A expedição "No centro da selva" do jornalista experiente Scott Wallace

Resenha

Scott Wallace é um escritor, fotógrafo e o jornalista que cobriu assuntos nacionais e internacionais para as últimas três décadas. Ele ganhou uma reputação rápida para a comunicação exclusivo das frentes de batalha de El Salvador, Nicarágua, Guatemala e Panamá, em 1980, onde ele entrou para a CBS News Radio, o Atlanta Journal-Constitution, a Newsweek, o Independent (UK) e Guardian (Reino Unido). A expedição “No coração da selva” discorrida pelo experiente jornalista Scott Wallace, ressalta a trilha pela extensa floresta Amazônica em busca pelas últimas tribos selvagens da Amazônica, os índios flecheiros, com objetivo de estudá-los e mapear o perímetro de suas terras, porém sem intenção de aproximação. A íntegra dessa aventura é o enredo do livro The unconquered: in search of the Amazon’s last uncontacted tribes (traduzido como “Os não conquistados: em busca das últimas tribos não contatadas da Amazônia”), do jornalista e escritor americano Scott Wallace. Em 2002 o jornalista foi recrutado pela National Geographic Society para documentar as expedições lideradas pelo sertanista brasileiro Sydney Possuelo, ex-dirigente da Fundação Nacional do Índio (Funai), excelente lenhador e defensor perseverante dos povos tradicionais da floresta, entrevistando durante a expedição. Em uma manha Possuelo acompanhado por uma equipe de 34 pessoas, entre indigenistas, intérpretes e ajudantes seguem pela extensa floresta, até a área dos índios flecheiros, cruzando a fronteira oculta que fragmenta no tempo e espaço, a civilização do homem branco “civilizado” da de índios selvagens. A expedição com durabilidade de extensas semanas lançadas a floresta amazônica percorre as trilhas inseguras da mata virgem que revela os esconderijos isolados entre Brasil e Peru. Tais senhores de cabelos ruços e trajados com botas de couro atingiram seu destemido objetivo: pisar onde nenhum homem branco jamais pisou. Sendo avistado no solo úmido, pequenas e frescas pegadas humanas, pelo espaçamento era possível deduzir que seriam passos de alguém que temia por sua vida, havendo um repentino contato. Tais pegadas aludiam à certeza de que não estavam sozinhos, detalhes essenciais como os sulcos internos nas cascas das árvores asseguravam que forasteiros não eram bem-vindos na linguagem universal da floresta. Confirmando com esta reflexão, Wallace escreve sobre a distância sensível que separa dois mundos distintos, supondo até que tais indígenas vivessem em outro universo, dando a eles um caráter valioso com méritos á proteção por serem de extrema importância na historia cultural indígena e por tratar de serem os últimos índios da tribo flecheiros.

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