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A Importancia Da Literatura Na Educação De Idosos

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Por:   •  15/6/2014  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  346 Visualizações

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POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E A PESQUISA SOBRE O IDOSO NO BRASIL: DIFERENTES ABORDAGENS DA TEMÁTICA NAS TESES E DISSERTAÇÕES (DE 2000 A 2009)

Rita de Cássia da Silva Oliveira – UEPG

Agência Financiadora: CNPq

Resumo: O processo de envelhecimento e a velhice são revestidos de preconceitos e estigmas negativos. Embora com o crescimento e envelhecimento demográfico, o Brasil ainda não equacionou satisfatoriamente o preceito legal acerca da educação para o idoso. Este artigo objetiva refletir sobre as políticas públicas e a educação para o idoso, apresentar um levantamento das temáticas abordadas nas teses e dissertações sobre o idoso, realizadas entre 2000 a 2009, nos Cursos reconhecidos e recomendados pela CAPES, traçando assim o estado do conhecimento desta temática. O referencial teórico baseia-se em uma revisão sistemática e nas ideias de autores que investigam o tema. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica e para coleta de dados utilizou-se os meios online: Domínio Público, Portal da Capes, Programas de Pós Graduação em Educação e bibliotecas de teses e dissertações das Instituições de Ensino Superior. Aponta-se um crescimento significativo nas investigações, em termos quantitativos, embora ainda apresente algumas lacunas em aspectos específicos, em especial, a educação do idoso.

Palavras-chave: Idoso. Políticas Públicas. Educação. Empoderamento. Estado do Conhecimento.

Introdução

O idoso, nos últimos anos, vem assumindo cada vez mais um papel relevante na sociedade brasileira. Apesar de todos os preconceitos que revestem a velhice, esta faixa etária vem sendo entendida de maneira distinta no campo de pesquisa. Hoje, percebe-se que o idoso está sendo incluído em pesquisas nas ciências humanas e sociais, devido ao crescimento contínuo e acelerado deste contingente, o que demanda novas ações e estudos.

Devido a um panorama hostil que a sociedade capitalista, não por raras vezes impõe ao idoso, apresenta-se a necessidade de políticas públicas que atendam as demandas, assegurando que os direitos básicos sejam garantidos. Assim, as políticas públicas voltadas para o idoso visam estabelecer direitos para um público que se encontra vulnerabilizado com relação ao respeito de seus direitos elementares básicos, prescritos na Constituição.

Além de políticas públicas gerais para o idoso, existe um recorte que faz referência ao direito da educação, e este como qualquer outro direito deve ser respeitado. No ordenamento

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jurídico, não existe uma política educacional para o idoso, mas políticas públicas que apresentam, no decorrer de seu texto, prescrições à educação.

Neste sentido, as Universidades Abertas para a Terceira Idade surgem como possibilidade de inserção do idoso num espaço educacional não formal, que visa a integração social, aquisição de conhecimentos, elevação da autoestima, valorização pessoal, conhecimento dos direitos, deveres e exercício pleno da cidadania.

Assim, este artigo objetiva refletir sobre as políticas públicas e a educação para o idoso, apresentar um levantamento das temáticas abordadas nas teses e dissertações sobre o idoso, realizadas entre 2000 a 2009, nos Cursos reconhecidos e recomendados pela CAPES, traçando assim o estado do conhecimento desta temática.

O referencial teórico baseia-se em uma revisão sistemática e nas ideias de autores que investigam o tema. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, para coleta de dados utilizou-se os meios online: Domínio Público, Portal da Capes, Programas de Pós Graduação em Educação e bibliotecas de teses e dissertações das Instituições de Ensino Superior.

O CONTEXTO ATUAL DA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

O desenho demográfico da população mundial tem apresentado avanços significativos do número de idosos. Este fenômeno se faz presente nas sociedades indistintamente do grau de desenvolvimento e, um dos grandes desafios delineados para o século XXI é equacionar as reais necessidades deste emergente perfil populacional, preocupando-se com a garantia de direitos e de qualidade de vida.

Na sociedade brasileira observa-se que o número de idosos, está aumentando continuamente, reforçando a quebra do paradigma da juventude populacional, pois o Brasil está envelhecendo, apresentando hoje mais de 21 milhões de idosos, o que representa cerca de 11% da população. Percebe-se, então, a necessidade de uma visão clara do que representa a velhice e o próprio processo de envelhecimento.

O processo de envelhecimento pressupõe modificações gradativas no indivíduo, as quais não significam impossibilidade ou invalidez. Tais transformações ocorrem no organismo, nas relações sociais e nos aspectos psicológicos durante toda vida. Há progressivamente uma diminuição nas capacidades vitais, provenientes do envelhecer, porém a pessoa não se torna incapaz, a menos que tenha alguma patologia que acarrete algum comprometimento orgânico.

Segundo Oliveira (1999) a sociedade coloca o velho numa situação típica de marginalização social, na proporção em que ergue contra ele inúmeras barreiras sociais e

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desenvolve atitudes de preconceitos e discriminação social. Percebe-se, então, que o idoso não tem um espaço de ação, nem mesmo na sociedade, onde ele se encontra cada vez mais excluído.

Os preconceitos acerca da velhice elucidam as faces da discriminação e opressão que muitos idosos sofrem, por serem considerados sujeitos improdutivos e sem capacidade de aprender. Nesse sentido, o idoso fica caracterizado como um peso para a sociedade, a qual por muitas vezes o oprime, considerando que seus conhecimentos são ultrapassados e suas experiências não tem significado. Por vezes o idoso, é visto como incapaz de estabelecer suas aspirações, cabendo somente o que lhe é imposto ou referido.

POLÍTICAS PÚBLICAS: conceito e aplicabilidade

A identificação de diferentes problemas, discriminações, preconceitos e mazelas existentes na sociedade justificam a formulação e implementação de políticas públicas, definindo assim, uma agenda de trabalho. Essas questões são de interesse geral

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