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ATPS Etapa 3 E 4 Org E Met Língua Portuguesa

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Por:   •  24/5/2014  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  562 Visualizações

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Atividades Práticas Supervisionadas – Etapa 3 – Passo 2

Em todo o mundo existe uma grande diversidade de línguas como Inglês, Francês, Alemão, Japonês, no Brasil falamos a Língua Portuguesa. Apesar de que em todo território brasileiro a língua materna falada seja o português existem muitas variações, formas de falar, expressões que mudam em diversos estados e cidades, estas são as variações linguísticas.

A Variação Linguística são diferenças existentes em uma mesma língua, que podem ser determinadas pela região em que se vive, pela cultura local, pelo aspecto econômico, social e também pela idade ou sexo. As formas de falar também podem ter variações da forma culta ou coloquial, isso dependerá à quem a pessoa irá passar a mensagem.

Ao falar cada pessoa precisa analisar a melhor forma de passar a mensagem para um ouvinte, analisando a diversidade de seu vocabulário.

Podemos exemplificar analisando o diálogo de um advogado com o juiz e um feirante com seu cliente, as formas de falar exigem respeito, convencimento, clareza, simplicidade ou formalidade, exigem escolhas adequadas de expressões e palavras.

Anteriormente essas variações da língua não eram consideradas pelos professores, pelos educadores, somente em meados de 1960 a língua passou a ser estudada, levando em conta a necessidade da comunicação, as variações, às mudanças e a relação com os usuários da língua. Estes quesitos são denominados fatos lingüísticos.

Analisando o Português Brasileiro percebemos uma grande riqueza em variações, que podem ser determinadas até mesmo pela idade de seus interlocutores. Variações estas que ocorrem em todos os níveis da língua: lexical, fonético, morfológico, sintático e pragmático. O ritmo, os sons das letras, a forma como juntamos as palavras, o sexo de quem está falando, isso mesmo, os homens e as mulheres se comunicam de diversas formas determinadas pelo seu gênero. Tudo isso nos mostra a grande variação existente nas diversas regiões do país, ou mesmo em determinados grupos ao qual estamos inseridos.

Em diferentes lugares pessoas ainda compreendem as variações lingüísticas como formas de falar incorretas, depreciam tais formas. Esse preconceito acaba por desvalorizar e julgar uma pessoa pela forma como ela fala e pelo seu papel na sociedade.

Em relação às normas de nossa língua, percebemos que acordos as estabelecem. Um grupo de pessoas seleciona as formas mais adequadas de se expressar passando da forma escrita para a fala, sem analisar realmente o uso diário, os costumes e o quanto essas modificações são necessárias.

Espera-se então que a população adquira essa nova linguagem em um curto espaço de tempo corrigindo rispidamente os considerados erros, sem levar em conta a história, a construção dessa linguagem.

Mas o que é certo hoje, pode não se amanhã, as mudanças acontecem sempre e muitas vezes são determinadas por pessoas de prestigio. Em diferentes lugares a forma culta da linguagem, a linguagem da burguesia é tida como a principal, a correta, enquanto a classe de baixa renda com seus costumes, variações são considerados como desconhecedores da língua.

Contudo a função da escola, do educador é formar cidadãos falantes que saibam adequar suas palavras, adequar as formas de

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