, aprendizado e desenvolvimento esteja ao alcance de todos, com todas as diferenças de conhecimento e cultura. tomada de consciência pode tornar a escola um espaço onde os processos de ensino e aprendizagem estão disponíveis e ao alcance de todos, tornando a escola um espaço compreensível e inclusivo. Diante disso, a inclusão da criança com autismo no ensino regular deve existir de forma consciente, visando à superação das limitações da criança com autismo.

Trecho da obra: “Quando discutimos sobre a inclusão, diretamente recaímos sobre o papel do professor frente a esse processo, tendo em vista que ele estabelece um contato contínuo e duradouro com a criança. Com as mudanças sociais que vêm ocorrendo na sociedade, novas atribuições recaem sob a responsabilidade do professor, e este tem que estar preparado para lidar com as situações mais desafiadoras no dia a dia, incluindo a educação de crianças com autismo.” P. 8

Observações: Quanto ao papel do professor é de mediador da transmissão do conhecimento, sendo assim o professor deixa de ser somente o transmissor e se torna o orientador estimulando o desenvolvimento e aprendizado através de interações e convivência dos alunos. A inclusão está diretamente relacionada ao processo de ensino, não basta incluí-la, a escola deve oferecer um ensino de qualidade, para o qual os professores devem desenvolver metodologias diversificadas e flexíveis. Para que se possa obter uma resposta positiva ao seu trabalho, esse processo deve existir independente da diversidade encontrada em sala de aula.

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