ANÁLISE DA OBRA MISSA DO GALO DE MACHADO DE ASSIS
Tese: ANÁLISE DA OBRA MISSA DO GALO DE MACHADO DE ASSIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SFG304 • 7/11/2014 • Tese • 1.599 Palavras (7 Páginas) • 449 Visualizações
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ANÁLISE DA OBRA MISSA DO GALO DE MACHADO DE ASSIS
Publicado em 14 de junho de 2010 por Da Paz
Professora: Maria
Picanço Batista
Disciplina: Texto e
Discurso
Acadêmicos: Dério
Maciel, Joana da Paz, Oziel Gomes, Waldery Pantoja
Data: 04 / 05 / 2010
“Cada qual sabe amar a seu
modo; o modo; pouco importa; o essencial é que saiba amar.”
Machado de Assis
APRESENTAÇÃO
Biografia sucinta de Machado de
Assis e análise literária do conto Missa
do Galo, que foi publicado pela
primeira vez em 1893.
BIOGRAFIA
Joaquim Maria Machado de Assis
foi poeta, cronista, contista, ensaísta, contador de histórias, dramaturgo,
jornalista político, repórter, polemista, novelista, romancista, epistológrafo
e crítico de literatura e de teatro.
Nasceu em 21 de Junho de 1839 na
cidade do Rio de Janeiro. Filho de um operário mestiço, Francisco José de
Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis. Perdeu a sua mãe muito cedo e
foi criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedicou ao menino e
o matriculou na escola pública. Mesmo sem ter acesso a cursos regulares,
empenhou-se em aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora
francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras
lições de Francês.
Aos 16 anos, publicou o seu
primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota
Fluminense. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo
publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.
Aos 17 anos, conseguiu emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional,
e começou a escrever durante o tempo livre. Conheceu o então diretor do órgão,
Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se
tornou seu protetor.
Passados não muitos anos,em 1860,
a convite de Quintino Bocaiúva passou a fazer parte da redação do jornal Diário
do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho, A
Semana Ilustrada e Jornal das Famílias. Mas o seu primeiro livro só foi
impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde
aparece como tradutor.
Em 1867, foi nomeado ajudante
do diretor de publicação do Diário Oficial e em 12 de novembro de 1869, casou-se
com Carolina Augusta Xavier de Novais. O escritor era um típico homem de letras
brasileiro bem sucedido, confortavelmente amparado por um cargo público e por
um casamento feliz que durou 35 anos. D. Carolina, mulher culta, apresentou
Machado aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa.
Talvez por essa razão, tornou-se
um grande amigo do escritor José Veríssimo, que dirigia a Revista Brasileira,
com quem teve a ideia de fundar a Academia Brasileira de Letras. Machado desde
o princípio apoiou a ideia e compareceu às reuniões preparatórias e, no dia 28
de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da
instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29
de setembro de 1908. Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui
Barbosa.
Diziam os críticos que Machado
era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou
questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura.
Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio,
como se não houvesse outro lugar.
Sua obra divide-se em duas fases,
uma Romântica e outra Parnasiana, quando desenvolveu inconfundível estilo
desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é
preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da
desconfiança na razão, fizeram com que se afastasse de seus contemporâneos.
RESUMO
Segundo
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