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Analise Textual

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Por:   •  6/6/2014  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  991 Visualizações

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“A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser “poliglota” em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam.”

(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002.)

Assinale a alternativa que apresenta ideia incompatível com o que se defende no texto do professor José Luiz Fiorin.

a) Todo o falante nativo de uma determinada língua tem competência linguística, portanto a norma padrão seria uma dentre as variedades da língua.

b) Visto que qualquer língua é essencialmente heterogênea, cabe à escola enfatizar o conhecimento das regras, a fim de que os falantes desenvolvam a competência discursiva.

c) A língua sofre a influência do contexto em que o falante está inserido, dessa forma ensino da língua não preconceituoso pressupõe reconhecer o fato de que as diferentes formas de falar constituem variedades linguísticas que não devem ser desprezadas.

d) A competência discursiva do aluno não pode ser medida pela variedade linguística por ele empregada.

e) O falante “poliglota” revela sua competência linguística uma vez que é capaz de distinguir diferentes variações em sua própria língua.

Questão 2. No trecho “quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português”). O autor faz referência a um tipo de variação linguística que se encontra na alternativa:

a)sociocultural

b) histórica

c)geográfica

d) coloquial

Questão 3. Considere o texto abaixo:

“Os linguistas sabem que não vale tudo, porque a língua, em todas as suas variantes, obedece a um conjunto de regras. Sabem, no entanto que esse conjunto de regras pode ser distinto de uma variante para a outra. Em segundo lugar, é preciso considerar que há formas linguísticas que podem ser usadas em determinadas situações de comunicação e não em outras e que há regras que são observadas por todos os falantes de uma dada língua e outras que não são gerais. (...)

Usar uma variante inadequada cria uma imagem inadequada do falante. “

(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico.” In O direito à fala. A questão do preconceito

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