A Intervenção Psicopedagógico
Por: alinewinter • 26/4/2015 • Artigo • 1.540 Palavras (7 Páginas) • 157 Visualizações
ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL - ESAB PSICOPEDAGOGIA CLÍNICO- INSTITUCIONAL | |
ALINE RAQUEL WINTER NUNES | |
TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA | |
VILA VELHA JUNHO 2013 | |
ALINE RAQUEL WINTER NUNES | |
TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA | |
Resumo sobre o módulo TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA com o pressuposto parcial de obtenção de nota para aprovação no módulo. Orientador Específico : Prof. Luciane Infantini Da Rosa Almeida | |
VILA VELHA JUNHO 2013 |
INTRODUÇÃO
Na literatura pedagógica, muitas são as opiniões sobre como se caracteriza um aluno que apresente dificuldades de aprendizagem no contexto escolar. A tendência mais generalizada destaca os seguintes problemas : socioculturais, ambientais, econômicos, familiares e emocionais como diagnóstico.
Dificuldades de aprendizagem são problemas que afetam a capacidade do cérebro para receber, processar, analisar ou armazenar informações. Estas questões podem tornar difícil para o estudante aprender tão rapidamente como alguém que não é afetado por tais características..
Existem muitos tipos de dificuldades de aprendizagem. A maioria dos estudantes afetados por elas têm mais de um tipo. Certos tipos de dificuldades podem interferir na capacidade de uma pessoa para se concentrar ou focar e pode fazer com que a mente de alguém passeie por muito tempo. Outras dificuldades podem tornar difícil para um aluno o ato de ler, escrever, soletrar, ou resolver problemas de matemática.
Elaborar um plano de Intervenção Psicopedagógica é essencial para um estudante em risco. Métodos, técnicas, treinos e exercícios cognitivos diversos, podem favorecer a esta reorganização de redes neurais. Encorajando-os e desenvolvendo programas, métodos e intervenções eficientes.
Autoestima positiva e a capacidade de lidar com emoções como frustração e fracasso são necessários para manter relacionamentos saudáveis na vida.
TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Ao se falar em diagnóstico, logo associa-se em análise, porém só podemos analisar algo se pudermos encontrar o que estamos analisando. Assim, quando dizemos que estamos fazendo um diagnóstico temos que saber o que estamos diagnosticando, para que estamos diagnosticando e por que diagnosticar.
Isto nos leva a pensar o que iremos analisar durante o diagnóstico psicopedagógico. Quando pensamos em problema de aprendizagem imaginamos as várias faces que podem compor este problema: qual a ordem deste problema? familiar? da escola? do sujeito? da sociedade? de todos estes fatores associados? Para que se possa compreender qual o tipo de problema existente é necessário que o psicopedagogo esteja atento buscando todas as pistas possíveis.
O olhar e a escuta psicopedagógica tem como objetivo verificar como o educando está aprendendo e o que está dificultando o desenvolvimento de suas potencialidades. Só assim pode-se intervir de maneira adequada. Portanto durante o atendimento psicopedagógico deve-se pensar no educando como alguém capaz que vive em um contexto familiar, escolar e social específico e de que maneira vivencia estes espaços para poder ajudá-lo.
As estratégias são meios de ação postos a serviço das necessidades relacionadas a cada situação em particular. Quando se trata da intervenção psicopedagógica, a estratégia adotada dependerá da hipótese diagnóstica com a qual o psicopedagogo vai trabalhar, sempre levando em consideração as estruturas de aprendizagem mais afetadas (organismo, corpo, estrutura cognitiva e estrutura dramática ou desejante) além do tipo de modalidade de aprendizagem que pode estar em pauta (hiper assimilativa, hiper acomodativa ou hipo-hipo).
Para cada caso é necessária a definição de uma estratégia. Contudo, de maneira geral, uma regra pode ser seguida: na medida em que a psicopedagogia vê a aprendizagem como interface entre inteligência e desejo, razão e emoção, objetividade e subjetividade, a estratégia-técnica que for seguida deverá sempre alternar ambos os campos privilegiando aquele que mais necessita ser trabalhado em cada caso particular. Assim, se a hipótese da modalidade for hiper – assimilativa/ hipo-acomodativa, sabendo-se que a assimilação é um processo pelo qual o sujeito assimila a realidade ao “eu”, a tendência é que a criança não aprenda em virtude deste mecanismo altamente subjetivo. Nestes casos, a estratégia-técnica adotada na intervenção deve privilegiar atividades objetivas, que a conectem com o real. No caso oposto, de uma modalidade de aprendizagem hiper -acomodativa, a melhor estratégia-técnica é dar ênfase à atividades criativas, dramáticas, de expansão interior, explorando os aspectos subjetivos que precisam ser estimulados.
O mesmo ocorre em relação às estruturas de aprendizagem que foram identificadas como afetadas durante o diagnóstico psicopedagógico: A cartografia é uma das técnicas que podem ser usadas para intervenção psicopedagógica.
A cartografia é a forma de potencializar as habilidades do aluno, no caso deste, que ainda está sendo alfabetizado, a leitura e pronúncia das palavras o mais claro possível é o mais indicado. No caso do aluno que tem a letra ilegível, caracterizando disgrafia, o caderno de caligrafia trabalhando a coordenação motora seria uma das saídas. Mas existem outras possíveis causas da disgrafia : Questões emocionais seriam um das causas.
No atendimento a um aluno com esse distúrbio, penso que, o encaminhamento a uma avaliação com o terapeuta psicólogo, para verificar a sua condição psicológica e também a fonoaudióloga para juntamente como psicopedagogo trabalhar essa dificuldade. A leitura de textos, de histórias é interessante para ativar a imaginação do aluno, a atenção a memória... depois perguntando-lhe a história, o que ele lembra do que foi lido, tentar com ele a leitura e escrita das letras das palavras da história lida, depois as sílabas, por fim a palavra em si. A demonstração da escrita, por exemplo, das iniciais das letras, seria uma forma de trabalhar com o aluno que não é alfabetizado; além de outras intervenções: jogos, quebra cabeça, entre outros.
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