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Por:   •  19/3/2015  •  444 Palavras (2 Páginas)  •  554 Visualizações

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Com a necessidade de saber como se dá o processo de aprendizagem de leitura e escrita, surgiram os métodos de alfabetização, que impões regras que devem ser seguidas pela criança a ser alfabetizada. Os métodos de alfabetização evoluem fazendo o avanço do conhecimento de acordo com as necessidades sociais, pois com a evolução da sociedade, cada vez mais vai se exigindo um tipo de letrado diferente. E com todas as evoluções surgiram vários métodos de alfabetização como: o método tradicional que incorpora o método sintético e analítico e por fim o método construtivista. Desde o período colonial brasileiro, foram construídos alguns métodos no processo de alfabetização, sendo o Método Sintético, Método Analítico e Método Clínico.

A partir de 1980, é introduzido no Brasil o pensamento construtivista sobre a alfabetização, que surgiu a partir de pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, desenvolvidas por Emília Ferreira e seus colaboradores.

No construtivismo o sujeito tem um papel ativo na aprendizagem, convivendo com textos e pessoas alfabetizadas, estabelecendo uma relação cognitiva a partir do que ele já sabe das suas hipóteses e do que é capaz de problematizar.

A teoria construtivista tem como base a Epistemologia genética de Jean Piaget. Para isso, o alfabetizador deve ter sempre em mente a seguinte pergunta: alfabetizar para quê? Todos os métodos citados e os conceitos de alfabetização apresentados no trabalho devem ser analisados dentro de um contexto social da época, os quais vieram atender as necessidades desse período. Todos tiveram seus pontos fracos e fortes. Precisamos olhar com outros olhos para a alfabetização. Professores bem preparados, os quais olhem para a necessidade de seus alunos, dando a eles instrumentos para poderem exercer dignamente a sua cidadania. Vemos a concepção de alfabetização de uma forma política, a qual controla e disciplina a classe operária para a atividade industrial. Por trás desse paradigma, há ideologias com o objetivo de controlar a classe de trabalhadores. Para que isso seja suprimido, os professores deverão libertar-se dos velhos programas de métodos da alfabetização e encarar o ensino da leitura e da escrita num ato crítico. Não é através de exercícios mecânicos que as crianças se tornarão cidadãos reflexivos do seu papel como agente construtor e transformador de sua história, mas sim com atividades relacionadas ao seu cotidiano, que tragam subsídios para atender esse novo olhar que o homem precisa ter sobre a sociedade e o mundo que o cerca.

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