Analise Do Ambiente Empresa De Cosmeticos
Trabalho Escolar: Analise Do Ambiente Empresa De Cosmeticos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 1/12/2014 • 1.215 Palavras (5 Páginas) • 3.916 Visualizações
Análise do Ambiente
Linda Cosméticos
A análise do ambiente cria uma forma mais apurada de visão do mercado, pois amplia os horizontes e identifica tendências que podem passar despercebidas por aquele que avalia a implementação de um negócio observando somente o mercado local como referência. Ajuda no desenvolvimento do plano estratégico, pois fornece informações dos diversos setores que envolvem direta e indiretamente o negócio em questão.
O aumento de renda da população e a mudança de milhares de pessoas para outras classes sociais, devido a esse aumento bem como o aumento da expectativa de vida da população e a preocupação crescente de se manter a imagem de juventude têm mostrado que o mercado de cosmético ainda tem muito a crescer e que ainda existe espaço nesse setor.
Fator Econômico
O mercado de cosméticos no Brasil está imune à crise. O volume de vendas segue em ascensão em meio à turbulência mundial e à incerteza sobre a manutenção de empregos. Os brasileiros, especialmente as mulheres, também não têm migrado para linhas baratas, o que mostra que os itens de beleza e higiene pessoal tornaram-se indispensáveis nas listas de compra. O crescimento está relacionado principalmente pelo aumento do consumo de cosméticos e produtos de higiene pessoal pelas categorias B e C, além do consumo repentino de cosméticos pelo público infantil e masculino, é o poder da indústria da vaidade.
Conforme pesquisa da ABIHPEC – Associação Brasileira da Industria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.
A Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento médio deflacionado composto próximo a 10% aa nos últimos 18 anos, tendo passado de um faturamento "Ex-Factory", líquido de imposto sobre vendas, de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 38 bilhões em 2013.
Vários fatores têm contribuído para este excelente crescimento do setor, dentre os quais destacamos:
- Acesso das classes D e E aos produtos do setor, devido ao aumento de renda.
- Os novos integrantes da classe C passaram a consumir produtos com maior
valor agregado;
- Participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho;
- A utilização de tecnologia de ponta e o consequente aumento da
Produtividade, favorecendo os preços praticados pelo setor, que tem
Aumentos menores do que os índices de preços da economia em geral;
- Lançamentos constantes de produtos atendendo cada vez mais às
Necessidades do mercado;
- Aumento da expectativa de vida, o que traz a necessidade de conservar uma
Impressão de juventude.
Fator Governamental
De acordo com o secretário executivo da Receita Federal, Everardo Maciel, ainda está sendo estudado de quanto será o desconto e em quais impostos ele será aplicado. Os produtores querem alíquota máxima de 20% para o IPI e de 18% para o ICMS nos Estados. Em 1992, o Decreto Lei 609 diminuiu a alíquota máxima do IPI para esse setor de 77% para 40%. Essa medida, de acordo com o presidente da Abihpec, Joao Carlos Basílio da Silva resultou em um aumento de 40% nas vendas e uma diminuição média de 23% nos preços.
Segundo Mattar, a análise do setor revela que o problema para o consumo de cosméticos no Brasil é de poder aquisitivo. De acordo com um estudo da Abihpec 99% das mulheres da classe A usam batom, 96% da classe B, 74% da classe C e apenas 50% das mulheres da classe D consomem esse cosmético. "Isso demonstra que há potencial para consumo, portanto é preciso melhorar o preço e aumentar a escala de produçao", disse Mattar.
Fator Ecológico
O envolvimento da indústria em projetos de exploração da Biodiversidade e a busca de inovações voltadas à diminuição dos problemas ambientais têm sido vista pelas empresas como oportunidade de criação de assimetrias em suas estratégias concorrenciais. (ROMERO; SALLES, 2001). A geração de novos insumos, principalmente novas essências, princípios ativos e novas substâncias que são incorporadas aos produtos é importantíssimo. Os óleos essenciais são matérias-primas importantes para as indústrias, são extraídos de diversas espécies vegetais, a partir das suas folhas, frutos, caule, raízes e possuem intensa propriedade de reproduzir o odor e o sabor da fonte vegetal utilizada (SANTOS, 2002). O processo de extração requer grandes quantidades de massa verde, o que gera quase sempre desequilíbrios ecológicos. Na tentativa de minimizar esta situação, muitas empresas desenvolvem projetos junto às comunidades locais, criando verdadeiras parcerias para realizar essa extração, preocupando-se com a responsabilidade social e com o desenvolvimento exacerbado visando sempre à diminuição dessa quantia de mata verde explorada.
Fator Tecnológico
Nesta dimensão se busca a melhoria dos produtos existentes hoje no mercado e busca fortemente a inovação, onde, por exemplo, a ciência da nanotecnologia traz um novo conceito para os produtos de beleza, agregando eficácia e potencializando resultados. Os estudos por novas fórmulas para produtos de cosméticos acompanham estas melhorias.
Fator Sócio-Cultural
Podemos destacar neste tópico a melhoria na qualidade de vida da sociedade, quando são viabilizadas políticas para isto, onde são realizadas as seguintes ações:
Criados serviços de atendimento ao consumidor, nos quais as equipes de atendimento possuem profundos conhecimentos dos produtos, com isso estão preparados a ouvir os clientes (sugestões e/ou críticas), dar dicas e indicações de produtos; Técnica da venda direta, onde os consultores de vendas são a principal ligação entre a companhia e a sociedade; Sabendo que houve um considerável aumento da população da classe C e sabendo que a grande maioria das mulheres são bastante vaidosas, as empresas deste ramo buscam captar esta clientela, com produtos de qualidade e com um preço acessível.
Fator da Concorrência
Em um mercado competitivo, e com um número expressivo de empresas que atuam no segmento, a competição na área de cosméticos tende a ser ainda mais acirrada com a entrada de novos players para abocanhar fatias de clientes das classes A, B e C. Assim, reestruturar as operações e buscar inovação podem ser as estratégias para levar a melhor.
Três das maiores empresas de cosméticos atuantes no país – Avon, Boticário e Natura – estão investindo em Centros de Distribuição. Elas se preparam para demandas fortes no mercado brasileiro nos próximos anos e, principalmente para chegarem a seus consumidores rapidamente, enfrentando a forte concorrência que se anuncia, num mercado ainda bastante promissor, que oferece possibilidades de crescimento, como o mercado brasileiro.
A Avon Brasil é a segunda maior operação de beleza no canal venda direta do planeta, atrás apenas (e por bem pouco) da matriz americana. Só no segundo trimestre deste ano a empresa registrou um aumento de 23% nas vendas, em reais, no Brasil.
O Boticário, o que o faz crescer tanto é uma combinação única de fatores. A empresa está na hora certa, no país certo, com a estratégia certa. Nos últimos 15 anos, o setor de higiene pessoal, ¬ perfumaria e cosméticos cresceu seis vezes no Brasil e chegou a um faturamento de 34 bilhões de reais. Globalmente, estamos atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, dois países onde as vendas avançam menos.
A Natura desenvolve, fabrica, distribui e comercializa cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal, possuindo uma marca que está entre as mais reconhecidas no mercado de cosméticos no país. As vendas diretas representam o principal canal de distribuição dos produtos Natura, composta por uma rede de 355.000 revendedoras35 autônomas no Brasil
Fator Social
Diante da mudança de comportamento de consumo e do aumento do poder aquisitivo das classes C e D, em 2007, o Brasil atingiu a posição de segundo maior consumidor mundial de desodorantes, produtos para cabelos, higiene bucal, perfumaria e cosméticos masculinos e infantis.
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