A Proibição Do Cigarro
Trabalho Escolar: A Proibição Do Cigarro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adrianaluciano • 22/8/2014 • 915 Palavras (4 Páginas) • 278 Visualizações
A proibição do cigarro em lugares públicos fechados
A nova lei que cria ambiente livre de tabaco em São Paulo visa defender a saúde, principalmente, das pessoas que não fumam, mas acabam obrigadas a inalar a fumaça do cigarro, daquelas que fumam. O chamado fumante passivo, ou seja, de segunda mão, tabagismo involuntário ou exposição à fumaça do tabaco ambiental, são diferentes conceituações do mesmo fenômeno. Ao proibir que se fume em ambientes fechados de uso coletivo, a lei antifumo estabelece uma mudança de comportamento com reflexos diretos na saúde pública. Mudança que será estimulada por campanhas educativas e fiscalizada pelo poder público, e que terá na colaboração da população uma de suas principais armas.
Muitos fatores prejudiciais ao seres humanos já foram proibidos, porém ainda é preciso repensar sobre atitudes e comportamentos que ao serem vetados, podem evitar consequências ruins. Em 2010 foi decretada uma lei que proíbe as pessoas de fumarem em lugares públicos fechados. A lei oferece benefícios ao público não fumantes, por resguardá-lo de todos os danos causados pela nicotina, e os mais de 20 componentes do cigarro, um vício que pode custar muito caro. Ele é a causa de câncer na boca, câncer de laringe, pulmão e muitas outras enfermidades que podem levar a morte. Crianças que convivem com fumantes tem mais chances de ter asma, pneumonia, sinusite e alergias. Fumar causa doença vascular e pode levar a amputação, pode causar necrose, impotência sexual, aborto espontâneo, podendo provoca ainda, partos prematuros e o nascimento de crianças abaixo do peso normal.
Veja nesta imagem um exemplo da composição desta droga sigilosa que circula aberta e livremente entre nós:
Há que se tentar conscientizar a nova geração a não incluir o cigarro na rotina da vida, através de projetos, participação das empresas, escolas e famílias, diminuindo assim o número de mortes de fumantes. Antigamente, em todo o mundo, a mídia vinculava propaganda que mostrava o uso de cigarro, ele estava associado à personalidade, ligando à liberdade, novas sensações, amizades e as pessoas viam esse vício com uma coisa chique, bacana e popular além de aspirar àqueles momentos que a publicidade incitava.
Como já era de se esperar, grande parte dos fumantes não concordaram com essa nova lei, mesmo sendo benéfica e essencial afinal ninguém é obrigado a aguentar o mau cheiro e até mesmo prejudicar a sua própria saúde fumando passivamente.
Na queima de um cigarro são liberadas mais de quatro mil substâncias na forma de gases e partículas, algumas têm propriedades irritativas e mais de sessenta são conhecidas como carcinogênicas (que podem provocar câncer) em humanos e animais.
O fumante passivo fica exposto à fumaça do cigarro, que é exalada pelo fumante ativo e a fumaça da queima final, que ao serem liberada pelo fumante é mais concentrada, contém maior umidade e mais substâncias voláteis, porém é menos tóxica do que a fumaça que sai diretamente do cigarro, produzida pela sua queima entre as tragadas ou quando este é abandonado ainda aceso, possui maior quantidade de compostos tóxicos como, por exemplo, N-nitrosaminas, benzopirenos, monóxido de carbono, nicotina e metais pesados.
No organismo humano, o monóxido de carbono concorre com o oxigênio isso significa menor oxigenação do sangue, células e tecidos e consequentemente maior oxidação no organismo. Aos poucos, essa condição metabólica acelera o envelhecimento do endotélio, que é a camada de células que formam a parede de vasos e artérias do corpo humano.
Assim, surgem inflamações e obstruções dessas vias de passagem do sangue no organismo, que nessa condição, não conseguem alimentar de oxigênio e nutrientes as células, tecidos e órgãos do corpo humano. Esse processo de envelhecimento
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